O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

segunda-feira, dezembro 31, 2007

Um dia...



Pai nosso que estais no céu


Santificado seja Vosso nome...



Não poderia deixar passar em branco esse último dia do ano, mas só para agradecer ao Pai por tudo que me deu neste ano que finda.


Tenho muito e Ele é sabedor e mantenedor.


De vez quando, uns "puxõezinhos de orelha", que sabe-se lá porque mas, que faz parte desse aprendizado chamado "vida".




Poderia estar aqui fazendo um balanço de vida em 2007.


Poderia pedir muitas coisas para 2008.


Um é reflexo de muitos que passaram e o outro será mais uma chance para cumprir o que nos foi determinado por Ele.



Entendo que a Paz, "objeto de desejo" nos dias atuais, tem que ser buscada sem tréguas.


É preciso muita nesse nosso conviver pelo mundo, em tudo que vivemos, vimos, soubemos...



Venha a nós o Vosso Reino


Assim na Terra como no céu



Entendo que a Terra, castigada pelo homem, desenvolve suas novas "formas" em suas mudanças globais e "reage às agressões", comandada pela mãe Natureza que o homem deve temer. Apesar de tão bondosa, perfeita, dela abusamos e, devemos ser repreendidos.


Já não consigo ver mais nenhuma notícia que mostre o fogo destruindo matas, devastando tudo vivo. Parece um prenúncio de fim de tudo... de todos...



O pão nosso de cada dia


Nos dai hoje (e sempre...)



Em 50 anos que passo por aqui, abençoados em Suas graças, diria não ser digno de sua honra.


Pecador até em sonhos, infiel em alguns mandamentos, sigo por sua bondade e compreensão os caminhos que percorro dia após dia. E tenho muito.



Perdoai as nossas ofensas


Assim como perdoamos

Gostaria muito de mudar o mundo, as pessoas que nele habitam principalmente...



E não nos deixeis cair em tentação


Amém.


segunda-feira, dezembro 17, 2007

O tempo que passa

Estou bem relapso com esse meu cantinho aqui.
Mas não tenho tido muita inspiração que me tragam a escrever alguma coisa.
Quando comecei, em outro site até, buscava aliviar minhas pressões da maneira que sempre fiz: escrevendo. A diferença é que fazia em qualquer lugar, qualquer papel que sempre dispensava ao lixo depois.
Manias...

Nesses últimos dias porém, com alguns acontecimentos e outros impedimentos em meu dia-a-dia que os tornaram diferentes, só imaginei, em alguns momentos, alguns temas para aqui escrever.
Pensei em "como o tempo passou" (estamos no fim de mais ano) , em Gláucia - colega de trabalho com quem rolou algo simples e inusitado - na Vitorinha e naquela "moça" mãe dela, e em outras idéias que me passaram e não tive coragem de desenvolver por aqui.

Não sei bem ainda por qual razão escrevo agora.
Hoje, convidado pelo Carlos, deveria ir a Sampa e confraternizar com ele e com todos da Intecrom, mas, com o compromisso assumido aqui onde estou, preferi não me causar problemas e tentar cumprir a vontade de quem me recrutou. Porém, saber que aqui estou e nada vou fazer além de ver o tempo passar...
Estamos em uma entidade pública de ensino federal, onde há um recesso normal nessas épocas. Só agora é que meu grupo resolveu trabalhar? Só agora precisam de mim?

Acho que encontrei a razão pela qual escrevo.

E pensar que já tive empregos, com compromissos e organização, que eu gostava muito de fazer, que não me importava com feriados, datas cívicas, natal e carnaval...

O tempo passou mesmo.
Me sinto meio "besta", meio lógico, meio tonto. Meio tudo, não completo.
Isso talvez seja complicador: ser meio tudo.

Sonhos, esperanças e até vontade em demasia de vez em quando fazem parte de mim nesses dias (que somam anos) de vida.

Há também a espera de que "portas se abrirão" e de "que tudo vai dar certo".
Nada tenho a reclamar senão de mim mesmo.
Sou bem provido por Deus em suas graças.

O tempo passou mesmo... começo a sentir a "ranzinzisse" chegar perto de mim em alguns casos e penso que devo tomar decisões. Como das últimas vezes, por não querer "incomodar", que segui meu próprio caminho, abdiquei do pouco que tinha, deixei para trás sentimentos e medos de futuro.
Troquei frustrações e aqui estou.
Na verdade, depois de minha mãe, da Getec, daquela moça, da minha gerente Shirley, perdi o medo de perder. Estou falando sobre deixar essa única fonte renda que hoje tenho.

Novas perspectivas já fazem parte de meus dias atuais.
Desafios que preciso encontrar.
Alguns planos e o carinho de todos os meus.
De que mais posso precisar?


terça-feira, dezembro 11, 2007

Chefinho

Recebi agora mesmo uma mensagem do Carlos.
Nesta, ele conta de sua cirurgia:
"Amigo, naquela 6ª. feira, não sei se você soube, mas fui internado em caráter de urgência, pois meu apêndice tinha estourado na 4ª.feira (dia da dor) e estava sulfurado, gangrenado, necrosado entre outras complicações."

Já em casa, se recuperando como deve, espero, ele me falou sobre o que escrevi nesse meu cantinho, com muito apreço.
Fico contente que tenha gostado, mas, meu caro, não escrevi nada que não fosse verdade e que eu não tenha vivido ou sabido nesses nossos tempos.

Como já disse, vencedor como é, vai passar logo, logo por essa também. Afinal, a "enfermeira" Andréa e suas "auxiliares" Camilla e Bianka devem estar cuidando bem desse carinha "brabo" de trabalho, que já quer voltar a ativa.

Fique quietinho aí Carlão. O pior já passou.
Você não quer que puxem as tuas orelhas, quer?

domingo, dezembro 02, 2007

Novas Perspectivas

Eu conheci o Carlos Teruya em meados dos anos 80, quando ainda era funcionário de uma empresa pela qual trabalhei 21 anos.
Carlos também era funcionário de uma empresa que prestava assistência técnica para equipamentos em nosso laboratório. Um serviço especializado, em cromatógrafos, que, por ser a fabricante única em território nacional, a tal empresa gozava de prestígio e de situação no mercado com exclusividade. A demora era grande quando se necessitava deles.

O nosso primeiro contato não foi muito bom. Achei o cara muito novo e pedante, além de ser "paulista". Explico: ele já chegava "agredindo" para não dar chances.
Mais tarde, quando já havíamos feito uma amizade, ele mostrou porque.
A sua carreira foi meteórica naquela empresa. Do silk screen dos equipamentos a um bom carro e viagens por esse Brasil afora (e adentro), ele começava a sentir a falta de casa por ficar na estrada muito tempo, atendendo a clientes nos mais variados lugares e isso "stressava" e acabava com a simpatia e boa vontade de qualquer um. Eles eram exclusivos e isso também contribuia de certa maneira. Carioca (para ele e para muitos, todos que são desse Estado do Rio, são cariocas) eram gozadores e ele se "defendia" antes que fosse alvo dessas gozações.

Um tempo depois, recebi o Carlos em meu laboratório. Já era o responsável pelo serviço de cromatografia da fábrica inteira e o Carlos já era a Intecrom, empresa que montou junto com sua irmã Cristina e que, com muito de seu trabalho, viria a fazer frente a antiga pela qual atuava.


Eu sai da empresa que trabalhava em 99 e perdi o contato com o Carlos em função dos percauços dessa vida. Há pouco tempo, num desses relances ao acaso na net, encontrei a Intecrom e consequentemente o Carlos me reencontrou.

A um convite seu, estive em São Paulo para para ver a nova fase de sua vida e claro, a sua "nova" Intecrom, sua família, um novo cara. O tempo faz coisas com a gente, não é??!!!

Mesmo sabedor de sua verdadeira paixão por crianças, fiquei extasiado em vê-lo de terno e gravata, bem cedinho na porta de uma creche, com aquela coisinha pequena no colo a ser entregue. O carinho e o cuidado com a pequenina Bianka, de 1 aninho, refletem o pai da Camilla, de 6 anos. A imagem ainda é a mesma, mas o cara amadureceu e eu fiquei e estou feliz por tudo que vi.

A Intecrom ainda é o Carlos, mas ele a divide com mais 11 pessoas que o ajudam a gerir negócios. Negócios que ele mesmo conseguiu diversificar com sua experiência de longos anos.

Hoje, o cara já não vai a "campo" e comanda de sua base, perto de sua família (inclusive sua bela irmã Cristina) uma equipe de competentes colaboradores. E digo isso porque a Intecrom para mim é o Carlos. Sempre foi. Não faz muito tempo que o via atender telefones, vender, comprar, negociar de todas as formas e cumprir a agenda de técnico que vai até o cliente.

Eu vi aquele moço, entre um tempinho e outro, em meio a um sem número de equipamentos velhos, sem uso, sonhar com o seu próprio. Ele se sentia capaz para fazer isso.

Pois bem. O que vocês vêm aí embaixo é o "filho" mais novo, chamado G8000 sendo montado em instalações próprias, que lhe rendeu um prêmio de design em 2005, por uma revista especialiazada.





A Intecrom agora é também Usacrom, Quimicom, Novacrom, enfim, um pool de empresas em uma só, para servir de forma abrangente a quem trabalha e necessita de cromatografia. Ela vende "soluções em cromatografia".


As instalações de cursos voltados a prática da técnica.

Enfim, o Carlos, como sempre foi, é um vencedor de muitas batalhas e eu sempre o admirei por sua garra e inteligência. Acessorado por sua irmã, pelo Fernando e com colaboradores como os que lá convivi, ele ainda tem muita coisa boa para ver chegar.

Nessa última sexta-feira, eu o vi chegar a sua Intecrom por volta das 7h. Vestido com a elegância do dia-a-dia, ele escondia um cinto por debaixo das suas calças, que apertava a região abdominal para que pudesse sentir menos a dor que o incomodava desde quarta-feira.

Por volta das 18h, ao sair do curso que participei com o professor Fernando, soubemos que ele já estava no hospital para mais uma série de exames. À noite, conforme me falou ontem por telefone, passou por uma cirurgia de vesícula e se recupera bem.

Ele tem planos para esse camaradinha aqui. E são planos grandes, como tudo que pensa, como empresário que quer, que deseja, que tem garra, que saiu lá de baixo com todos e tudo que teve enfrentar.

Eu estou feliz por ele e mais ainda por uma chance. E vindo de um lutador como o cara, o desafio é maior, sei. Mas também é força e inspiração e eu preciso desse apoio, dessas oportunidades de aprender. O Carlos, a Cris o Fernando e eu temos cada um de nós uma história diferente a contar de vida. Assim como qualquer ser humano, podemos sonhar e tentar sermos melhores.

Aprendermos com a vida e com bons exemplos dela é necessário. Eu tenho agora muitos exemplos e uma nova parte de experiências a viver.


Sonho Sonhado

  " Esse sonho vem com o intuito de conselho, para deixar de lado toda amargura e tristeza que você sente por conta de diversas situaçõ...