Tempos modernos!
Ontem, fui ao banco pagar umas contas (aproveito para caminhar na manhã bela do domingo e para fugir do tumulto, claro, em dias normais) e, passando por um carro de som, fui obrigado a ouvir a seguinte frase quase estourando meus tímpanos:
" ... quando vier buscar seu abadá, TRAGUE 1 kilo de alimento não perecível."
Eles anunciam mais um desses shows que infernizam as imediações de minha casa com essa "gente boa", jovem e seus sons montados nos cacos de carros tocando funk antes, durante e depois dos famigerados shows.
Já prometi e vou sair de casa para voltar no dia seguinte nesse dia 3 de agosto. Não sei bem ainda para onde vou, mas vou.
Trabalhar somente a noite me deixa stressado com essas e outras coisas. Preciso descansar e, só fugindo daqui de perto para isso.
(Se vocês soubessem a ira que me provoca esses garotos bestiais e seus carrinhos montados em auto-falantes...)
A iniciativa é até boa em levar alimento a quem precisa, mas, assassinar o nosso querido e velho Português, em alto e bom som por toda nossa cidade????!!!!! Me desculpem, mas é a santa ignorância do nível das pessoas que irão frequentar isso que eles chamam de show.
Muitas brigas, muita droga, muita confusão, bebida sem controle...
Com tanta mulher bonita, mas todas fáceis, a rapaziada de hoje dá mais valor as coisas acima.
Devem pensar assim, creio: "mulher eu tenho a hora que quiser..."
E têm mesmo. E elas se acham, não?
Sou de outros tempos (Graças...) e talvez por isso ache ainda absurdo uma "coisinha tão natural" que os "meninos" (cambada de bobões) curtam nesses dias.
Beijar na boca ficou sem graça pra eles.
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Sair às ruas nesses dias tem sido muito dolorido para mim e para a galera do Fluzão.
Não se fala em outra coisa por aí, por onde você passe ou vá: os nossos dias de derrota.
Encontrei um menino que em outros tempos, por ser colega de meus filhos e não ter seu pai presente, me considerava amigo e pai. A primeira coisa que falou foi: _"E seu Fluminense?".
Eu queria era um abraço e o carinho de quem gosto e prezo muito e já não vejo com tanta frequência.
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