Cientistas belgas encontraram uma nova espécie de cupim na Guiana Francesa com uma característica curiosa e que, até hoje, nunca havia sido documentada.
À medida que envelhecem e se tornam menos capazes de cumprir as tarefas do dia a dia, os insetos desse grupo começam a armazenar cristais sólidos que produzem uma reação química quando misturados com outras secreções do animal.Roisin explica que ao romper partes de seu corpo, os cupins da espécie Neocapritermes taracua liberam substâncias tóxicas que são jogadas sobre os invasores, correndo seus corpos.
"As secreções tóxicos para a defesa são normalmente armazenados nas glândulas salivares, mas esta espécie transporta uma 'mochila' com dois tipos de cristais sólidos do lado de fora do corpo. Quando o cupim 'explode', os dois são misturados para produzir uma substância tóxica mais potente", afirmou Roisin.
Ainda não se sabe como esses cupins conseguem sintetizar os cristais. Também é desconhecido se outras espécies deste gênero desenvolveram um mecanismo semelhante.
"Há cerca de cinco ou seis espécies deste gênero, mas até agora encontramos a presença de cristais do lado de fora do corpo apenas da Neocapritermes taracua", disse Roisin.
O estudo foi publicado na Science americana.
Peixe adapta sua forma para atrair fêmea faminta
O macho de um pequeno peixe de água doce da espécie Corynopoma riisei seduz a fêmea com um ornamento parecido com comida que serve de chamariz. A fêmea reage mordendo o pedúnculo caudal – prolongamento do corpo do peixe com a extremidade mais larga – e ficando em uma posição que permite ao macho transferir o esperma. Pesquisadores agora descobriram que a forma do chamariz muda conforme o tipo de alimento disponível.
Cada dia mais há que se ter respeito a nossa verdadeira e bela mãe...