Então... Mais um dia.
Como comecei no post anterior via celular, a rotina de meus dias me fez correlacionar a minha vida, ao que significo senão aos poucos que comigo convivem. Mas até eles não sabem mais sobre mim... Que gosto de ficar em casa, que sofro com calor e temporais, que vejo futebol o dia todo e todos os dias. Reclamo dos fracassos, do desperdício, das incompreensões, injustiças e de estar vivendo dias nunca imaginados ao ser humano.
Eles sabem pouco. Se limitam a saber se estou bem, se tenho meus remédios e até a decidirem por meus atos. Como disse, estou aqui e se faltasse agora o que ficaria de mim seriam as rotinas, poucas roupas, meu canto de computador, de sala para ver TV, dos remédios que tomo o dia todo. quem sabe meu cheiro e as maneiras de lhe dar nestes dias, anos.
Resumidamente, Altair se dissiparia em lembranças atuais, em poucos momentos de alegria e tristezas, em histórias que possa ter contado recentemente.
Eu olhei para mim e tentei não ver mais aqui.
Esse canto, meus costumes, minhas coisas, até segredos... É como se eu já não estivesse mais aqui e olhasse o que estou, quem sou e ficou.
Tudo que fui, tive e vivi ficaram em meu passado.
Tudo que construí, alcancei, errei, ajudei. A minha vida, quem sou realmente. Tudo foi vivido e aí sim, eu estou. Minha história que nem eu mesmo consigo contar... Fiz parte de tantas histórias também!
Talvez não tenha sabido explicar nesse texto o meu sentimento, angústia e temor.
Quem sabe ainda continue em conclusões.