Essa semana, em meio a planos e ideias, tenho estado aos tapas e socos com uma gripe daquelas.
Ela luta forte e desleal e me pegou de jeito em menos de dois meses pela segunda vez... Bandida, cachorra, se aproveitou de meu cansaço de fim de semana tentando fazer meu empreendimento de venda seguir. Pelo menos ando com a mente ocupada e tenho recebido elogios, o que me deixa feliz.
É esse o legado da Dilma, do PT, da Petrobrás e dos ladrões de Brasília.
Não que seja melhor que alguém e estou, com certeza, como muitos tentando alguma coisa fazer : Sou químico, trabalhei por mais de 30 anos com CQ, especialização em cromatografia, ISO, farmacêutica, BPL, BPF, ambiental...
Mas ainda que fosse farta a matéria, o que me trouxe até o cantinho foi outro motivo... De quando me senti um canalha, cafajeste na vida.
Não sei se em delírios pela febre ou meus cotidianos delírios de lembranças senti na pela o arrepio daquele tempo passado. Anos longes se vão mas ainda sinto aquele gosto ruim, aquela agonia de quem não sabe onde se esconder em vergonha.
Eu ainda posso acrescentar que sinto culpa diante de Deus?
A coisa se deu em meio a minha fase de liberdade no casamento.
Aquela que eu podia aproveitar as noites depois do trabalho bebendo com os amigos... Supostamente, as vezes, claro.
Numa dessas noites, a presença de uma mulher diferente, bonita para meus padrões, me chamou atenção e me deu a chance de tentar fazer algo assim, diria sujo. Afinal, ali naquele ambiente estava a minha "namorada", discretamente falando.
O primeiro contato se deu em conversa normal mas que declarava meu interesse em olhares e observações aquela moça que me parecia muito sem jeito, deslocada em vergonha. Mais tarde eu entenderia e sentiria.
Dia seguinte fui buscar com a amiga dela que a havia levado até nosso ambiente, uma forma de me aproximar.
Ouvi dela que a menina havia sofrido muito e que eu não a machucasse, mas... Assim, dias depois estávamos conversando perto de sua casa, com seus filhos por perto, um casal.
Ali ela me pareceu mais a vontade, sorria e conversava confiante, alegre.
Ali fiquei sabendo que estava separada havia um bom tempo e fez meu interesse aumentar.
Mesmo com minha condição de vida, um pouquinho de insistência e coragem, consegui convencer a sair comigo. E sair, naqueles dias, para um cara casado e uma menina separada era sexo.
Nervosa mas confiando em mim, entramos num motel com a promessa de minha parte de que nada aconteceria. Eis a minha parte de canalhice que não perdoo...
Ela relutava consigo mesma desde o início do encontro mas queria.
Era como se nunca estivesse ido a um motel, como uma virgem em dúvida de seu futuro.
Eu sabia que seria somente aquela vez, que não poderia sustentar um "namoro" com ela, com sua situação, seu comportamento. Tudo indicava que iria querer atenção de compromisso sério, o que eu não podia dar. Então, forcei as coisas a acontecerem e foi estranho. Ela ficou estática, como se não estivesse ali...
Fomos para o banho e só então ela tirou a blusa revelando uma cicatriz de quem abriu o peito para o coração bater. Estávamos sem jeito um com o outro aquela altura. Eu, comecei a sentir a canalhice ir embora e a vergonha e o arrependimento pois ela não merecia.
Já não me lembro do que aconteceu depois, nos dias mais próximos e até esqueci...
Tempos depois, encontrei aquela amiga comum e fiquei sabendo por ela que a menina havia morrido...
A culpa, o arrependimento perante a Deus, me fazem pedir perdão até hoje.
Não sei o que pode ter havido com ela depois daquela noite. Se eu fui culpado em alguma coisa de sua vida frágil ter se esgotado assim.
Não podia pedir a amiga comum que me ajudasse. Estaria assumindo a culpa da morte.
Me senti o pior dos homens, um cafajeste, canalha e quem sabe imperdoável pelos meus atos egoístas.
Pensava naquelas crianças, lembrava de seu sorriso, sua calma, sua tremedeira de ansiedade naquele momento. De seu corpo, seu gosto. Me sentia culpado por algo maior do que poderia imaginar que estivesse acontecendo.
Eu nunca a esqueci.
Eu nunca me perdoei.
Eu fui canalha e me arrependi.
Eu faço as contas e incluo em meus pecados.
Eu espero que Deus me perdoe.
Não me lembro de haver contado isso a meu melhor amigo.
É meu pecado. Uma marca na minha alma.
Ser... Somente ser o que se é. A vida... Ah, a vida! Se soubéssemos o que ela é, o que nos reserva. "Um ser apenas", foi meu título em outra hospedagem. O mundo gira e a vida acompanha esse girar. Hoje somos e estamos onde amanhã poderemos voltar... (Dez, 25 - 2006)
O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano
Sem Nação
Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder.
A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam.
Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir.
AQUI JAZ BRASIL.
sexta-feira, julho 28, 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É Sobre... Perdoar & Esquecer
"Perdoar" significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...

-
A pergunta ao Google foi sobre existir eutanásia no Brasil... Não, a eutanásia não é permitida no Brasil: A eutanásia é considerada crime ...
-
Então estou mais uma vez aqui. Cheguei a fazer dois rascunhos nesses últimos dias mas não completei o que queria escrever e deixei passar....
Nenhum comentário:
Postar um comentário