O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

segunda-feira, novembro 21, 2011

Para guardar

Ontem estivemos reunidos na casa de meu cunhado Gilson para um almoço.
Ele que nunca ligou para nada assim, agora está dando valor e, progredindo um pouco mais na vida com seu trabalho, mudou-se recentemente e fez então questão desse almoço. A sua alegria em ter todos nós em sua casa incluía seu velho pai, debilitado pela doença que lhe causa um sofrimento incomum e mina suas forças.
Meu sogro definha cada dia mais e já não tem mais a força que o trouxe até aqui nessa luta inglória.




Esse sorriso parece permanente em seu rosto.

Meu cunhado, que lhe deu muito trabalho e preocupação, hoje está contente em ouvir elogios de seu pai.
Eu fico feliz por ele. O cara merece.
A sua principal característica é estar com um sorriso no rosto sempre e de bem com a vida, apesar dos pesares. Sempre trabalhou muito e herdou de seu pai isso.
É muito forte meu sogro e ensinou muito ao meu cunhado.
Passou para ele a sua gana em trabalhar.
Meu cunhado é um cavalo em sua função de pedreiro e faz muito bem tudo que lhe é dado.
Ele gosta do que faz e faz como se fosse para ele.
A casa de meu sogro em Maricá teve seu dedo desde os alicerces primeiros até a última reforma recente.



Se bem pensar meu cunhado, ele está vendo que seu melhor amigo, de muitas obras e passagens juntos, ameaça deixá-lo em algum tempo. Eles passaram juntos muitas coisas e teem muitas lembranças com certeza.

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Mudando de pau para cacete...

Em novembro de 1999, 16 para ser preciso, eu perdi meu primeiro emprego.
Era também uma vida, vinte e um anos depois.
Não há mais como descrever os meus sentimentos, as minhas sensações.
Resolvi lembrar umas passagens boas que só na velha Getec poderiam ser vividas.

O primeiro personagem não poderia ser outro senão meu amigo gordo Jair.
Estávamos no bar de um colega como sempre depois do expediente.
A conversa chegou a comidas e falou-se em feijoada.


Foi aí que meu caro J.J. (como chamo o gordo), empolgado mandou essa:
"_Lá em casa leva mortadela, abóbora com casca, sobras da geladeira, folhas diversas.."
E o Bira não se aguentou:" _ É mesmo? Abóbora? Folhas?... E depois põe tudo num cocho, enfia a cara dentro e levanta de vez em quando para respirar. Ronc, ronc."



J.J. argumentou, argumentou, se emputeceu e foi embora.
Afinal, uns dois ou três de nós rolavam de rir...
Maldade com o gordo.


Outra se passou com dois colegas da produção, no painel de controle, onde os operadores se reuniam para acomapanhar as manobras e ordens.
O operador do painel, Vital, era sisudo apesar de bom caráter.
Luiz, muito falante e agitado, iniciou o diálogo:
"_ Vou vender meu carro."
E Vital, sem tirar os olhos dos instrumentos:
"_ É? E quanto você quer pela Brasília?"



Luiz mandou:
"_ Uns RS 5 mil.
O número era exorbitante para o valor do carro na época e, com todo seu jeitão, Vital, sem largar a prancheta e suas anotações, largou:
_ Você gosta muito de seu carro?
_ Claro." Respondeu Luiz.
_ Trata bem dele, não é?
_ Sim, claro que sim.
_ Lava sempre, faz polimento... E vaselina?"


"_ Vaselina? Não. Porque?
_ Pelo preço que você está pedindo vão mandar você enfiar no cú..."

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É. Já são doze anos longe da minha primeira casa de trabalho.
Aprendi muito, vivi meus fatos marcantes, tive bons amigos e tenho saudades.


quinta-feira, novembro 10, 2011

Olhando aqui e ali...

Cansado... Tenho dormido pouco mais de três horas por dia.
Algumas preocupações bobas incomodam.

Estava por aqui ajeitando um pouco as coisas a volta do computador e entrei no vlho You Tube.

De volta ao passado.
E nem parece tão longe para mim quando ouço músicas que marcaram minhas lembranças desde muito jovem.


Pelo fato de haver ouvido antes com Frank Sinatra, pelo arranjo diferente, a mistura com sinos, a paradinha com volta na bateria... Frankie Valli e The Four Seasons - I've Got You Under My Skin.


Eu gostava de ouvir essa música. Sou do tempo dos Hi-Fi em casa, onde se dançava ainda agarradinho, a meia luz, em varandas ao som de vitrolas e long plays. O compacto do B.J.Thomas tinha no lado B do grande sucesso Rock and Roll Lullabay, a música que tinha uma paradinha no final. Todos que não conheciam largavam a dama e eu simplesmente não a deixava sair... "A música ainda não acabou".


Aprendi a gostar desses caras com meus irmãos. Burt Bacharat, Bert Kempfert, Herb Alpert entre outros.
Acho que o Burt me encantou mais porque a diva Dionne Warwick cantava suas composições.
Parei para ouvir a canção acima e me deixei encontrar sonhos.
Nesse, um pouco real, parecia querer ver a minha amiga Vivi com sua graciosidade e beleza caminhando feliz por ruas movimentadas, em meio a flores e gente bonita...
Não sei porque minha amiga, mas a música é a sua cara em meus sonhos de beleza e felicidade.

Viajei um pouco também em talentos como o de Jackie Evancho...


E ela só tem 11 anos.

Mas ainda não consigo saber porque choro quando vejo esse vídeo:


Não sei. Não dá para evitar simplesmente.

 

quarta-feira, novembro 09, 2011

PVC

Sem contar unha encravada e outras pequenas coisas que incomodam, eu já começo a listar os "para sempre" em minha saúde.
Ai, ai... "Velho é uma merda".
A pressão arterial que os médicos insistem em não querer medicar como simplesmente se faz agora pode ter dado seu ar da graça de vez.
Alterou desde a última quinta e seguida de uma dor de cabeça forte, como nunca havia sentido antes. Se bem que não sinto esse mal como vejo em muitas pessoas, então, o sinal para mim é bem nótório.


Aí, o SOS caseiro veio apartir do que se tinha a mão: Atenolol.
A dra. Mirian, que me consultou da última vez, já havia avisado o porque de não gostar de receitar o dito cujo.
Fui conferir na bula. Dito e feito.
Entre um montão de efeitos colaterais que trazem entre parêntesis por ex., "tolerável", "incomum", etc, o temido por qualquer homem está bem só, sem acompanhamentos. Taxativo, puro e determinado: IMPOTÊNCIA

Putz!!!! Apesar de não estar fazendo uso (ninguém quer, claro) a gente se sente como órfão, sem algum órgão, aleijado, sei lá mais o que.


Veio na cabeça agora aquela musiquinha de torcidas: "Fulano de Tal, pode esperar, a sua hora vai chegar!"
Todo mundo sabe que, um dia... Mas ninguém gosta de pensar, sequer.
Ficar brocha é meio caminho a morte, pé na cova, devendo a Cristo, creio.
Mesmo sem uso atualmente, sei que ainda vive. Mas tomando esse remédio, até quando?


Ai, ai... Cura-se um lado e descaceta-se o outro.
Desde que a PVC começou a lançar suas garras sobre a carcaça do cara aqui a lista vem aumentando.
A lista da farmácia também.


Agora posso dizer que o colírio para evitar o glaucoma não está mais sozinho. O Lip Less já acompanha e vem aí um para PA. Todos fazem parte daquela velha frase: "Para sempre."

Tinha pensado em escrever sério sobre essas coisas. Me faltaram ênfase e sinceramente, estou cansado demais para isso.
Prefiro gozar de minha cara para que saiba mais ainda que falta menos para estar por aqui, na Terra velha e querida. Na vida.

Um sintoma de que se está perdendo alguma coisa (ficando velho) é quando a maioria das pessoas "não entendem você", te dizem que você "reclama muito" e te chamam de "senhor" .
Pior é quando você se olha no espelho, enxerga uma barriga que antes dava para disfarçar, uns fios brancos aparecendo na cabeça (nem ligo) e a cara que parece aquela de sair da cama mas que não desamarrota mais.

Pior é quando te dizem e vão te dizer cada vez mais: "Pare com os cigarros!". "Não beba!"
Pô, sem poder fumar, sem poder beber e BROXA?????!!!!!!

Pior ainda é quando você passa a ver também que o que dizem de você é a mais pura verdade...  Está acontecendo e vai indo até você mesmo não se aguentar mais:
Velho é uma merda!!!!


E ia esquecendo: na farmácia fui surpreendido com o remédio de graça.
A tal Farmácia Popular que a gente pensa que não vai precisar... Mas também, quem quer comprar broxante???

terça-feira, novembro 01, 2011

Amenidades do mês passado

Sade Adu em sua primeira visita ao Brasil...


Não fui.
Perdi o show como o do Yanni, por falta de condições.


Meus caros, isso esteve no site do Globo ou Ig, sei lá... Alemão que bateu record por piercings.


Me desculpe quem goste mas, além de masoquismo e ridículo, é de dar NOJO.


Criaram o dia D, de Drummond...


"Aí, meu velho, voltei aqui pra desejar um Feliz Aniversário, muita saúde e paz... Vai pagar uma purinha, não?"

Que diferença...

Fomos para Maricá neste fim de semana.
A intenção maior era a piscina que meu concunhado Adaílton resolveu comprar e muitas coisinhas para fazer. Obra é obra e tenho dito...
Lógicamente que a maioria foi para a cerveja, o churrasco e o sol.
Eu sonhava com uma coisa só: dormir ao som único das batidas do mar bravio ao longe.



Meu sogro, doente e muito abatido nos últimos meses, foi demovido da idéia de vender a casa e ainda ganhou a reforma geral de umas "coisinhas" como ele mesmo gosta de falar e a piscina.


A casa foi obra de sonho do sogro. Construiu ao longo dos anos, modificou, remodelou, pintou o sete. Era sua diversão.
Com a falta de grana e de saúde, estava desgostoso a ponto de querer vender.
Louve-se o trabalho de meu cunhado, pedreiro meticuloso no que faz. Pode-se dizer que foi obra dele desde os alicerces a reforma atual.

A empreitada atual é de meu concunhado "aliciado" pela esposa Lia e pela filha Isabelle (que chamo Mukyra).

Júlia e Mukyra.Vão dar um trabalho...

Lia na água, Adaílton e Vinicius confabulando no domingo pela manhã.

Eu havia acabado de acordar de um sono que durou quase 10 horas, como há muito não acontecia, quando tirei essa fotografia acima.
O silêncio do lugar é quebrado ao amanhecer por passarinhos cantando e brigando por comida... Eu precisava muito disso.

Dormir à noite, com temperatura agradável e muito silêncio.
Tentar dormir durante o dia, ao som de trânsito, obra no apartamento do vizinho e um perna de pau com uma buzina estrondosa, vestido de palhaço, gritando e soltando foguetes para promover uma revenda de automóveis ao lado do prédio... Que diferença!!!!!!!!!!!!



Sonho Sonhado

  " Esse sonho vem com o intuito de conselho, para deixar de lado toda amargura e tristeza que você sente por conta de diversas situaçõ...