O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

segunda-feira, dezembro 31, 2007

Um dia...



Pai nosso que estais no céu


Santificado seja Vosso nome...



Não poderia deixar passar em branco esse último dia do ano, mas só para agradecer ao Pai por tudo que me deu neste ano que finda.


Tenho muito e Ele é sabedor e mantenedor.


De vez quando, uns "puxõezinhos de orelha", que sabe-se lá porque mas, que faz parte desse aprendizado chamado "vida".




Poderia estar aqui fazendo um balanço de vida em 2007.


Poderia pedir muitas coisas para 2008.


Um é reflexo de muitos que passaram e o outro será mais uma chance para cumprir o que nos foi determinado por Ele.



Entendo que a Paz, "objeto de desejo" nos dias atuais, tem que ser buscada sem tréguas.


É preciso muita nesse nosso conviver pelo mundo, em tudo que vivemos, vimos, soubemos...



Venha a nós o Vosso Reino


Assim na Terra como no céu



Entendo que a Terra, castigada pelo homem, desenvolve suas novas "formas" em suas mudanças globais e "reage às agressões", comandada pela mãe Natureza que o homem deve temer. Apesar de tão bondosa, perfeita, dela abusamos e, devemos ser repreendidos.


Já não consigo ver mais nenhuma notícia que mostre o fogo destruindo matas, devastando tudo vivo. Parece um prenúncio de fim de tudo... de todos...



O pão nosso de cada dia


Nos dai hoje (e sempre...)



Em 50 anos que passo por aqui, abençoados em Suas graças, diria não ser digno de sua honra.


Pecador até em sonhos, infiel em alguns mandamentos, sigo por sua bondade e compreensão os caminhos que percorro dia após dia. E tenho muito.



Perdoai as nossas ofensas


Assim como perdoamos

Gostaria muito de mudar o mundo, as pessoas que nele habitam principalmente...



E não nos deixeis cair em tentação


Amém.


segunda-feira, dezembro 17, 2007

O tempo que passa

Estou bem relapso com esse meu cantinho aqui.
Mas não tenho tido muita inspiração que me tragam a escrever alguma coisa.
Quando comecei, em outro site até, buscava aliviar minhas pressões da maneira que sempre fiz: escrevendo. A diferença é que fazia em qualquer lugar, qualquer papel que sempre dispensava ao lixo depois.
Manias...

Nesses últimos dias porém, com alguns acontecimentos e outros impedimentos em meu dia-a-dia que os tornaram diferentes, só imaginei, em alguns momentos, alguns temas para aqui escrever.
Pensei em "como o tempo passou" (estamos no fim de mais ano) , em Gláucia - colega de trabalho com quem rolou algo simples e inusitado - na Vitorinha e naquela "moça" mãe dela, e em outras idéias que me passaram e não tive coragem de desenvolver por aqui.

Não sei bem ainda por qual razão escrevo agora.
Hoje, convidado pelo Carlos, deveria ir a Sampa e confraternizar com ele e com todos da Intecrom, mas, com o compromisso assumido aqui onde estou, preferi não me causar problemas e tentar cumprir a vontade de quem me recrutou. Porém, saber que aqui estou e nada vou fazer além de ver o tempo passar...
Estamos em uma entidade pública de ensino federal, onde há um recesso normal nessas épocas. Só agora é que meu grupo resolveu trabalhar? Só agora precisam de mim?

Acho que encontrei a razão pela qual escrevo.

E pensar que já tive empregos, com compromissos e organização, que eu gostava muito de fazer, que não me importava com feriados, datas cívicas, natal e carnaval...

O tempo passou mesmo.
Me sinto meio "besta", meio lógico, meio tonto. Meio tudo, não completo.
Isso talvez seja complicador: ser meio tudo.

Sonhos, esperanças e até vontade em demasia de vez em quando fazem parte de mim nesses dias (que somam anos) de vida.

Há também a espera de que "portas se abrirão" e de "que tudo vai dar certo".
Nada tenho a reclamar senão de mim mesmo.
Sou bem provido por Deus em suas graças.

O tempo passou mesmo... começo a sentir a "ranzinzisse" chegar perto de mim em alguns casos e penso que devo tomar decisões. Como das últimas vezes, por não querer "incomodar", que segui meu próprio caminho, abdiquei do pouco que tinha, deixei para trás sentimentos e medos de futuro.
Troquei frustrações e aqui estou.
Na verdade, depois de minha mãe, da Getec, daquela moça, da minha gerente Shirley, perdi o medo de perder. Estou falando sobre deixar essa única fonte renda que hoje tenho.

Novas perspectivas já fazem parte de meus dias atuais.
Desafios que preciso encontrar.
Alguns planos e o carinho de todos os meus.
De que mais posso precisar?


terça-feira, dezembro 11, 2007

Chefinho

Recebi agora mesmo uma mensagem do Carlos.
Nesta, ele conta de sua cirurgia:
"Amigo, naquela 6ª. feira, não sei se você soube, mas fui internado em caráter de urgência, pois meu apêndice tinha estourado na 4ª.feira (dia da dor) e estava sulfurado, gangrenado, necrosado entre outras complicações."

Já em casa, se recuperando como deve, espero, ele me falou sobre o que escrevi nesse meu cantinho, com muito apreço.
Fico contente que tenha gostado, mas, meu caro, não escrevi nada que não fosse verdade e que eu não tenha vivido ou sabido nesses nossos tempos.

Como já disse, vencedor como é, vai passar logo, logo por essa também. Afinal, a "enfermeira" Andréa e suas "auxiliares" Camilla e Bianka devem estar cuidando bem desse carinha "brabo" de trabalho, que já quer voltar a ativa.

Fique quietinho aí Carlão. O pior já passou.
Você não quer que puxem as tuas orelhas, quer?

domingo, dezembro 02, 2007

Novas Perspectivas

Eu conheci o Carlos Teruya em meados dos anos 80, quando ainda era funcionário de uma empresa pela qual trabalhei 21 anos.
Carlos também era funcionário de uma empresa que prestava assistência técnica para equipamentos em nosso laboratório. Um serviço especializado, em cromatógrafos, que, por ser a fabricante única em território nacional, a tal empresa gozava de prestígio e de situação no mercado com exclusividade. A demora era grande quando se necessitava deles.

O nosso primeiro contato não foi muito bom. Achei o cara muito novo e pedante, além de ser "paulista". Explico: ele já chegava "agredindo" para não dar chances.
Mais tarde, quando já havíamos feito uma amizade, ele mostrou porque.
A sua carreira foi meteórica naquela empresa. Do silk screen dos equipamentos a um bom carro e viagens por esse Brasil afora (e adentro), ele começava a sentir a falta de casa por ficar na estrada muito tempo, atendendo a clientes nos mais variados lugares e isso "stressava" e acabava com a simpatia e boa vontade de qualquer um. Eles eram exclusivos e isso também contribuia de certa maneira. Carioca (para ele e para muitos, todos que são desse Estado do Rio, são cariocas) eram gozadores e ele se "defendia" antes que fosse alvo dessas gozações.

Um tempo depois, recebi o Carlos em meu laboratório. Já era o responsável pelo serviço de cromatografia da fábrica inteira e o Carlos já era a Intecrom, empresa que montou junto com sua irmã Cristina e que, com muito de seu trabalho, viria a fazer frente a antiga pela qual atuava.


Eu sai da empresa que trabalhava em 99 e perdi o contato com o Carlos em função dos percauços dessa vida. Há pouco tempo, num desses relances ao acaso na net, encontrei a Intecrom e consequentemente o Carlos me reencontrou.

A um convite seu, estive em São Paulo para para ver a nova fase de sua vida e claro, a sua "nova" Intecrom, sua família, um novo cara. O tempo faz coisas com a gente, não é??!!!

Mesmo sabedor de sua verdadeira paixão por crianças, fiquei extasiado em vê-lo de terno e gravata, bem cedinho na porta de uma creche, com aquela coisinha pequena no colo a ser entregue. O carinho e o cuidado com a pequenina Bianka, de 1 aninho, refletem o pai da Camilla, de 6 anos. A imagem ainda é a mesma, mas o cara amadureceu e eu fiquei e estou feliz por tudo que vi.

A Intecrom ainda é o Carlos, mas ele a divide com mais 11 pessoas que o ajudam a gerir negócios. Negócios que ele mesmo conseguiu diversificar com sua experiência de longos anos.

Hoje, o cara já não vai a "campo" e comanda de sua base, perto de sua família (inclusive sua bela irmã Cristina) uma equipe de competentes colaboradores. E digo isso porque a Intecrom para mim é o Carlos. Sempre foi. Não faz muito tempo que o via atender telefones, vender, comprar, negociar de todas as formas e cumprir a agenda de técnico que vai até o cliente.

Eu vi aquele moço, entre um tempinho e outro, em meio a um sem número de equipamentos velhos, sem uso, sonhar com o seu próprio. Ele se sentia capaz para fazer isso.

Pois bem. O que vocês vêm aí embaixo é o "filho" mais novo, chamado G8000 sendo montado em instalações próprias, que lhe rendeu um prêmio de design em 2005, por uma revista especialiazada.





A Intecrom agora é também Usacrom, Quimicom, Novacrom, enfim, um pool de empresas em uma só, para servir de forma abrangente a quem trabalha e necessita de cromatografia. Ela vende "soluções em cromatografia".


As instalações de cursos voltados a prática da técnica.

Enfim, o Carlos, como sempre foi, é um vencedor de muitas batalhas e eu sempre o admirei por sua garra e inteligência. Acessorado por sua irmã, pelo Fernando e com colaboradores como os que lá convivi, ele ainda tem muita coisa boa para ver chegar.

Nessa última sexta-feira, eu o vi chegar a sua Intecrom por volta das 7h. Vestido com a elegância do dia-a-dia, ele escondia um cinto por debaixo das suas calças, que apertava a região abdominal para que pudesse sentir menos a dor que o incomodava desde quarta-feira.

Por volta das 18h, ao sair do curso que participei com o professor Fernando, soubemos que ele já estava no hospital para mais uma série de exames. À noite, conforme me falou ontem por telefone, passou por uma cirurgia de vesícula e se recupera bem.

Ele tem planos para esse camaradinha aqui. E são planos grandes, como tudo que pensa, como empresário que quer, que deseja, que tem garra, que saiu lá de baixo com todos e tudo que teve enfrentar.

Eu estou feliz por ele e mais ainda por uma chance. E vindo de um lutador como o cara, o desafio é maior, sei. Mas também é força e inspiração e eu preciso desse apoio, dessas oportunidades de aprender. O Carlos, a Cris o Fernando e eu temos cada um de nós uma história diferente a contar de vida. Assim como qualquer ser humano, podemos sonhar e tentar sermos melhores.

Aprendermos com a vida e com bons exemplos dela é necessário. Eu tenho agora muitos exemplos e uma nova parte de experiências a viver.


quinta-feira, novembro 22, 2007

Um craque de bola, amigo


Em meu passado, que considero recente pelas lembranças que tenho, jogava bola na pracinha da cidade de meus antepassados, Silva Jardim - RJ, com coleguinhas de infância.
Jairinho e Jorginho eram craques e se juntavam com Roberto (Papa), Reizinho e outros mais.
Eu era só parte das boas risadas que eles davam a cada jogada de efeito. Lençóis múltiplos, canetas e etc que faziam principalmente Jairinho rolar de tanto rir.

Na chuva então... era um prato para muitas gargalhadas espalhafatosas que só Jairinho mesmo.
O tempo passou e eu aprendi a ver esses colegas nos times da cidade, brilharem e encantarem com seu magnífico show de bola. O União Futebol Clube, que meu pai ajudou a fundar, via então sua melhor geração de jogadores.

Não demorou muito para que alguém os fizessem sair e tentar um grande clube no Rio.
Dono de um alambique em Silva jardim, um dirigente do Bangu AC levou os dois para morarem na concentração do clube, em Bangu, no Rio.

Um só campeonato Carioca bastou para que a estrela de Jorginho fosse mostrada ao mundo da bola. Ele se tornara Jorge Mendonça. Foi transferido para o Náutico no Recife, depois Palmeiras e seleção brasileira, aquela de 78 na Argentina.



Na foto acima, com meu filho Victor, no campo do velho União em Silva Jardim, por ocasião de uma festa onde o grande homenageado era ele mesmo e todo passado do clube. Ao fundo, na porta do vestiário, Reizinho. Nessa festa, já sentia-se que algo estava errado com aquele monstro de sujeito bom, que já havia parado a carreira na Ponte Preta. Seu coração já não o ajudava com tantas lembranças e perdas.








O Victor devia estar com 13 anos. Viu de perto sua grande humildade, valor maior, e seu carater de gente do interior, de tanto carinho por todos. Uma figura exemplar, um amigo maior, um cara gente a toda prova. Jorginho sempre tinha uma palavra para confortar e alegrar a quem dele se aproximava.

Há poucos anos, "ele partiu para o andar de cima". Deixou-nos órfãos a todos.



Todos que o conheceram, conviveram com ele sabe a grande perda. Uma cidade, um clube, muitos admiradores, como eu.

O cara foi muito cedo. Antes mesmo de colher o que plantou, sua fama e sua simplicidade se misturaram e o fizeram perder tudo que havia juntado. Dinheiro, carreira, família, fama. Ele já não acreditava que tinha sido ele mesmo, que era quem era. O coração e a mente não andavam mais juntos.

Ele nos deixou e nós nada pudemos fazer por ele. Nem mesmo aqueles que estavam perto. Vivia em Campinas nos seus dias finais. A Ponte o ajudava.


Jorginho foi para mim não só o grande craque que assistia ao vivo na tv, pela seleção, Palmeiras, etc. Era o grande cara que aprendi a admirar pelo seu jeito simples e bonito de ser, desde criança.

Tenho orgulho de ter passado em sua vida, ser considerado sempre, ter seu carinho de amigo.

Grande craque... meu amigo e admirável ser humano.


Jairinho e seu sorriso. Meu primo passa atrás de uniforme.




Meu irmão Sidy entre Jorginho e Jairinho, agachados. Seguem Papa e Reizinho. Que ataque!

O União em um jogo memorável. O nego bom estava começando ainda no BAC.







quarta-feira, novembro 07, 2007

Devaneios

Ela chegou perto de mim como se de surpresa. Tomou o meu caminho e se pôs em minha frente.
"_ Porque você não quer mais falar comigo?" Foi direta.
Sem que nada respondesse, ela continuou: "_ Eu sei que você não mais quer me ver e outras coisas mais".
Olhando para ela, aquele rosto lindo como sempre, estava começando a ser molhado com algumas poucas lágrimas.
Meu primeiro movimento e reação foi tentar secar aquelas lágrimas. Depois falei:
"_ Em todos os dias que fiquei longe de você, todos, sempre a vi sorrindo, feliz em meus sonhos. Agora que está aqui, na minha frente, não gostaria ter que falar sobre isso. Foi passado."
Depois de acariciar aquele rosto um pouco mais, sentir a sua pele mais uma vez, eu falei então:
"_ E a Victória? Mãe, Pai, minha "Lady", Márcia... ?"
"_ A cachorra da Victória anda muito rebelde, malcriada pra cacete. Coisa do pai dela."
Eu poderia lembrá-la das vezes que conversamos sobre filhos e de como eu pensava que ela deveria criar a pequena Victória como uma amiga acima de tudo, mas, como era "coisa do pai dela"...
Ainda penso que uma menina pode e deve ter com sua mãe o diálogo aberto e franco entre duas mulheres. A Victória viveu dias difíceis com a mãe que fiquei sabendo, mas não era mais meu direito ou dever cobrar alguma coisa, pensava enquanto ela falava sobre o resto das pessoas que havia eu indagado sobre.
"_ E você? " Quis saber ela.
"_ Sofro de um mal que não consigo curar: saudades. Mas, no geral, tenho estado bem comigo mesmo, procurando ter paz, seguindo os caminhos que se apresentam. Faz tanto tempo que sofro do mal que lhe falei que acabei aprendendo a conviver com ela."
"_ Você voltou para casa da D. Leila, não foi? Como está ela e seus filhos?"
" _ Todos estão muito bem. A Leila é só trabalho, os meninos ainda me dão o que fazer, mas estamos unidos para seguir em frente. Dou Graças por ter minhas portas abertas e pelo apoio que me dão."
"_ Vamos sair? Preciso te ver mais."
"_ Não penso que faríamos bem a nós mesmos. Apesar de saber o quanto você me faz bem nos momentos que certamente irão rolar, acho que devemos respeitar os corações alheios e aos nossos. Você sabe que tudo acaba em mágoas depois. Melhor que não."
" _ Posso pelo menos te ver então?"
" _ Quando quiser. Sabe onde me encontrar e eu sei de suas capacidades. Por favor, me avise quando assim o quiser."

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Ao descer do ônibus que em meio a um trânsito complicado me levou ao destino, eu sorria.
Estava feliz em passar alguns momentos agradáveis com ela.
A minha viagem mental tornou a de ônibus rápida, naquele momento.
Sonhar, mesmo que acordado, ainda não custa nada...

quinta-feira, novembro 01, 2007

Sem notícias

Ainda continuo sem notícias de você minha linda...

Estive em Sampa nesta terça-feira e pensei em você.
Fui a pedido de um conhecido de longas datas para checar com ele em sua empresa a possibilidade de um trabalho.
O convite me foi feito e, entre outras coisas, vou precisar morar em Sampa (creio que pelo menos por uns meses...). Se bem que lá pelas bandas de Interlagos, acho que já não é mais Sampa e sim SP.

Eu devo contar que fiz uma maratona de metrô e trem?
Foram 2 de um e 3 de outro para o destino (rsrsrsrr....) e só uma passagem, o que me deixou entusiasmado. Pelo menos nesse ponto o povo tem uma pequena vantagem, creio.

Não se aborreçam aqueles que não pensam assim como eu, mas: SÃO PAULO É OUTRO PAÍS!
Eu penso desse modo desde que conheci pela primeira vez, levado por meu irmão mais velho, nos tempos em que "Única" ainda fazia a linha Rio-SP , ou seja: há muito tempo mesmo...

De qualquer forma, queria muito que você me desse um sinal de novo, um recadinho, um oi...

Te juro que, além da saudade, estou preocupado com você.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Os Cards da vida


Nesse nosso mundinho de vida encontramos pessoas de todos os tipos.

"Seu" Adílson é um dos personagens que é preciso ser descrito.
Um senhor na casa dos 60 anos, boa figura, eletricista aposentado e dos bons, trabalha ainda no hospital onde andei por uns tempos fazendo um "bico".

A figura de "seu" Adílson está relacionada ao bom humor que lhe é característico. Ele faz piada com todos e com ele mesmo, todos os dias, em todos os momentos. Sai com cada uma que só vendo...

Costuma dizer que "está na muda" quando está na pior, sem dinheiro.
Quando alguém vai lhe pedir alguma coisa ele diz que "devia ter acendido a sua vela de 21 dias", porque 7 dias é pouco...

Conta piadas e casos enquanto trabalha, sempre envolvendo situações suas e de conhecidos.
Às vezes chega perto da gente dizendo que "estão comendo suas entranhas", quando lhe dão muito o que fazer.
O seu único medo é "ficar tocando cavaquinho", em alusão aos doentes por AVC. E pede ainda que "não deixem me botar fraldão, não"...

Há pouco tempo, em meio a um pequeno reparo lá em casa, ele me falou de uma vizinha que lhe pediu uma vez para colocar um ventilador de teto na casa dela. De bom grado, sabendo que a mesma é pobre e não poderia lhe pagar o trabalho, ele foi.
Terminado o trabalho, ela se dirigiu a ele e disse: " O senhor aceita XERECARD?"


"Seu" Adílson ri muito enquanto fala sobre o bom humor da vizinha e ainda que toda vez que ela encontra com ele lhe diz que "o pagamento será feito assim que ele quiser".

Ficou ruborizado quando "essa louca", no meio da rua, falou para outra vizinha que precisava de seus préstimos: " Seu Adílson??? Se vc não tiver dinheiro ele aceita XERECARD".

Esse é o nosso povo.

terça-feira, outubro 23, 2007

Esperando por ti


Meu anjo onde você está?

Fiquei esperando o seu contato e agora, preocupado com a demora, estou apreensivo por você.


Me diga pelo menos se tudo está bem.




Na data


Aniversário do Sidy, meu irmão mais velho.

23 de outubro. Junto com Pelé. Tá certo que não dá para comparar o negão com ninguém mas, o mano véio jogava uma bola redonda também. Frequentou muitos clubes amadores e é bem conhecido no meio por estas bandas de cá.

Curioso saber que eu nasci na mesma data de outro grande jogador, o dr. Sócrates. Somos de 19 de fevereiro.


Mano Véio!!!!!! Muitas Felicidades!!!!! (e cervejas ainda por abrir e beber)


Sugestão de presente: uma antena nova para seu carro.
Vejam a antena exclusiva que só ele tem.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Jota Quest

O pessoal de minha idade não curte muito. Até muita gente nova que conheço também não, mas o fato é que o garoto que canta essa música dá show.


O Vento

Voe por todo mar, e volte aqui...

Voe por todo mar, e volte aqui...

Pro meu peito.

Se você for, vou te esperar

Com pensamento que só fica em você

Aquele dia, um algo mais

Algo que eu não poderia prever

Você passou perto de mim

Sem que eu pudesse entender

Levou os meus sentidos todos pra você

Mudou a minha vida e mais

Pedi ao vento pra trazer você aqui

Morando nos meu sonhos e na memória

Pedi ao vento pra trazer você pra mim

Vento traz você de novo

Vento faz do meu mundo novo

E voe por todo mar, e volte aqui...

E voe por todo mar, e volte aqui...

Pro meu peito.

Mudou a minha vida e mais

Pedi ao vento pra trazer você aqui

Morando nos meu sonhos e na memória

Pedi ao vento pra trazer você pra mim

Vento traz você de novo

Vento faz do meu mundo novo

E voe por todo mar, e volte aqui...

E voe por todo mar, e volte aqui...

Pro meu peito... pro meu peito... pro meu peito...


Cadê vc minha linda?

Aparecida do Norte - SP


Como escrevi no post anterior, aí estamos brindando na cozinha da casa de meu irmão, ao seu futuro aniversário (amanhã faz 61 aninhos). Da esquerda para direita: Ademir (o conde Ildebrando), Sidy (aniversariante), Emanuel (sobrinho), eu e meu pai.


Estivemos juntos na sexta e sábado, conversamos e bebemos algumas "Originais", vimos os sobrinhos e a Maria Eduarda, esta gatinha que aparece abaixo que é filha do Nel.


Saimos e nos divertimos com o conde pelo shopping da Basílica.





A casinha de meu irmão é modesta e fica próximo a Basílica, mas, a tranquilidade do lugar nos permitiu dormir muito bem com o silêncio. Segundo o conde, até os "cachorros respeitam o silêncio do lugar e a hora de dormir".



A frente da casa, Falcão Negro, que mesmo sem estar em grandes condições, levou-nos e trouxe-nos em paz e segurança.



Meu pai e sua companheira atual. Ele adora mostrar tudo que sabe. Aponta para a Basílica e mostra a Enedir alguma coisa interessante.


É realmente monumental...



quinta-feira, outubro 18, 2007

Viagem

Estive preparando as coisas para levar meu pai na casa de irmão em Aparecida-SP.





Meu carrinho velho tem que ser "vistoriado" para pegar a estrada, muito mais pela carga que levo. Tudo OK, agora é só arrumar umas roupas e esperar a hora de acordar.





Amanhã e depois estaremos juntos, eu, o "conde" e o mais velho (Sidy) para umas geladas como na foto aí, dos anos 90.









O conde, da última vez que foi comigo a Aparecida, estranhou-se com as torneiras do banheiro, na parada que fiz em dos pontos do Graal. Coitadinho do conde, ele sai muito pouco de casa... mas foi engraçadíssimo.



Falei sobre meu pai e já destaquei por aqui que estava fazendo uma página para ele. Como nada custa, se quiserem conhecer o trabalho http://ademarxavier.tripod.com/


Estou apreensivo mas, lá vai:
altx@ig.com.br

Não sei bem porque, mas São Tomé...

quarta-feira, outubro 17, 2007

É pra ficar maluco...

Todos os dias nós vemos e ouvimos a respeito de coisas absurdas por nosso Brasil a fora e a dentro. A criminalidade banaliza a vida do cidadão comum e os maiores criminosos, aqueles de Brasília com suas gangues espalhadas em toda parte, toma conta de suas vidas e não das que deveriam fazer algum benefício. (Vide que fizeram mais de 2000 projetos e votaram 1, em benefício próprio, claro).Meu paizinho, este na foto comigo, tem 87 anos de orgulho por ser e ter sua vida pautada em honestidade, bondade e sacrifícios. Um coração assim é que usam para fazer maldades.

Ontem, após haver falado comigo ao telefone e combinado de nos encontrarmos, ele foi vítima desse "novo velho" golpe do telefonema de sequestro.
Me perdoem: canalhas covardes, golpistas sujos, bichos dos mais imundos lugares da face dessa Terra.
Meu pai, não pelo dinheiro que conseguiram extorquir dele, mas pelo terror que passou, não é merecedor de tal castigo.
Sou suspeito em tentar mostrar quem ele é e como é, sem contar as outras pessoas como ele, indefesas que são atacadas por essas quadrilhas, que, já foi provado e mostrado, funcionam de dentro de presídios, cadeias etc. Antros de onde nunca deveriam sair vivos.

Sou cidadão simples, tenho meus temores como qualquer ser humano (eu disse ser "humano") mas numa hora ingrata como essa, em que algo toma conta da gente, sobe, sobe e parece explodir por dentro, sinceramente, queria virar bicho como eles são.
Os pensamentos são os mais terríveis que se possa ter. Se esse mundo é do cão, então assim será...

Penso que essa corja toda (eu disse "toda", sem excessão) deveria arder no fogo, não do inferno como querem os cristãos, mas aqui mesmo, dentro de suas celas, misturados, embolados, sem direito a pedir socorro ou clemência.
Ao Diabo com todos eles.

Eles pensam que são deuses (ou diabos) e nada pode afetar suas vidas.
Na força de um pensamento, eu quero mais é que todos, todos mesmo, apodreçam suas carnes vivos.

Ainda assim, seria pouco para tanta maldade, creio eu.

Perdoem esse coração tomado em revoltas e o seu desabafo.
ESTE É O MÊS DAS BRUXAS...

terça-feira, outubro 16, 2007

Sem ação

Ontem, após postar sobre minha (nossa) bela Mascarda, tentei apelar para a minha heroína predileta.

Enviei para a superpoderosa Florzinha (mesmo sabendo que está em uma nova situação de vida) uma mensagem de S O S. Precisava de seu auxílio, afinal, trata-se da Vi, tão querida por muitos, inclusive a própria Flor.

Agora pela manhã, minhas expectativas se dissipam em uma mensagem de retorno ao meu endereço... o meu único meio de contato com a Florzinha já não retorna, foi retirado. Tudo bem minha heroína, eu entendo... mas sei também que: uma vez super...
Eu não acredito que tenhas perdido todos os seus poderes... HELP, PLEASE!!!!!!!!!

Sem super-heroínas para apelar, como, reles mortais e dependentes de tanta beleza, carinho e vida, poderemos reagir?

Tá difícil!!!!! ALGUÉM AÍ TEM UMA IDÉIA????????

segunda-feira, outubro 15, 2007

Começo a ficar preocupado...

Minha mãe e eu vivíamos sós por muito tempo.
Quando já adolescente, ela ainda "na ativa", combinou comigo uma certa vez:
"_ Se eu sumir 24h você me procura. Se você sumir, eu te procuro."
Não se preocupava até ter motivo para isso. Confiava em Deus acima de tudo.
Ela dizia sempre que não pensava em nada errado que pudesse acontecer.


Mas, Vivi não dá nenhum sinal há algum tempo...
Aprendi um pouco com a minha mãe e até agora estava tranquilo.
Começo a preocupar-me apartir de então...

Será que tiraram seu bloguinho simplesmente?

Pouco provável. Ela não deixaria uma legião de fãs e seguidores órfãos assim.
Daria uma luz, pelo menos...
Já tentei os meios que tinha, seus endereços e nada...
O que pode ter havido?????????


Sinto falta de sua presença aqui ao meu lado quando lia seus escritos.
E não sou só eu... tem gente em pior estado.

A Vivi, para mim, é uma estrela: tem sua própria luz.

Cadê você, meu anjo?

quinta-feira, outubro 11, 2007

E vamos seguindo...

Já estou de posse dos documentos pedidos pela Receita e quero passar por lá hoje ainda.
Véspera de feriadão, espero que o atendimento funcione.

Recebi respostas do MPRJ e da Defensoria Pública sobre minha consulta, o que me deixou mais aliviado. Vou esperar a decisão da RF quanto a minha situação e procurar, se assim for possível, meus direitos, caso não me seja favorável.

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Novidade: enfim, criei minha conta no Orkut, incentivado pelo meu mais novo.
Procurei e encontrei uma pessoa que conheci em minha adolescência. Coitadinha, o tempo não fez muito bem para ela. Pelo menos sei que está em Cabo Frio, que tem uma família, neto e etc.
Vou me adaptar mais ao site e procurar mais outras pessoas que não sei onde andam.

quarta-feira, outubro 10, 2007

A Saga do Leão

Iniciei minha saga para fugir da boca do leão do IR.
Ontem, estive na Receita em busca de informações.
Preciso de cópias de alguns documentos, preencher uma SRL com justificativas e voltar lá para dar entrada. O parecer do delegado então precisa ser favorável, caso contrário, por haver errado no preechimento daquele ano (2005) vou simplesmente MIFU.
A coisa gira em torno de R$ 5 mil e poderá cair para 50% se, como já fiz, manifestar-me no período de convocação. Mais uma para entender...

O prédio está sempre repleto e vi muita gente humilde por lá, misturada com ternos e gravatas imponentes. Ou seja: tem pra todo mundo.

Depois de uns 40 minutos de "dança das cadeiras" (fila sentada), descubro que uma funcionária (só uma!!!!) atende e se reveza nos 3 reservados da sala, acompanhada por um estagiário (ouvi ela comentar). Não deu outra: fui atendido pelo estagiário...

É só o começo. Hoje, volto a procurar entre muitos guardados, os documentos que preciso.
Já acionei quem podia para tentar junto a Secretaria de Saúde (outra encrenca) uma segunda via . Já viu né: segunda de documento de 2004 em órgão como esse...

Seja lá o que Deus quiser...

De qq forma, só para me resguardar em minhas dúvidas, já enviei e-mail para Defensoria Pública, MPU, MPRJ e vou até onde puder.

terça-feira, outubro 09, 2007

Cidadão IMPORTANTE.

É assim que estou me sentindo: IMPORTANTE!!!!

Eu vivo há três anos de uma bolsa do CNPQ, realizando auxílio em projeto na UFRJ. Agradeço muito a professora que me ofereceu por isso.
Não deixei de procurar voltar ao mercado nesse período mas, sem chances por enquanto. Talvez pela idade (5.0), ou mesmo por estar parado há tanto tempo, sei lá...
Sempre cumpri meus deveres de cidadão, pagando em dia todos os meus impostos. Mesmo sem poder, deixando uma série de coisas que preciso de lado. Cumpro e agradeço a força que meu pai ainda me dá.

Pois bem. Ontem recebi uma multa da Receita Federal, relativo a minha declaração de IR de 2005. 2005, repararam.
Nesta, acusam que deixei de relacionar os ganhos de minha esposa e filho que inclui em minha declaração como sempre fiz, como dependentes.
O fato é que, como eu, eles trabalham sem vínculo empregatício e recebem anualmente abaixo da cota, ou seja, isentos. Assim pensei e não relacionei então seus parcos ganhos.
Não foi dolo. Foi erro.
Em nada fui informado desse caso até hoje e já fiz duas mais outras declarações seguintes.

E ainda fica uma pergunta que não consigo resposta: Como podem me cobrar juros de móra de uma dívida que desconhecia ter?
É!!!!!!! Juros de móra.
Outra: Porque não fui informado tão logo detectou-se o erro? Porque o programinha miserável permitiu que enviasse a tal declaração?

Cara, contra quem e o que mais temos que lutar? Porque um infeliz químico desempregado?

Então, ao olhar para os papéis que recebi, vejo que está "assinado" por um auditor da Receita Federal.
Quanto ele deve ganhar, héin???? E eu sem emprego, sem chances até para defesa.

BRASIL IL IL IL IL IL !!!!!!!!!!!

Sinto que MIFU de Verde e Amarelo... como pagar R$5 contos de multa?
Talvez possa vir a pé trabalhar na UFRJ para o CNPQ pagar com 6 meses, creio. Mas na ponte Rio-Niterói não permite-se tráfego desse porte.

Um Auditor da RF só para mim!!!!!!........ Como sou importante!!!!!!!!!!! PUTZ!!!!!!!!!!

As contas que errei estavam dando R$332,00 de devolução. 2004 foi o último ano que estive empregado e fui descontado na fonte.

"TODO CASTIGO É POUCO"

segunda-feira, outubro 08, 2007

Sou tricolor de coração...


O Fla x Flu de ontem, com a vitória de meu Fluzão por 2 x 0.

Gente, que me desculpem aqueles torcedores educados, mas ganhar dessa putada do Flamengo é tudo para mim. Nem precisa ser campeão de nada, disputar títulos etc...

E ando falando mal do Somália. Afinal, o negão perde muito gols. Ontem porém, o negão foi bem e se não fosse o egoísmo do Alex Dias (putz!!! desiste cara! vai perder gol e bola boba assim na pqp!) ele poderia sair consagrado do Maraca.

No sábado, contra o São Paulo, vou fazer uma forcinha para ir ao Maraca. Esse será um bom jogo para ver. Uma só torcida, o bom elenco do tricolor paulista. Tem tudo para ser um bom espetácul

Vencendo ou perdendo, será para mim um belo divertimento.

terça-feira, outubro 02, 2007

Setembro Negro

E se foi setembro...

Não sei bem explicar, mas o fato é que esse mês não me traz boas recordações.
E é estranho porque é um mês simpático para mim, desde que era muito pequeno.
Talvez por ter acontecido muitas coisas ruins nesses últimos setembros eu tenha marcado o meu ego com esse estigma. Mas creiam-me: não é um bom mês para mim.

Tenho tido razões para escrever isso. Tive muitas decepções que começaram por setembro e, então, espero por ele com ansiedade. Por cada um deles que se passaram ultimamente.

A Vitória nasceu em outubro. E o meu setembro foi negro.
A mãe dela aprontou para mim do setembro antes dela nascer e depois por vários outros.
Ela sabe fazer um homem chorar, deixá-lo sem forças e sem saídas.

Bem, nos últimos que se passaram, desde há dez anos atrás, fiquei acostumado a crer que todas as coisas ruins estavam relacionados ao passado e ao mês. Como que sem querer, espero por ele preparado, preparando meu espírito acostumado a sofrer bastante.
Literalmente "espero a porrada".

Para não mais me expor, deixar minha guarda aberta, tenho e estou trancado em um mundinho só meu.
Não mais participo à vida, não procuro mais por "amigos", lugares onde possa encontrá-los, telefones... é uma "fuga".
Já ouvi muito que não adianta fugir dos problemas mas, nesse caso, o problema sou eu.

Ainda hoje, de quando em vez, me vem a saudade ao pensamento.
Então, sacudo a cabeça e digo a mim mesmo "_ Pára com isso! Esquece!".

O coração (irreparável) tenta mas a razão tem falado mais alto.
E tem ajudado bastante.

"_Deixa pra lá..."


&&&&&&&&&&&&&& X &&&&&&&&&&&&&&&&

Setembro se foi e levou a Vivi. Seu bloguinho tão gostoso de ler e ver saiu de nosso alcance.

É meu caro Anônimo, "TODO CASTIGO PRA BARRIGUDO É POUCO"...
Sinto muito não saber nada sobre. Já enviei e-mail mas acho que ela não mais acessa o endereço que tenho.
Vamos esperar.
Esperar por dias melhores e pela luz da minha linda mascarada de volta.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Bussunda. Tinha que ser dele.


Frases do Bussunda

" Uma grande amizade tem que ser igual a bunda: merda nenhuma separa."

" Pobre é foda: sempre diz que não tem nada, mas quando chove, diz que perdeu tudo."

" O mundo só é bom porque é uma bola, se fossem duas seria um saco!"

" Para as mulheres: Não fique a procura de um príncipe encantado, procure o lobo mal. Ele te enxerga melhor, te ouve melhor e ainda te come."

" Sabe o que o argentino tem mais que o brasileiro? Tem mais que se fuder..."

" A verdadeira bravura está em chegar em casa de madrugada, bêbado, todo sujo de baton, ser recebido pela mulher com uma vassoura na mão e ainda ter peito de perguntar: Vai varrer ou vai voar? "

sábado, setembro 22, 2007

Elo perdido

Por falar em filhos, encontrei na casa de meu pai, entre algumas outras coisas guardadas esta foto.

Não me lembro dessa. Acredito ter sido dada pela mãe a meu pai.

Essa é a Victorinha. Liliane Victória.

Aqui com seus poucos aninhos, suas graças e todo meu carinho. A mãe dela era tudo para mim.

A última vez que a vi, de longe, já estava uma mocinha com 8 anos, creio. Cabelos longos, altura quase no ombro da mãe. Mas foi de longe...

Esse ano, outubro que vem, serão 10 anos...

Como será que está minha pequenina?

Eu ainda sofro. Que seja por e para ela, assim espero.

Dizem que temos uma missão a cumprir por aqui...

Filhos

Ando um pouco aborrecido com a situação aqui em minha casa.
Somos e sempre fomos três homens, eu e meus dois filhos. A pobre da minha esposa, em minoria, sempre cuidando, zelando para que tudo esteja bem.
Hoje, ainda tenho eles por aqui. Um com 27 e outro com 25. Homens feitos, cada um com sua personalidade, gostos diferentes, horas de sossego, horas de música alta, enfim, dois homens e um só quarto, dividido desde quando pequenos.
Faço entender que já é hora de seguir seus próprios destinos, terem seus cantos, sua "liberdade"... difícil, muito difícil.
Parece que não vão abandonar nunca o ninho, deixar de comer no bico, já mastigado.
Putz!!!! Isso aqui tá pequeno demais para três camaradas com mais de 80 Kg. E olha que o mais leve sou eu.
O mais novo já está, no meu entender, casado. E é o pior de nós. O que mais exige, o que menos colabora. Trata a todos como servos, acha que o mundo é só para ele, só dele.
Filhos... putz!!!!!
Mas quem sou para questionar.
A minha volta para cá - estive só por 8 anos, separei-me - devo muito a eles. Foram me buscar, já homens, como amigos. A situação não era mais a que eu tinha alguns anos antes e resolvemos juntar forças.
De qualquer forma, dou minhas espetadinhas. Afinal, estou ficando velho, ranzinza e preciso de espaço, de minha liberdade também. Estou cansado de ajudar a mãe deles e vê-la sempre preocupada, comprando tudo, carregando peso, levando tudo sozinha.
Ora, dois marmanjos com a vida pela frente, muita mulher, carro, com seus salários e ainda nas costas da mãe???!!!! Fico muito puto e não me aguento. Falo mesmo.
Sei que nada muda, mas vou encher o saco deles também.

Lembro que não faz muito tempo também, meu paizinho deu um jeito de me tirar da casa dele.
Eu vivia sozinho, na fase separado, e ele havia sido afastado de todos nós pela terceira esposa, que acabou com tudo que ele possuia, menos sua dignidade, sua força em começar de novo, sua vitalidade em viver e sua inteligência. Em dado momento, eis que surge com seu advogado que o aconselha a ficar comigo, até se resolver as coisas. Haviam se separados, Graças...
Dei a ele meu quarto e apoio de amigo. Ele passou a dividir comigo e ficamos felizes por em pouco tempo se recuperar e também as suas contas.
Em 6 meses, saímos do apartamento emprestado por um amigo - eu havia ficado sem meu primeiro emprego, único, 21 anos - e ele levou-me para onde sempre viveu: Icaraí.
Estivemos juntos por quase 3 anos, sempre em harmonia, mas, papai precisava de mais companhia. Eu trabalhava à noite e dormia no horário que ele estava ativo. Ele tinha 2 pretendentes, duas namoradas. Eu só meus rolos com aquela moça já tão citada por aqui.
Ele me fez entender, ao jeito dele, que havia chegado a hora de me mandar, chispar, seguir...
Somos filhos, somos pais. Meus filhos ainda não são e acho que isso vai demorar.
Somos pais e filhos...

A foto acima foi tirada de dentro de um barco de pesca na baía de Guanabara. O fotógrafo é amador.
A primeira me foi enviada por um colega. Está na Net...

terça-feira, setembro 18, 2007

Fotos legais

Tem dias que quero tomar um porre desse tamanho.


Curioso...


Então tá!


Para vc, iluminada & apaixonada Vivi.



segunda-feira, setembro 17, 2007

Ei-lo...

Eis aqui o JJotinha.
Estive procurando em meus guardados e encontrei uma foto sua.
Claro que hoje ele está um pouco mais largo e com bem mais protuberância abdominal - pra não dizer mais gordo - mas ainda é o mesmo dessa época, onde aparece com a Liene, em um dos nossos laboratórios, nos áureos tempos de Getec.
Muitas estórias depois, como aquela que já relatei da menina que deu um banho de cama nele em um motel, estamos ainda em contato, de vez em quando, claro.
Lembra-me também uma vez que, juntos, fomos a uma boite em Sampa (ou como gosta a minha Vivi - boate) e, depois de muita escolha, muita conversa, muitas peripécias, marcamos na porta do motel às 05:30h, pois teríamos que pegar o primeiro ônibus de volta para o Rio.
Ao sairmos, eu e outro colega, deparamos com o gordo namorando num cantinho da rua.
Estávamos na Liberdade e então, descobrimos através da menina, que o gordo, depois de brincar um pouco, resolveu comer alguma coisa e foi com ela procurar na madrugada.
"_ Taí, comi um tal de sushi. Não gostei muito muito não, tudo cru... mas o molho até que vai."
E pegou, na segunda-feira seguinte, na Getec, o apelido de "Sushi da madrugada", que só nos três sabíamos porque.

AZAMBA

Vocês devem ser lembrar de um dos personagens de Chico Anísio, o Azambuja.
Em uma ocasião, o Chico definiu o Azambuja assim:
" O Azambuja é daqueles caras que se vê em um baile no ouvido de uma mulher:
_ Você gosta de pintura?
_ Gosto.
_ Gosta de escultura?
_ Gosto.
_ E de canto?
_ Gosto.
_ Então vamos pra aquele cantinho ali..."

O Azambuja tinha um auxiliar, o Linguiça, que ele usava para dar uns golpes no Trivelato, "negão grande, mas burro pra caramba".

Eis que tenho me comparado ao Linguiça, quando se trata de meu amigo gordo JJ.
Depois de muito tempo, como sempre faz, ele me liga e deita falação sobre um "negócio"que está vendo. Fala de como conseguiu, de como seria fácil, de custos, etc.
" _ Mas fala aí, JJ: onde eu entro nisso tudo?
_ Taí, vc sabe que depois de montar, a exigência que me fizeram é que seja dado um curso de aperfeiçoamento. Então eu só podia pensar em quem? Você, é claro.
Eu não posso. Tem que ter curso superior.
_ Certo. Mas onde seria?
_ É só um mês, é mole.
_ Onde?
_ Em Angola... "

É certo que a situação está difícil mesmo, que eu, logicamente, aceito a proposta.
A maneira como ele chega é que me traz a imagem do Azambuja, convencendo o pobre do Linguiça a tirar algo do Trivelato.
" _ Tem certeza que ele não vai desconfiar, Azamba?
_ Claro. O negão é burro... "

O Chico dizia também que ele levantava tão cedo para procurar emprego que pegou o Cristo Redentor fazendo ginástica umas três vezes...



segunda-feira, setembro 10, 2007

Beicinhos

É amigos...
Tenho visto muitas coisas nesta net. Coisas interessantes, que gosto de apreciar e, ultimamente, comparar.
Mas, gostaria de seus comentários sobre a foto a seguir.



Acho que não dá mais para chamar de "lábios"...


Particularmente falando: eu adoro! Molhadinha então, huuummm!!!!

Sonho Sonhado

  " Esse sonho vem com o intuito de conselho, para deixar de lado toda amargura e tristeza que você sente por conta de diversas situaçõ...