O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sexta-feira, julho 28, 2017

Legado de Pecados

Essa semana, em  meio a planos e ideias, tenho estado aos tapas e socos com uma gripe daquelas.
Ela luta forte e desleal e me pegou de jeito em menos de dois meses pela segunda vez... Bandida, cachorra, se aproveitou de meu cansaço de fim de semana tentando fazer meu empreendimento de venda seguir. Pelo menos ando com a mente ocupada e tenho recebido elogios, o que me deixa feliz.


É esse o legado da Dilma, do PT, da Petrobrás e dos ladrões de Brasília.
Não que seja melhor que alguém e estou, com certeza, como muitos tentando alguma coisa fazer : Sou químico, trabalhei por mais de 30 anos com CQ, especialização em cromatografia, ISO, farmacêutica, BPL, BPF, ambiental...

Mas ainda que fosse farta a matéria, o que me trouxe até o cantinho foi outro motivo... De quando me senti um canalha, cafajeste na vida.
Não sei se em delírios pela febre ou meus cotidianos delírios de lembranças senti na pela o arrepio daquele tempo passado. Anos longes se vão mas ainda sinto aquele gosto ruim, aquela agonia de quem não sabe onde se esconder em vergonha.
Eu ainda posso acrescentar que sinto culpa diante de Deus?

A coisa se deu em meio a minha fase de liberdade no casamento.
Aquela que eu podia aproveitar as noites depois do trabalho bebendo com os amigos... Supostamente, as vezes, claro.
Numa dessas noites, a presença de uma mulher diferente, bonita para meus padrões, me chamou atenção e me deu a chance de tentar fazer algo assim, diria sujo. Afinal, ali naquele ambiente estava a minha "namorada", discretamente falando.
O primeiro contato se deu em conversa normal mas que declarava meu interesse em olhares e observações aquela moça que me parecia muito sem jeito, deslocada em vergonha. Mais tarde eu entenderia e sentiria.

Dia seguinte fui buscar com a amiga dela que a havia levado até nosso ambiente, uma forma de me aproximar.
Ouvi dela que a menina havia sofrido muito e que eu não a machucasse, mas... Assim, dias depois estávamos conversando perto de sua casa, com seus filhos por perto, um casal.
Ali ela me pareceu mais a vontade, sorria e conversava confiante, alegre.
Ali fiquei sabendo que estava separada havia um bom tempo e fez meu interesse aumentar.
Mesmo com minha condição de vida, um pouquinho de insistência e coragem, consegui convencer a sair comigo. E sair, naqueles dias, para um cara casado e uma menina separada era sexo.

Nervosa mas confiando em mim, entramos num motel com a promessa de minha parte de que nada aconteceria. Eis a minha parte de canalhice que não perdoo...
Ela relutava consigo mesma desde o início do encontro mas queria.
Era como se nunca estivesse ido a um motel, como uma virgem em dúvida de seu futuro.
Eu sabia que seria somente aquela vez, que não poderia sustentar um "namoro" com ela, com sua situação, seu comportamento. Tudo indicava que iria querer atenção de compromisso sério, o que eu não podia dar. Então, forcei as coisas a acontecerem e foi estranho. Ela ficou estática, como se não estivesse ali...

Fomos para o banho e só então ela tirou a blusa revelando uma cicatriz de quem abriu o peito para o coração bater. Estávamos sem jeito um com o outro aquela altura. Eu, comecei a sentir a canalhice ir embora e a vergonha e o arrependimento pois ela não merecia.
Já não me lembro do que aconteceu depois, nos dias mais próximos e até esqueci...
Tempos depois, encontrei aquela amiga comum e fiquei sabendo por ela que a menina havia morrido...



A culpa, o arrependimento perante a Deus, me fazem pedir perdão até hoje.
Não sei o que pode ter havido com ela depois daquela noite. Se eu fui culpado em alguma coisa de sua vida frágil ter se esgotado assim.
Não podia pedir a amiga comum que me ajudasse. Estaria assumindo a culpa da morte.
Me senti o pior dos homens, um cafajeste, canalha e quem sabe imperdoável pelos meus atos egoístas.
Pensava naquelas crianças, lembrava de seu sorriso, sua calma, sua tremedeira de ansiedade naquele momento. De seu corpo, seu gosto. Me sentia culpado por algo maior do que poderia imaginar que estivesse acontecendo.

Eu nunca a esqueci.
Eu nunca me perdoei.
Eu fui canalha e me arrependi.
Eu faço as contas e incluo em meus pecados.
Eu espero que Deus me perdoe.

Não me lembro de haver contado isso a meu melhor amigo.
É meu pecado. Uma marca na minha alma.


sexta-feira, julho 07, 2017

JH & Meu Legado

Assistia ontem ao Jornal Hoje, na TV Globo e me dei conta, ao final do jornal televisivo de não ter visto uma só notícia que fosse de bom grado, otimista, leve... Na telinha, até a Sandra Annenberg teve seu momento de repúdio num pequeno comentário.


Foi da sujeira política nossa dos últimos dias até a prisão de estuprador de crianças, passando pela tristeza dos povos que fogem de guerras e não querem ser recebidos em outros países, das crianças atingidas por balas nas comunidades, flagrante de prefeito corrupto, e outras, outras, outras mais.
Nem a previsão do tempo se salvou. Triste. Muito triste!!!
Desmoralizante, desesperador, sem esperança.

Um pouco antes, eu havia pensado em mim, meus ancestrais e meu legado...
Meus avós se preocuparam em vestir e prover a comida de cada dia a meus pais.
Meus pais tomaram isso como base e se esmeraram pela educação minha e de meus irmãos.
Eu me esforcei para ter em casa cidadãos do bem, o caminho reto e mais, se possível, do que me foi dado.
Meus netos são cuidados de perto com a diferença da era digital... Mas eu pergunto: será que vai haver futuro, chance para eles???

Meus filhos

Minha mãe com toda sua imponência, simplicidade e passado dolorido que a faziam ser forte, nos dedicar sua vida e educar.
Minha mãe com 17 anos... Linda, né?

Meu avô Nicote...

Meu pai e meus irmãos
 
A família Xavier reunida na maior parte... Poucos ainda estão entre nós.
Eu, no caminho de vida final, agradeço a Deus por aqui ter chegado e choro muito por saber que se esgota o meu tempo, que não vou ver mais quem é meu...
Minhas lembranças remetem a meus entes queridos e seus ensinamentos, cada um a seu modo, que me deram o caminho do bem, me ensinaram a lutar e encorajaram a vida.
Davi, Matheus e Pedro, que ainda vai nascer, herdam um mundo louco com um clima louco e loucos no poder, o que é pior...
Meus avôs plantavam, colhiam, transformavam e comercializavam.
A Primeira Guerra Mundial não os afetou no longínquo vilarejo de Capivary.
Meus pais ajudaram meus avôs, estudaram pouco e, com o crescimento do país chegando aos vilarejos da época chamado de progresso, conseguiram mais na vida.
Passaram pela Segunda Guerra Mundial e por tantas outras coisas que revolucionaram as suas vidas que não atingiram a modernidade por nós vividas e dominadas pelos filhos e netos...
Eu cresci em meio a política que diziam ser ruim, induzida assim e chamada de Revolução Militar, Ditadura. Vi crises de petróleo e outras mas nada tão ruim quanto a isso que querem chamar de DEMOCRACIA por quem tanto esperei e julgava ser a vitória da esperança.

Davi, 5 anos.

Matheus, 3 anos.

Pedro ainda sendo gerado.


Eu pensava que havia visto coisas ruins.
Meus pais pensavam o mesmo.
Meus avôs? Acho que nem pensavam...

Meus netos, cuidados pelos meus filhos - o que me dá a sensação de esperança em boa índole, em cidadãos - é parte de meu legado... E dos meus pais, meus avôs.
Temo pelo mundo que vejo para eles.
Temo se vai haver alguma chance...




quarta-feira, julho 05, 2017

Lamento Muito.

É uma fase difícil, pessoalmente descrevendo.
Estive plenamente feliz, se bem me lembro, no acontecimento de meu aniversário, planejado e realizado em fevereiro pelos amigos da Escolinha (escolinhafutebolsociety.blogspot.com)... Afinal, 6.0 é para marcar mesmo quem só teve uma festa de aniversário e foi aos 6 anos.



Estou dolorido, sem expectativas, sem esperanças, decepcionado e muito preocupado com o futuro. Meu futuro.
Cativo a minha casa, meu canto, já me fazia e não quero mudar. Não há incentivo quando se vive o país que estamos vivendo, a violência que não para de crescer e toma conta de tudo nas ruas... Rezo a Deus e vou quando é preciso estar fora de casa. Só Ele é por nós nessa hora.



Muitas noites, já deitado e apesar dos remédios não consigo embalar um sono, pequeno que seja.
Muito pelo ostracismo diário, pelos pensamentos e lembranças e alguns planos que traço para tentar ajuda.
Lembro que preciso vir aqui e deitar letras em opiniões que tenho sobre essa cascata diária de assuntos pertinentes a políticos ladrões, quadrilhas de formação tão velhas como a máfia e a passividade do povo... As vezes - nesses últimos dias foi assim - me sinto perdido com tanta informação sórdida, tanta gente "nobre" envolvida, tanta delação, hilação, operação etc...


Não sei mais quem está preso, em casa ou na cadeia, quem está delatando quem, quem está sofrendo alguma coisa e penso que nada vai mudar. Afinal, é Brasil!!! "Isto não é um país sério..."


De Gaulle disse.

A "farra do boi" começou no "petróleo que era nosso" e a lava-jato está quase sem água de tanta sujeira para lavar... Sei lá. Estou perdido em meio a tanta miséria absurda que levaram a esse povo que nem sei mais. Seria uma Hidra onde se precisa cortar cabeças mas não se pode abrir os olhos?


Justo Veríssimo e Odorico Paraguaçu eram o retrato da aberração que corria solta e a política futurista verdadeira. Nós, o povo, sorríamos inocentes as verdades de Chico Anísio e Paulo Gracindo...
 


Nos últimos dias tenho estado sem saber o que fazer com meus dias, minhas horas.
Tenho planejado tentando dormir e quando acordo não sei mais o que fazer e falta coragem para até sentar aqui e escrever.
Sensível demais, choro por qualquer coisa que vejo e me toca na TV e com frequência menor, desabo em prantos baixinho de lamentos que não adianta enumerar.



Sinto falta.
Sinto saudade.
Sinto muito aqueles que me tentam animar à vida com palavras, frases ou GIF's lindinhas.

Desacredito no sabor de viver... Não sou boa companhia.




Sonho Sonhado

  " Esse sonho vem com o intuito de conselho, para deixar de lado toda amargura e tristeza que você sente por conta de diversas situaçõ...