O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sábado, julho 19, 2008

Sem assunto

Andei por aí falando sobre meu passado esses dias.

Não que quisesse mas, conversa vai, conversa vem, a coisa vai parar em partes boas e ruins do vivido em tempos não tão distantes. Afinal, ainda lembro.

Mas fico sempre "down" logo depois.

Meu passado, especialmente o que me refiro, me toca fundo a saudade esquecida no peito.

Ela vive junto de uma coisa chamada ESPERANÇA e creio que uma dá força para que a outra exista. Mas como dói a danada quando resolve se manifestar.

Por momentos felizes a gente sofre e, por alguns infelizes, a vergonha também toma conta, misturando sentimentos nesse velho coração.

Sinto a falta de pessoas queridas, com quem convivi bastante. Homens e mulheres que fizeram parte daquilo que não pensava em perder. Mais ainda por algumas circunstâncias.

Meu pensamento egocentrista mostra que eram e faziam parte de meu mundo. Meus.

Muitas coisas se perderam em tão pouco tempo e procuro culpados até hoje, me dando por conta que eu sou bem aquele que procuro.

Estive perto de mulheres que queriam e me deram amor. Eu o fiz por tentar. Por desejo - que sem ele não faço - mas sabendo que seria, para mim passageiro.

Meu coração era de uma só e não havia como explicar.

Boas aventuras, boas lembranças que estão se apagando em detalhes e que me esforço para reviver na memória. Algumas vieram, outras aconteceram, poucas fui buscar. Bons tempos.

Convivi com aqueles que me eram caros, estavam bem perto de mim, de minha vida. Alguns, como o Jorginho, o "Nego Bom", e meu primo Carlos, íntimos e cúmplices em uma boa fase, ombro em outras não tão fáceis de superar.

Superação.

Se pensar um pouco, usei o significado dessa palavra bastante nessa minha vida.

Quem de nós não tentou pelo menos.

Superei até mesmo meu orgulho próprio em razão de um amor.

Fui ferido diversas vezes na batalha que travei comigo mesmo por isso.

Creio ter perdido essa guerra, ter perdido tanta coisa junto que já não mais consigo contabilizar ou já não mais importa. Ficaram as dores e tudo que sacrifiquei para superar (olha ela aí de novo!).

Nessa guerra que travei, feri muito também.

A maior delas me deixou ficar a seu lado de novo, unindo forças para seguir caminhos.

A que mais sentiu procurou ajuda e foi para o evangelho.

Sinto sua falta. Apesar de tudo, o que começou como desejo proibido, foi crescendo, ficando perigoso demais, até que, o que era normal para mim passou a ser tortura.

Vê-la nos braços de seu marido em meio a muitas amizades foi razão para que tentasse escapar, buscasse uma solução, acalmasse a alma.

Então encontrei a que me fez "pagar" por todos os meus pecados. E ainda assim, ao longo de muitos anos, fomos amantes.

Ela cresceu e superou-se em amizade, compreensão e até sacrifícios para estar um pouquinho a meu lado, mesmo quando para acalentar a minha dor.

Depois cansou.

Não dá para enumerar aqui tanta coisa, tantas pessoas, risos, lágrimas, desejos e razões.

O balanço de minha vida, nesses dias atuais, é muito variável em perdas e danos. Ora estou no azul, ora no vermelho e vou seguindo sem saber um rumo certo, um ponto final. O homem se vê em declínio e meus sonhos me trazem de volta. As lembranças, o passado e o futuro.

Sei que ainda falta muita coisa a ser feita. Sonho com poucas.

Aliás, fora a net, minha única distração é sonhar. E sonho acordado.

Mas acreditem: meus sonhos me dão força, me carregam, me trazem paz, me dão esperança.

Eu posso ajudá-los com minhas lembranças.

Eu posso mudá-los a hora e maneira que quiser.

Eles me ajudam.

São meus.


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