Dizer de minha vida simples e medrosa, sem riscos, sem coragem, sem dúvida desesperançada.
Ainda assim, pedindo o meu perdão, agradeço a cada dia por não ser o meu último.
Me pego cumprindo a rotina e olhando pra mim... Onde está o que o tempo tem levado, transformado? Não tenho ou sinto vontade de tentar mudar diante da minha realidade.
Essa barriga dos anos, o cara que cumpre uma rotina de acordar até dormir, igual e sem saber de futuro, pousado em um passado que o coração insiste em procurar... Lembranças vivas.
A verdade em escrever o que tenho e a marca de saber que não sinto de novo a liberdade que me deram os melhores anos de minha existência.