O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sexta-feira, agosto 06, 2010

Sinais dos Tempos

Apesar de fazer muito tempo para outras pessoas que não viveram isso, para mim ainda valem as lembranças da época de meu casamento.
Até chegar aquela hora eu ralei (pasmem) na casa da noiva, de 19h às 22h e somente sábados e domingos.
Sair com ela só acompanhado de pai e de mãe...  Vocês estão rindo, né?
Só lá se vão uns trinta e tantos anos.
Lembro-me bem de meu irmão mais velho ter me falado " Compre uma escada, mano. É bem mais em conta e não tem aporrinhação"...  Agora já era.




Eu sou do tempo de que "O homem nasce, cresce, fica bobo e casa"... Mas também vivi e vi muitas transições e mudanças ao longo dessa bobice. As maiores foram das mulheres, claro.
Com ajuda dessas, bobo fica mais bobo e acaba "se enrolando" com as mesmas ditas cujas...  Ai, ai!!!
Assim, o bobo separa e sifo todo querendo viver algo mais intenso, mais interessante, mais novo, mais liberal... Ledo engano: é mais aporrinhação ainda. Diria que em dobro.

Mas lá que sejam os bobos iguais a mim. Afinal, temos o que contar.
Nem que sejam lamúrias e chororôs, mas temos...  kkkkkkk....    snif, snif...



Bem, esse post era para falar de uma descoberta que a minha noite de trabalho "produziu" nessa minha cachola solitária e misteriosa até mesmo para mim, que sou dono e mentor de tantas coisas que me passam noite a dentro enquanto labuto.
O dia dos pais está pertinho e com ele vem um grande e velho problema para o filho de seu Ademar: Que presente dar a ele?
Enquanto pensava nisso, lembrava que meu pai, nos últimos eventos assim que participou, foi vestido de qualquer jeito. Nem de perto lembrava aquele camarada sempre elogiado, sempre bem arrumado e até moderno que sempre foi.
Papai parece ter se despido de sua vaidade nestes anos. Logo ele que quando novo, não sentava em condução para não tirar o vinco das calças extremamente bem passadas e de tecidos que amarrotavam ainda.
Então me ocorreu que preciso saber se ele já se preparou para o casório de seu neto, em setembro.
Os armários dele sempre foram abarrotados de roupas, ternos, etc.
Sapatos haviam coleções.
Faz-se necessário que ele entre nos ditos cujos e busque alguma coisa que lhe seja conveniente, que ainda entre nele.
Do contrário, eu quero fazer com que ele vá comigo a uma loja qualquer para que eu compre um terno mais novo, moderno e atual para o evento. Esse seria meu presente do dia dos pais.

Ainda na madrugada, pensava em um argumento que convença o velho a deixar que lhe dê esse terno.
E me ocorreu que esse será o único dos netos que ele vai levar à igreja.


Como nos velhos tempos.


À tempo: Ontem, quando cheguei ao pátio do prédio para ir para ao trabalho, deparei-me com uma menina que havia me vendido uma rifa alguns meses atrás. Ao me ver (e essa foi a segunda vez) veio de lá um abraço como se velho conhecido fosse.
Não sabe ela o quanto aquele gesto me fez bem.
Não imagina o tamanho de minha carência por um abraço, um carinho... Muito mais de uma criatura como ela.
Para esse camarada, solitário à noite e durante os dias, foi algo novo, inesperado e muito gostoso.
Algo assim para fazer bem a alma, para encher o espírito de uma sensação de bem estar e pensar nisso até agora.

Nenhum comentário:

Piedade, Senhor!

 Não queria estar aqui escrevendo sobre isso. Confesso que estou bastante amuado, impressionado, sem esperanças, consternado e mais... É mui...