O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

domingo, julho 27, 2008

VÍRUS by Virus

Nos anos oitenta, com pouco tempo de casamento e pai, de tantas vezes que levava os meninos ao médico e por tantas vezes ouvir o mesmo diagnóstico eu fiz um comentário com a mãe deles:
"_Qualquer hora dessas vai aparecer um vírus que vai atacar a defesa do organismo."
Virose.
Esse era sempre o diagnóstico do excelente do Dr. Wilson Campos Sodré, a quem só agradeço por cuidar de meus dois por toda sua infância.
Ele conhecia os meninos detalhadamente e respondeu a minha indagação sobre a virose, pois não conseguia entender o porque dos sintomas serem diferentes, atacarem uma ou outra coisa. Era garganta de uma vez, o peito de outra e até mesmo diarréia, febre e muita coriza.
O doutor me falou sobre a mutação dos "bichos".
Tempos depois a AIDS entrou em cena nesse mundo de Deus.
Estou lembrando e contando isso por estar aqui, desde quarta-feira, sofrendo com uma dessas pragas que se instalou em meu organismo. Lá se vão 4 dias e nada de melhora.
Parece que ele está mutando dentro de mim, se olhar pelos sintomas.
Começou com muita congestão no peito, mal estar e pouca febre, além de tosse seca.
De ontem para cá a coriza tomou conta, a tosse está melhor mas a febre castiga com tudo.
Já perdi dois dias (melhor, noites) de trabalho e, pelo andar da carruagem, posso não ter ainda condições de voltar amanhã. Isso me deixa apreensivo e não gosto mesmo, mas...
Como essas coisas derrubam a gente. Como retira as forças, abate.
Eu já passei muitas mas não como essa, não como se manifestou e vem se desenvolvendo.
Conselho: Cuidados devem ser tomados. A coisa está muito dolorida.

sábado, julho 19, 2008

Sem assunto

Andei por aí falando sobre meu passado esses dias.

Não que quisesse mas, conversa vai, conversa vem, a coisa vai parar em partes boas e ruins do vivido em tempos não tão distantes. Afinal, ainda lembro.

Mas fico sempre "down" logo depois.

Meu passado, especialmente o que me refiro, me toca fundo a saudade esquecida no peito.

Ela vive junto de uma coisa chamada ESPERANÇA e creio que uma dá força para que a outra exista. Mas como dói a danada quando resolve se manifestar.

Por momentos felizes a gente sofre e, por alguns infelizes, a vergonha também toma conta, misturando sentimentos nesse velho coração.

Sinto a falta de pessoas queridas, com quem convivi bastante. Homens e mulheres que fizeram parte daquilo que não pensava em perder. Mais ainda por algumas circunstâncias.

Meu pensamento egocentrista mostra que eram e faziam parte de meu mundo. Meus.

Muitas coisas se perderam em tão pouco tempo e procuro culpados até hoje, me dando por conta que eu sou bem aquele que procuro.

Estive perto de mulheres que queriam e me deram amor. Eu o fiz por tentar. Por desejo - que sem ele não faço - mas sabendo que seria, para mim passageiro.

Meu coração era de uma só e não havia como explicar.

Boas aventuras, boas lembranças que estão se apagando em detalhes e que me esforço para reviver na memória. Algumas vieram, outras aconteceram, poucas fui buscar. Bons tempos.

Convivi com aqueles que me eram caros, estavam bem perto de mim, de minha vida. Alguns, como o Jorginho, o "Nego Bom", e meu primo Carlos, íntimos e cúmplices em uma boa fase, ombro em outras não tão fáceis de superar.

Superação.

Se pensar um pouco, usei o significado dessa palavra bastante nessa minha vida.

Quem de nós não tentou pelo menos.

Superei até mesmo meu orgulho próprio em razão de um amor.

Fui ferido diversas vezes na batalha que travei comigo mesmo por isso.

Creio ter perdido essa guerra, ter perdido tanta coisa junto que já não mais consigo contabilizar ou já não mais importa. Ficaram as dores e tudo que sacrifiquei para superar (olha ela aí de novo!).

Nessa guerra que travei, feri muito também.

A maior delas me deixou ficar a seu lado de novo, unindo forças para seguir caminhos.

A que mais sentiu procurou ajuda e foi para o evangelho.

Sinto sua falta. Apesar de tudo, o que começou como desejo proibido, foi crescendo, ficando perigoso demais, até que, o que era normal para mim passou a ser tortura.

Vê-la nos braços de seu marido em meio a muitas amizades foi razão para que tentasse escapar, buscasse uma solução, acalmasse a alma.

Então encontrei a que me fez "pagar" por todos os meus pecados. E ainda assim, ao longo de muitos anos, fomos amantes.

Ela cresceu e superou-se em amizade, compreensão e até sacrifícios para estar um pouquinho a meu lado, mesmo quando para acalentar a minha dor.

Depois cansou.

Não dá para enumerar aqui tanta coisa, tantas pessoas, risos, lágrimas, desejos e razões.

O balanço de minha vida, nesses dias atuais, é muito variável em perdas e danos. Ora estou no azul, ora no vermelho e vou seguindo sem saber um rumo certo, um ponto final. O homem se vê em declínio e meus sonhos me trazem de volta. As lembranças, o passado e o futuro.

Sei que ainda falta muita coisa a ser feita. Sonho com poucas.

Aliás, fora a net, minha única distração é sonhar. E sonho acordado.

Mas acreditem: meus sonhos me dão força, me carregam, me trazem paz, me dão esperança.

Eu posso ajudá-los com minhas lembranças.

Eu posso mudá-los a hora e maneira que quiser.

Eles me ajudam.

São meus.


domingo, julho 13, 2008

Músicas no You Tube

Às vezes me sinto muito (queria uma palavra melhor para definir...) inocente neste mundo virtual.
Casos como por exemplo, descobrir o ORKUT e agora o YouTube.
Talvez seja uma reação simples em meu ego. Explico: não gosto de fazer parte daquilo que é "moda", todo mundo está ou todo mundo gosta. Flamengo, Mangueira, etc.
O ORKUT foi meu filho mais novo que criou a conta e o resto eu fiz então.
O YouTube foi por acaso.
Mas estou encontrando tanta coisa boa em matéria de música... e juntando os dois, meu ORKUT já tem uns 60 arquivos de vídeos com músicas de todos os tempos e para muitos gostos.
Esqueci de dizer que sou "eclético" para música. Do Pink Floyd ao Luiz Gonzaga, do Dominguinhos ao Yanni, passando por Chillout music, Erasmo, Bethânia, Simple Red...
Agora pela manhã, em uma saidinha básica para visitar o supermercado e ver meu sogro, no rádio do carro, JB FM - 99,7 aqui no Rio - eu ouvi Paulo Ricardo e Renato Russo.
YouTube direto e baixei a música que queria ouvir de novo, muito bem interpretada.
As opções então se amontoam e a gente fica querendo mais e mais.
Quis chegar até alguma gravação com os dois juntos, em um palco, etc.
O que consegui me fez melhorar alguns conceitos que tinha e, mais uma vez, lavou minha cara de lágrimas.
Havia um palco, o som é bom, a imagem também.
Um público, Paulo Ricardo sentado no centro desse palco e as luzes.
A música começa, ele canta sua parte e... abaixa a cabeça para ouvir o Renato entrar com sua parte... gravado, por não mais estar entre eles (e nós) naquele momento.
O público vibra com aquela entrada de voz e eu, sem saber, fico esperando pela presença dele no palco.
O Paulo e o Renato nunca me fizeram assim grande fã.
A música porém, "A cruz e a espada", é daquelas que pode ser ouvida em qualquer hora, com qualquer situação.
Se o assunto é música e minha forma eclética de gostar delas, posso dizer que já fui muito discutido e até xingado por dizer que do Zéca Pagodinho (Pacotinho para os íntimos) só gosto mesmo de uma que ele gravou junto com a Beth Carvalho (VAMOS RESPEITAR!!!! Essa sim. Apesar de cheirar mais que o próprio afilhado...) e mais nada. Aliás, quero e aproveito para elogiar a música do comercial da Brahma mais recente. Será que é de sua autoria?
Se me falarem em duplas caipiras então... aaahhhh, eu fico louco.
Tirando Alvarenga e Ranchinho, Tonico e Tinoco, não reconheço como tal esses carinhas de cabelos compridos, calças justas, como exemplo "Xorãozinho & Xitoró".
Mas, duas coisas foram marcantes para mim: o Bruno (Marrone só fica junto) e o especial que a Globo fez, se não me engano, pelos 10 anos sem Leandro.
1 - Do Bruno aprendi a gostar quando, em um ônibus do trajeto entre São Gonçalo e Niterói, me fez levantar a os olhos para o vídeo e acompanhar a letra da música Bijouteria.
A dor de corno que curtia bateu muito com aquela letra.
Mas o cara canta muito, vamos considerar.
2 - Refuto dizer que há muito não via um programa tão bem cuidado e, na sua excelência quanto a emoção, a simplicidade natural e a verdade do especial sobre o Leandro. Foi ao ar já faz algum tempo, mas, a GLOBO podia repetir que veria outra vez.
O Leonardo não canta nada, gente (vide comercial do Guanabara), mas é um cara simpático e simples e me comoveu com a coragem em fazer um belo programa sobre seu irmão.
Foi lindo e passei a ver o cara com outros olhos também.
Quando comecei a escrever este post pensava em contar somente sobre a letra de "Bijouteria", de como ouvi e vi o Bruno cantar e, com certeza, o foco maior seria sobre a dor de corno que sentia naquela época, pela falta que me fazia a paixão, pelas vontades e por ver tudo mais longe, cada vez mais.
Eu já não mais sonho com aquela moça.
Essa noite, sonhei que alguém me contava alguma coisa dela, que a havia encontrado, algo assim...
É o mais próximo que chego dela nesses tempos.

sábado, julho 12, 2008

ESTUPEFATO






Simplesmente m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!!!!


Nunca poderia imaginar que fosse acontecer comigo uma coisa dessas.
Ontem à noite, ao acessar esse meu cantinho de conversa, prosa e descarga mental, deparei com um comentário, coisa um pouquinho rara para mim.
Elisa??!!! Quem será??? Ao ver o aviso de comentário em meu mail.

Então vamos a um histórico (porque, depois de ler o comentário, ficar surpreso, alegre e muitíssimo envergonhado, pesquisei e encontrei alguma coisa):


"Elisa Jung, apresentadora do programa, comemora a oportunidade de divulgar seu país no Brasil.- Acho bom mostrar o lado positivo e as curiosidades da cultura chinesa. Alguns brasileiros não entendem a diferença entre Japão e China. É ótimo poder mostrar a modernidade no país, as grandes construções. A China é um país de muita complexidade e diversidade.Elisa, de 24 anos, está no Brasil há 12. Formada em engenharia de produção, começou a carreira de atriz e apresentadora por acaso.



- Meu primeiro trabalho foi no filme “Um amor do outro lado do mundo”, que deve estrear no fim do ano. Nunca fiz um curso de atriz. Estava no casting do filme e o diretor, Moacyr Góes, me chamou.




Para o “Segredos da China”, quem me convidou foi a Rosane Araújo (editora executiva da Divisão de Esportes da TV Globo). Ainda não tenho nada planejado para depois, mas gostaria de fazer uma novela na emissora. "



O tal comentário a que me refiro foi feito no post “Ranzinza, eu? Será???!!!”, onde eu posso afirmar o motivo de minha vergonha, ao reler o post e tudo aquilo que escrevi sobre a menina de olhos puxados e suas aparições relâmpagos na Globo pela manhã.
Não poderia imaginar que esse SER simples e seus “brainstorm’s” pudessem chegar até a pessoa que me referi. Muito mais por ser, (como diria?...) uma pessoa das telinhas, televisiva, celebridade, famosa.

Não importa.
O fato é que me deixou com muita vergonha.


Mas, queria dizer que, minha cara Elisa, a intenção eram as programações da TV Aberta e, sem desculpas, usei de palavras grosseiras, fui infeliz ao me referir a você daquela forma. Não há desculpas pelo que fiz, eu sei, porém, voltando a minhas prerrogativas, relendo o que escrevi, refletindo, a intenção não era você ou a sra Milly Lacombe e sim a essa coisa que empurram goela abaixo da gente na programação diária.
Mirei em um alvo e acertei outra coisa.

Discípula de raízes, a sabedoria que herdou, em suas palavras, fizeram-me sentir vergonha do que havia feito.
Sinceramente, queria e tento aqui uma retratação pelo ato, minhas palavras, minha falta.

E ela não fez somente aqui para esse reles mortal. Vejam abaixo, trecho do blog TV ZONA, em 18 de junho, Repercutindo Comentários:


"Eis que Elisa Jung entra no site e deixa um comentário sobre a crítica que eu havia feito a respeito dela e do programete Segredos da China. Sei que é muito comum que famosos (ou não) façam buscas na Internet para saber o que se fala sobre eles. O incomum é se identificarem e oferecerem sua versão dos fatos. Ainda mais quando recebem críticas; elogios são sempre mais agradáveis. Pois a Elisa Jung teve humildade e dignidade suficientes para reconhecer suas falhas e até pedir desculpas se, acaso, houvesse irritado alguém. Não é o caso, absolutamente. Ainda mais quando a culpa maior é de quem criou e dirige o programa.Creio, isso sim, que sou eu quem deve desculpas. Não pela crítica, fundada, mas pelo comentário pessoal e grosseiro que fiz. Ainda que “cara de pastel de óleo queimado” possa ter soado engraçado no primeiro momento. Não fui muito educado nessa hora. Sei reconhecer falhas nos outros e as MINHAS também.O grande problema não são o sotaque e a dicção da Elisa. Ela não é obrigada a ter voz e dicção perfeitas. Eu mesmo tenho uma voz horrível - nunca me contratem para narrar ou apresentar nada. O erro é da emissora, sempre tão zelosa com esses e outros detalhes. Não deixam nem passar um pelinho na gravata do Bonner… Talvez seja coisa do departamento comercial: “precisamos de um programete de 1 minuto sobre as olimpíadas”. Daí se pega umas imagens já arquivadas, fazem um retalho que renda 60 edições, inserem um off de 3 ou 4 frases, uma moça de origem chinesa para apresentar… Até o efeito de edição (a imagem perde o foco e fica embranquecida) no início e fim das matérias é desagradável. E totalmente dispensável. Duvido muito que tantos erros ficassem impunes na época do Armando Nogueira. Ou ficavam?De qualquer modo desejo boa sorte à Elisa em seus futuros trabalhos. Especialmente após a humildade e personalidade que ela demonstrou neste caso. Isso não é habitual no meio televisivo. Não mesmo!!"

Também no blog do jornalista Zanfra (http://falazanfra.blogspot.com) em "Da Jia Hao!", ela se fez presente em comentário e também este se desculpou. O trecho abaixo é do blog:

"Que me perdoe a bonitinha Elisa Jung – uma chinesinha muito atenciosa, que não se furtou a esclarecer por e-mail minhas dúvidas semânticas – mas não aguento mais ouvi-la de manhã, na apresentação do programete “Mistérios da China”, que a Globo enfiou na grade, pouco antes do “Bom Dia Brasil”. Nada estritamente contra sua vozinha de broto de bambu rachado. É a repetição que cansa.Para quem acorda mais tarde e não teve a felicidade de vê-la e ouvi-la: todos os dias, o “Mistérios...” começa com um estridulante “Da Jia Hao... olááááá!” e termina com “Zu Ba Chi Hao Win... boa sorte, Brasil!” Eu disse todos os dias. Algumas palavras mudam, dependendo do assunto que o quadro vai abordar, mas as vinhetas se repetem, dia após dia.Tudo bem, sou um velho ranheta? Acordo com o humor de quem dormiu na pia da cozinha? Tá, admito a intolerância... mas vocês já se submeteram a sessões diárias de ladainha, com uma voz comprida e aguda repetindo incansavelmente o mesmo roteiro?Não vou negar que o “Mistérios da China” tenha lá seu grau de interesse, embora seja o tipo de jornalismo que só mostra o lado colorido das coisas. É um grande folheto distribuído pelo ministério do turismo chinês, ou seja lá que nome tenha o organismo estatal que cuida de noticiar as coisas boas da vida. Sabemos que a China tem seus atrativos, seus mistérios, sua cultura milenar... mas também sabemos que abriga desequilibrados, sociopatas e malas em geral, como qualquer lugar do mundo tocado por seres humanos."


Então, cabe-me aqui, mais uma vez, curvar-me a sua delicadeza e a sua bondade em visitar esse blog, a sua humildade, como já foi dito, prova maior da grandeza do SER que a torna gigante e muito bela por sua atitude.

Vou deixar o post por enquanto, para que sirva de exemplo, por ser um marco e para que entendam e vejam do que o SER é capaz.

Muito agradecido e em paz agora.
Beijo Elisa.

segunda-feira, julho 07, 2008

E a saga continua...

Tempos modernos!
Ontem, fui ao banco pagar umas contas (aproveito para caminhar na manhã bela do domingo e para fugir do tumulto, claro, em dias normais) e, passando por um carro de som, fui obrigado a ouvir a seguinte frase quase estourando meus tímpanos:
" ... quando vier buscar seu abadá, TRAGUE 1 kilo de alimento não perecível."
Eles anunciam mais um desses shows que infernizam as imediações de minha casa com essa "gente boa", jovem e seus sons montados nos cacos de carros tocando funk antes, durante e depois dos famigerados shows.
Já prometi e vou sair de casa para voltar no dia seguinte nesse dia 3 de agosto. Não sei bem ainda para onde vou, mas vou.
Trabalhar somente a noite me deixa stressado com essas e outras coisas. Preciso descansar e, só fugindo daqui de perto para isso.
(Se vocês soubessem a ira que me provoca esses garotos bestiais e seus carrinhos montados em auto-falantes...)
A iniciativa é até boa em levar alimento a quem precisa, mas, assassinar o nosso querido e velho Português, em alto e bom som por toda nossa cidade????!!!!! Me desculpem, mas é a santa ignorância do nível das pessoas que irão frequentar isso que eles chamam de show.
Muitas brigas, muita droga, muita confusão, bebida sem controle...
Com tanta mulher bonita, mas todas fáceis, a rapaziada de hoje dá mais valor as coisas acima.
Devem pensar assim, creio: "mulher eu tenho a hora que quiser..."
E têm mesmo. E elas se acham, não?
Sou de outros tempos (Graças...) e talvez por isso ache ainda absurdo uma "coisinha tão natural" que os "meninos" (cambada de bobões) curtam nesses dias.
Beijar na boca ficou sem graça pra eles.

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Sair às ruas nesses dias tem sido muito dolorido para mim e para a galera do Fluzão.
Não se fala em outra coisa por aí, por onde você passe ou vá: os nossos dias de derrota.

Encontrei um menino que em outros tempos, por ser colega de meus filhos e não ter seu pai presente, me considerava amigo e pai. A primeira coisa que falou foi: _"E seu Fluminense?".

Eu queria era um abraço e o carinho de quem gosto e prezo muito e já não vejo com tanta frequência.

sexta-feira, julho 04, 2008

O FIM, A REVOLTA E A FRUSTRAÇÃO

No meio da madrugada de 3 de julho, já um pouco mais calmo e menos resignado, escrevi o que segue abaixo:
Foi o fim!!!
O fim de mais um sonho.
Tirando uma boa parte, representada por uma torcida contrária (e grande, diga-se de passagem), mesmo brasileiros (e sobretudo cariocas), o meu Flu era "a pátria de chuteiras".
Não deu...
Sucumbimos no final, de penaltys.
Como o Uruguai de 1950, o Maracanã viu 80000 filhos saírem derrotados, tristes, num silência mortal.
Eu??? Sofri muito nestes 2 e 3 de julho.
Não consegui dormir direito, não jantei (como de costume, 1 só refeição ao dia) e sabe Deus como ficou meu coração enquanto o jogo se desenrolava.
Sofri.
Talvez como nunca pelo meu time de coração.
Não chorei.
Sou um chorão mas, dessa vez não. Externamente falando.
O coração com certeza soluça doido neste peito.
Lembro-me da Copa de 82, no trabalho também, radinho na Tupi e Ronaldo Castro, repórter de campo, ao desabar sem conseguir dar a notícia naquele instante, tirou a rádio do ar e este aqui que escreve foi para tráz de um tanque na Getec para ninguém vê-lo chorar copiosamente também.
Hoje, 3 de julho de 2008, vivo um momento histórico de dor.
Vai ficar marcado e não vai ser esquecido.
O meu Flu não nos dá uma chance de ser campeão todo dia. Muito mais da Libertadores.
Estamos, no entanto, de parabéns. Somos e fomos tricolores até o fim. Acreditamos.
Esse foi um grande passo.
Se falarmos da festa, o grande feito de passar pelo São Paulo e pelo Boca Juniors, a história desses jogos, sacrifícios e de até onde chegamos, podemos nos encontrar com um abraço e aperto de mão com a cabeça erguida pelo orgulho de ser tricolor.
Tricolor é isso.
Sofrer sempre fez parte.
Estamos aprendendo.
Já chegamos bem perto.
A minha personalidade não me permite gozar a cara de ninguém.
Repudio quem gosta desse tipo de coisa.
Já torci por outros times, inclusive pelo Fla de 82 na Libertadores e no campeonato mundial.
Perder daquele time era normal. Havia um respeito comum a todos os outros por um futebol de nível e jogadores e homens dignos como Zico e Júnior.
Ver o que vi por aí, presenciar o absurdo e ter que ficar calado é muito doído.
Acreditar mais em que? No homem? No brasileiro?
Em meio a revolta pela Liga dos Urubus, por exemplo, penso que "a deles está guardada".
Mas o quê? Para quê? Nada vai trazer ou me dar prazer. Não apagará o que deixei de ganhar.
E torcer mais também já é um caso a ser pensado.
Guardei minhas camisas (todas herdadas de meus filhos) e não pretendo colocar para fora do armário tão cedo. Talvez virem relíquias.
Eu havia levado comigo e enfeitaria os bancos do meu carro na volta do trabalho, pela manhã, se fosse outro resultado.
Marcado pela derrota, pela revolta, pela dor de ter chegado tão perto, me senti muito abalado e percebi que é sério. Preciso de uma atitude.
O torcedor que escreve não foi tão campeão quanto a urubuzada (aliás, que pensa que só eles podem ser - porque não deixar então só o deles existir?) mas sempre foi digno de respeito por respeitar os adversários. Essa é a grande diferença: a elite.
Perder faz parte do jogo. Saber perder faz parte dessa massa tricolor que idolatro aqui agora.
Somos e seremos assim mesmo.
A frustração é muito grande. Afinal, chegamos tão perto...
Os Deuses do futebol sabem o valor que teria para nossos corações de três côres um título, um troféu.
Não mereciamos.

quarta-feira, julho 02, 2008

Concentrado

É HOJE.






Tricolores vivos ou mortos,
uni-vos!!!!


Hoje é a grande noite. E será longa a espera por um resultado imediato, que nos torne dignos de alívio. Afinal. entramos perdendo por 2 X 0 de um time que, como nós, quer seu primeiro título das Américas também.


A missão é muito difícil para os camaradas que estarão com a camisa tricolor em campo nessa batalha mas, se lembrar que achava difícil passar pelo São Paulo e passamos; pelo Boca impossível, e passamos...


Eu creio que o único cara que diz que será campeão hoje a noite, com convicção, é o Renato. Mais ninguém fala como ele.
Deve ter e saber seus motivos.

A torcida tricolor espera de braços abertos a bênção do João de Deus. Só então sim, poderemos cantar.



Ele estará, com certeza, com Nélson Rodrigues ao seu lado na torcida pelo meu Fluzinho.


Eu????!!! Confesso, estou concentrado desde a última quarta-feira.
Sempre fui pé frio ouvindo ou vendo meu time jogar. Não sei o que fazer logo mais.


A partida é histórica como foram épicas as vitórias sobre São Paulo e Boca Juniors.
Já me dei por satisfeito com as vitórias memoráveis que tive o prazer de viver.

Vamos esperar o que os Deuses do futebol nos reserva para logo mais.
Rezemos pela intercessão de João de Deus e seja o que Ele quiser.




Ps: ia esquecendo que a torcida da Urubuzada não consegue ficar quieta sem incomodar aos adversários. Vão curtir o primeiro lugar do Brasileiro, meus! Coisa inédita em muitos anos para vcs, né... Deixem o meu time em paz, cambuta de fedapada!

Sonho Sonhado

  " Esse sonho vem com o intuito de conselho, para deixar de lado toda amargura e tristeza que você sente por conta de diversas situaçõ...