Marcinha Lá Por 2006

 Voltei aos primeiros posts desse meu querido blog.

Lá pelos idos de 2006, em dezembro, 25.

Daí fiquei surpreso pois haviam comentários carinhosos que diziam estar sempre comigo e com a Florzinha, seguindo nossos posts e que não iria nos deixar... Marcinha Pedrich.

Como o tempo nos prega peças com seu passar. Dias e anos, tantas coisas que a mente não guarda.

Eram tempos diferentes de internet discada.

Se não me falha a memória, a Marcinha era de Rondônia...🙆

O contato foi através dos escritos da Florzinha, em seu blog e de minha querida Vivi, que foi a incentivadora que eu escrevesse o meu blog, do qual entendo ser ela a madrinha.

Marcinha Pedrich...  Que Puxa!!! (Diria o Charlie Brown)

Eu ficaria imensamente feliz em ter notícias dela.

Eu ficaria mais feliz ainda se fosse ela um de meus leitores que são cinco.

Eu guardo algumas relíquias daquele tempo em fotografias... Tenho uma da Florzinha desfilando sensualidade. Belíssima!!!

Meu Tempo

Quero agradecer pela minha vida, por mais um dia... Deus é bom!!! Deus é pai!!!🙏

Meu querido cantinho... 

Ou seria meus 5 leitores??? 🤔

Estou fazendo uma pequena confissão com Deus esses dias. Sim, com Ele.

Tenho que reconhecer que peco ao fazer isso mas Ele me escuta, me acolhe e perdoa.

Meus dias estão nublados, cinzentos.Tenho desacreditado da vida, esperado pouco.

Meus sonhos se vão e não sei sonhar como antes.

Meu passado, antepassados e memórias se encontram, se misturam e me parecem tão perto. Já faz tempo mas...

Eu sei. Estou pra baixo, deprimido e não é nada bom.

Mas também sinto que não sou mais o que era, tenho uma rotina diária de remédios, ociosidade e vejo os dias passando. 

Não reclamo, entendam.

Só vejo pouco sentido de vida, tantos problemas e muitas fragilidades além do meu tempo por aqui. 

Eu acordo e agradeço pela oportunidade de mais um dia... Mas tenho vontade de ficar na cama ou quase não ter acordado. 

Que Deus abençoe a todos nós!!!

Nem Sei...

Eu me deito aqui todas as madrugadas e, seguindo uma rotina, desligo a TV e procuro não incomodar o sono dela. Ela levanta muito cedo e trabalha muito. 

Desde que voltei pra casa me sinto fora dessa realidade. Eu precisei voltar... Eu fui induzido a fazer esse caminho de retorno. Já não tinha paz e precisava dela pra seguir.

O custo porém inclui essa parte da rotina que faço o que posso para evitar. Dividir a cama e estar ao lado, ouvir roncos e também fazer serem ouvidos. 

Como era bom estar sozinho!

Descobri quando me dei conta de quão era feliz e senti a liberdade nos anos seguintes a decisão de sair de casa, deixar tudo e fazer o que me era gostoso estar comigo mesmo. 

Aprendi a gostar da solidão e conviver comigo. 

Sinto falta.

Tive minimizados alguns anos que trabalhei a noite. Só precisava dividir a cama e meu sono nos finais de semana. Mas sempre foi assim: eu não durmo cedo e ela quase sempre com as galinhas... Desde que casei.

Bem, nem sei porque escrevo isso. 

Quem sabe saudades de mim. Ou da liberdade?

E meus sonhos que sempre foram meus melhores momentos passados? Ah que falta faz!!!

Meu coração já está convencido de que não mais existo para quem eu sonho. Então, não consigo mais sonhar... Triste, mas real, não há sonhos nem sentido de viver. Sonhar é preciso. 

Amores aos quais entreguei tudo que tinha de mim... Magoei, maltratei, troquei e foi assim. 

Não as vejo mais nem em meus sonhos. Os mais simples que posso sonhar.

Sinto falta de mim... E a vida passa a meu lado, por mim, diante e já vai longe.

Como corre o viver quando a gente para e, por castigo auto imposto, não a segue mais.

Sejam felizes!

Nada mais pode ser importante.

Me perdoem!

Creio que assim, farei parte da sua história como fizeram a minha.