O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sábado, dezembro 24, 2011

O Ara lá do fundo do peito

Estávamos na sala do apartamento.
No velho aparelho de som um CD do Araketu repetia a mesma música.
Ela me fazia dançar (mesmo sabendo não ser eu bom nesse quesito) e repetia a música outra vez assim que terminava.
A imagem ficou em minha memória talvez por nunca ou quase não tê-la visto assim. Leve, solta, sorriso sincero, fazendo valer o momento.
Sua alegria era passageira quase sempre e eu tinha mil coisas para pensar no porque. Então deixava para lá... Mas aquele dia, naquela sala, com meu primo como expectador, do nada, ela se transformou.
Era ela mesma, como eu gostaria de ver sempre. Feliz.
Por isso ficou em minha memória como inesquecível.


O Araketu tem músicas que deixaram histórias.
Elas fizeram parte de minha vida naqueles dias, anos.

Eu gostava mais de ouvir essa aqui...


A letra dizia a verdade de minha vida naqueles tempos de paixão... Ela gostava mais de dançar a outra.

"Você já faz parte de minha vida..."

"Eu queria ser bem mais que amantes..."

Eu sei que marquei não só a minha vida nessa parte mas queria ser bem mais que era naqueles momentos, naqueles dias, naqueles anos...

"Não dá para esconder o que sinto por você.."

Bom o Araketu, não?

 

NATAL, gente!!!

Natal!!!!!



Que este seja pleno em PAZ, muita PAZ!!!!

Já passei vários sozinho.
Fiz meu blog num Natal há alguns anos.

Este será mais um onde me encontro em pensamentos, revivo algumas falhas, repenso muitas coisas...
Mas acho mesmo que nunca aprendo nada. Coração da gente é quem manda, quem espera da vida.

Hoje estarei sozinho mais uma vez por opção.
Houve tempos que achei ser difícil mas depois vi que não.
Houve tempos da presença segura de minha mãezinha querida que tantas datas como essa passamos juntos e sós.
Quando estive sozinho ela me colocou na cama, me acalentou e me deu um sono tranquilo. Tenho certeza. Foram oito anos.
E foram os melhores, creio. EM PAZ!!!

Estranho lembrar disso agora mas as coisas que aprendi e não esqueço foram as que minha mãe me passou...

Já estou na terceira 360°, com uma fominha, ainda com os resquícios do cansaço de ontem e dividido entre ir aonde todos estão e ficar.
Abri a primeira e decretei ficar...

A hora é de agradecer.
A Jesus que nasce e nos acalenta a vida.
A vocês que leem as minhas letras.
A fé de cada um, a nossa fé e esperança.
A vida que se renova em fé e esperança...

"Abençoados os homens de boa vontade"


BOM NATAL!!!!


segunda-feira, dezembro 19, 2011

Registrando. É preciso.

Acho que ainda não me "caiu a ficha"... 16 de dezembro, 2011.


Claro que sem esse glamour de baton e morango e bem inesperado, fato é que, depois de mais de 4 anos (acreditem, é pura verdade) eu consegui finalmente.
Estou falando de sexo sim... Quatro longos anos que me tornaram inseguro, sem contar que já não mais sou o mesmo de, digamos, 10 anos atrás.

A coisa foi por volta das 5h da manhã e me surpreendeu tanto que relutei até mesmo nas respostas.
Saía do trabalho e, rotina mestra, determinado a esperar pelo mesmo ônibus, mesmo motorista, mesmas caras naquele horário, não sabia o que dizer ao ouvir "Vamos fazer um programinha?".

A garota era bonita, bem ao estilo que gosto e, claro, decidida. Me pegou pela mão e me conduziu por uma escada longa num prédio muito velho e pobre da região enquanto me acalmava em relação a segurança, tempo, dinheiro... Lá dentro, o cara "dono" do lugar, mais uma garota e um neném.
Sem acreditar muito que estava ali, pensando mil coisas, arrisquei tudo em prol de uma longa e dura "seca".

Não posso detalhar mas creio que valeu.
Não fui assim uma "Brastemp" mas venci as barreiras que me assolam desse período e as lembranças que bagunçam a mente. Dei meu primeiro passo.

Enfim - juro - não senti nada tão bom como gostaria e sonhava ainda.
Apenas estive ali.
Não há nada para lembrar, não ficou nada para marcar. Apenas o cheirinho de talco de bebê (o neném dormia onde aconteceu a coisa e foi retirado para o outro cômodo).

Fui convencido, bem tratado e servido. Mais nada.
Valeu a meu ego a experiência.
A lamentar que meninas bonitas como ela se entregam ao vício e se trocam por tão pouco nessa vida louca que pouco sei.
E pensar naquele bebê e no da que comigo esteve é saber de que futuro?

Não dá para consertar o mundo.
Não dá para mudar o ser humano.
Não marcou nada a não ser vencer algum sentido em mim.
Foi muito inesperado, muito rápido, mas valeu.
Me senti como se tomando um passe numa sessão de descarrego.
Sai dali mais leve mesmo sem saber o gosto que senti ou nada comparado com os já experimentados.
Meio tonto, abobalhado como um menino e sua primeira vez.

Consegui.

sábado, dezembro 17, 2011

Desculpem-me

Sei não ser aceito.
Sei de minhas razões e pecados sem perdão.
Sei dos perigos e mantenho-me longe, sem notícias.
Mas a tantos questionamentos, dúvidas, lembranças e saudades a vontade do coração fala mais alto...


Doze anos depois a menininha da foto maior é essa moça linda????


Curioso, o coração pede comparações, tenta descobrir algo próximo, parecido, conhecido...  Essa boca, por exemplo?

Te aquietas.
Não te faz merecedor a curiosidade.
E pode não ser a mesma pessoa tembém, quem sabe?
Mas porque esses olhos parecem me dizer algo tão familiar????





terça-feira, dezembro 13, 2011

Saga Minha Que Me Presto


ITAÚ... Taxa de renovação (DUDA) R$92,70.

DETRAN - Rio de Janeiro ....   Duas vezes.

AUTO-ESCOLA (Reciclagem)......  30 horas aulas (e menos R$150,00 em minha conta).

PACIÊNCIA.....  Mais de 45 dias para marcar uma bendita prova.

POUPA-TEMPO..........   Duas vezes.

DETRAN - SG.....   Prova 3 meses depois (enfim!!!).

DETRAN - Rio de Janeiro .......   Afinal liberado "pelo sistema" para iniciar processo de renovação...

UUUUUFFFFFAAAAA!!!!!!!

Agora sim, depois de mais de 3 meses de angústia e aporrinhação, CNH já vencida (comecei processo no prazo de 3 meses antes, conforme DETRAN) e ainda muito puto com o motivo da suspensão em 2008 (é isso mesmo: 2008 quando estava sem emprego e não dirigia no Rio à noite, muito menos numa quinta-feira de carnaval, Centro da muvuca, quer dizer, cidade) posso começar o processo que iniciei em agosto...

E vejo tantos mal educados, sem escrúpulos, verdadeiros monstros dirigindo por aí... É de dar dó.



 A MÁFIA REUNIDA...

VAMOS ELOGIAR TAMBÉM:
O RIO POUPA TEMPO É COISA DE CINEMA.
FIQUEI ENCANTADO COM A GRANDIOSIDADE, PREPARO DAS PESSOAS, RAPIDEZ E PRESTEZA E AS INSTALAÇÕES.



PARABÉNS GOVERNO DO ESTADO!!!!

sábado, dezembro 10, 2011

Nada como antes.

Flagrantes da festinha (inha mesmo...) de fim de ano de onde trabalho:

Mamãe de pouco tempo, Francini e Renata fugindo da foto...

Margarida Maria (M.M.), Douglas e Dominique.

M.M. sempre sorrindo.


Ceci.

A chefe e a sub, Carina e Soninha, que precisei pegar sem que notassem...

Altas confabulações... Lampadinha (Wenderson), Renata e o Redi, que nos deixa este mês.
A notícia ruim foi sobre a saída do Redí. Me sinto órfão sem a presença e sua segurança em sabedoria. Acho que todos nós...
Não sei detalhes mas, por sua grande influência, experiência e saber, com certeza nunca lhe faltou opção. Agora, segundo ele, "encheu os culhões" e vai embora.

A boa surpresa foi conhecer uma pessoinha carismática, excelente nível de mulher e muito bonita.
Roberta Chamusca, que conhecia somente em "assinaturas" de outros tempos, "materializou-se" em um pequeno e agradável papinho.
Cá entre nós, o velhinho aqui não conseguia deixar de olhar aqueles olhos azuis sem que tivesse um conhecido impulso que precisava ser controlado... Rsrsrsrr.
Era preciso desviar daqueles coloridos o meu olhar para saber que, apesar de ainda viver a coisa, meu tempo passou.

Agora vamos e venhamos. meu grupo não bebe. Todos.
A maioria é mulher e os meninos não são chegados.
Calma. Vou explicar: em meu tempo de fábrica, toda festa assim era certa de acabar num puteiro (que aqui chamamos de sauna)...   Rsrsrsrr
Foi assim durante anos e fiquei mal acostumado... Pena que já não sei mais o caminho sozinho e o que rolava mesmo era a sacanagem da resenha depois. Faz muito tempo isso. Caramba!!!

Mas, apesar de todo esforço do José Antonio (diretor), acho mesmo que não deveria rolar mais nada como isso. As pessoas não vão para o motivo maior e sim como se para "cumprir um compromisso".
Tanto assim que ora eu estava com oito na mesa e, derepente fiquei sozinho com meu copo de chopp... Nem "até logo" me deram.

Sinceramente, já não via graça em festas como essa e não comparecia mais até pelo meu horário de trabalho. Tudo me leva para os caminhos anti-sociais, para a escuridão da noite e a solidão de casa e do trabalho.
O que sei é que acordei de mal humor por isso ontem.
Plageando o humorista da Praça... "Pra que tanta produção???"

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Recarregando baterias

Sábado à noite, a convite de minha cunhada Lia, seguimos para Maricá onde ela já se encontrava.
Sem poder dirigir ainda (aliás, a saga da CNH continua a pleno vapor com as coisas mais estranhas que o DETRAN causa a motoristas como me considero: cuidadoso, respeitador e revoltado com as atrocidades que vemos por aí ao volante) fomos na carona do concunhado e seu belo carro.

Dessa vez, além dormir no gostoso silêncio do lugar, voltei a praticar o que mais gosto quando estou por lá: fui ao bar do Pipico.


Pipico em plena ação em dia de pouco movimento.
À beira da praia, esse nativo e pescador construiu seu quiosque e serve um excelente pastel de camarão, sirí e outros como especialidade. Cerveja gelada e rapidez em atender aos pedidos além de bons preços praticados fazem para mim a diferença junto com o visual.


Como o mar por ali é quase sempre bravo (ontem batia forte como se vê na foto acima) eu prefiro me deliciar com os encantos a volta e a companhia de loiras geladas sentado ali mesmo.


Esta é Isabelle. Minha sobrinha me fez companhia ontem e comeu só quatro dos pastéis quantíssimos de camarão fresco da região. Fase de crescimento é isso aí... E olha que aos 13 anos já bate 1,70m.

Quem conhece Maricá, sabe onde fica a Barra, no caminho em direção a Ponta Negra, tome como referências o bairro de Guaratiba e depois o bar do Félix (pai do Pipico) que fica na altura da Rua 40, à beira da rua principal. Garanto que não vai se arrepender e será bem recebido.

Não gosto de fotos... Olha só que coisa indecente de feio...Rsrsrsrr

Atividade não faltou no quintal domingo pela manhã.
Eu não. Fui para o descanço...Rsrrsrrrsr.

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À tempo: ao acordar no domingo pela manhã, a primeira notícia que vi na TV foi a morte do doutor Sócrates.
Grande ídolo, excelente jogador que formou a maravilhosa seleção de 82 que viveu uma das maiores zebras do futebol (em minha opinião por culpa do sr. Telê Santana), ele deixa esse nosso mundo muito cedo.
Mesmo torcendo pelo Vasco de meu pai e irmãos, naquele momento "decretei" o Corínthians como campeão brasileiro...


Vá em paz doutor... Sua genialidade e caráter serão lembrados junto com suas melhores atuações.
Você foi e será ídolo nesse País do futebol sempre.

 

segunda-feira, novembro 21, 2011

Para guardar

Ontem estivemos reunidos na casa de meu cunhado Gilson para um almoço.
Ele que nunca ligou para nada assim, agora está dando valor e, progredindo um pouco mais na vida com seu trabalho, mudou-se recentemente e fez então questão desse almoço. A sua alegria em ter todos nós em sua casa incluía seu velho pai, debilitado pela doença que lhe causa um sofrimento incomum e mina suas forças.
Meu sogro definha cada dia mais e já não tem mais a força que o trouxe até aqui nessa luta inglória.




Esse sorriso parece permanente em seu rosto.

Meu cunhado, que lhe deu muito trabalho e preocupação, hoje está contente em ouvir elogios de seu pai.
Eu fico feliz por ele. O cara merece.
A sua principal característica é estar com um sorriso no rosto sempre e de bem com a vida, apesar dos pesares. Sempre trabalhou muito e herdou de seu pai isso.
É muito forte meu sogro e ensinou muito ao meu cunhado.
Passou para ele a sua gana em trabalhar.
Meu cunhado é um cavalo em sua função de pedreiro e faz muito bem tudo que lhe é dado.
Ele gosta do que faz e faz como se fosse para ele.
A casa de meu sogro em Maricá teve seu dedo desde os alicerces primeiros até a última reforma recente.



Se bem pensar meu cunhado, ele está vendo que seu melhor amigo, de muitas obras e passagens juntos, ameaça deixá-lo em algum tempo. Eles passaram juntos muitas coisas e teem muitas lembranças com certeza.

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Mudando de pau para cacete...

Em novembro de 1999, 16 para ser preciso, eu perdi meu primeiro emprego.
Era também uma vida, vinte e um anos depois.
Não há mais como descrever os meus sentimentos, as minhas sensações.
Resolvi lembrar umas passagens boas que só na velha Getec poderiam ser vividas.

O primeiro personagem não poderia ser outro senão meu amigo gordo Jair.
Estávamos no bar de um colega como sempre depois do expediente.
A conversa chegou a comidas e falou-se em feijoada.


Foi aí que meu caro J.J. (como chamo o gordo), empolgado mandou essa:
"_Lá em casa leva mortadela, abóbora com casca, sobras da geladeira, folhas diversas.."
E o Bira não se aguentou:" _ É mesmo? Abóbora? Folhas?... E depois põe tudo num cocho, enfia a cara dentro e levanta de vez em quando para respirar. Ronc, ronc."



J.J. argumentou, argumentou, se emputeceu e foi embora.
Afinal, uns dois ou três de nós rolavam de rir...
Maldade com o gordo.


Outra se passou com dois colegas da produção, no painel de controle, onde os operadores se reuniam para acomapanhar as manobras e ordens.
O operador do painel, Vital, era sisudo apesar de bom caráter.
Luiz, muito falante e agitado, iniciou o diálogo:
"_ Vou vender meu carro."
E Vital, sem tirar os olhos dos instrumentos:
"_ É? E quanto você quer pela Brasília?"



Luiz mandou:
"_ Uns RS 5 mil.
O número era exorbitante para o valor do carro na época e, com todo seu jeitão, Vital, sem largar a prancheta e suas anotações, largou:
_ Você gosta muito de seu carro?
_ Claro." Respondeu Luiz.
_ Trata bem dele, não é?
_ Sim, claro que sim.
_ Lava sempre, faz polimento... E vaselina?"


"_ Vaselina? Não. Porque?
_ Pelo preço que você está pedindo vão mandar você enfiar no cú..."

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É. Já são doze anos longe da minha primeira casa de trabalho.
Aprendi muito, vivi meus fatos marcantes, tive bons amigos e tenho saudades.


quinta-feira, novembro 10, 2011

Olhando aqui e ali...

Cansado... Tenho dormido pouco mais de três horas por dia.
Algumas preocupações bobas incomodam.

Estava por aqui ajeitando um pouco as coisas a volta do computador e entrei no vlho You Tube.

De volta ao passado.
E nem parece tão longe para mim quando ouço músicas que marcaram minhas lembranças desde muito jovem.


Pelo fato de haver ouvido antes com Frank Sinatra, pelo arranjo diferente, a mistura com sinos, a paradinha com volta na bateria... Frankie Valli e The Four Seasons - I've Got You Under My Skin.


Eu gostava de ouvir essa música. Sou do tempo dos Hi-Fi em casa, onde se dançava ainda agarradinho, a meia luz, em varandas ao som de vitrolas e long plays. O compacto do B.J.Thomas tinha no lado B do grande sucesso Rock and Roll Lullabay, a música que tinha uma paradinha no final. Todos que não conheciam largavam a dama e eu simplesmente não a deixava sair... "A música ainda não acabou".


Aprendi a gostar desses caras com meus irmãos. Burt Bacharat, Bert Kempfert, Herb Alpert entre outros.
Acho que o Burt me encantou mais porque a diva Dionne Warwick cantava suas composições.
Parei para ouvir a canção acima e me deixei encontrar sonhos.
Nesse, um pouco real, parecia querer ver a minha amiga Vivi com sua graciosidade e beleza caminhando feliz por ruas movimentadas, em meio a flores e gente bonita...
Não sei porque minha amiga, mas a música é a sua cara em meus sonhos de beleza e felicidade.

Viajei um pouco também em talentos como o de Jackie Evancho...


E ela só tem 11 anos.

Mas ainda não consigo saber porque choro quando vejo esse vídeo:


Não sei. Não dá para evitar simplesmente.

 

quarta-feira, novembro 09, 2011

PVC

Sem contar unha encravada e outras pequenas coisas que incomodam, eu já começo a listar os "para sempre" em minha saúde.
Ai, ai... "Velho é uma merda".
A pressão arterial que os médicos insistem em não querer medicar como simplesmente se faz agora pode ter dado seu ar da graça de vez.
Alterou desde a última quinta e seguida de uma dor de cabeça forte, como nunca havia sentido antes. Se bem que não sinto esse mal como vejo em muitas pessoas, então, o sinal para mim é bem nótório.


Aí, o SOS caseiro veio apartir do que se tinha a mão: Atenolol.
A dra. Mirian, que me consultou da última vez, já havia avisado o porque de não gostar de receitar o dito cujo.
Fui conferir na bula. Dito e feito.
Entre um montão de efeitos colaterais que trazem entre parêntesis por ex., "tolerável", "incomum", etc, o temido por qualquer homem está bem só, sem acompanhamentos. Taxativo, puro e determinado: IMPOTÊNCIA

Putz!!!! Apesar de não estar fazendo uso (ninguém quer, claro) a gente se sente como órfão, sem algum órgão, aleijado, sei lá mais o que.


Veio na cabeça agora aquela musiquinha de torcidas: "Fulano de Tal, pode esperar, a sua hora vai chegar!"
Todo mundo sabe que, um dia... Mas ninguém gosta de pensar, sequer.
Ficar brocha é meio caminho a morte, pé na cova, devendo a Cristo, creio.
Mesmo sem uso atualmente, sei que ainda vive. Mas tomando esse remédio, até quando?


Ai, ai... Cura-se um lado e descaceta-se o outro.
Desde que a PVC começou a lançar suas garras sobre a carcaça do cara aqui a lista vem aumentando.
A lista da farmácia também.


Agora posso dizer que o colírio para evitar o glaucoma não está mais sozinho. O Lip Less já acompanha e vem aí um para PA. Todos fazem parte daquela velha frase: "Para sempre."

Tinha pensado em escrever sério sobre essas coisas. Me faltaram ênfase e sinceramente, estou cansado demais para isso.
Prefiro gozar de minha cara para que saiba mais ainda que falta menos para estar por aqui, na Terra velha e querida. Na vida.

Um sintoma de que se está perdendo alguma coisa (ficando velho) é quando a maioria das pessoas "não entendem você", te dizem que você "reclama muito" e te chamam de "senhor" .
Pior é quando você se olha no espelho, enxerga uma barriga que antes dava para disfarçar, uns fios brancos aparecendo na cabeça (nem ligo) e a cara que parece aquela de sair da cama mas que não desamarrota mais.

Pior é quando te dizem e vão te dizer cada vez mais: "Pare com os cigarros!". "Não beba!"
Pô, sem poder fumar, sem poder beber e BROXA?????!!!!!!

Pior ainda é quando você passa a ver também que o que dizem de você é a mais pura verdade...  Está acontecendo e vai indo até você mesmo não se aguentar mais:
Velho é uma merda!!!!


E ia esquecendo: na farmácia fui surpreendido com o remédio de graça.
A tal Farmácia Popular que a gente pensa que não vai precisar... Mas também, quem quer comprar broxante???

terça-feira, novembro 01, 2011

Amenidades do mês passado

Sade Adu em sua primeira visita ao Brasil...


Não fui.
Perdi o show como o do Yanni, por falta de condições.


Meus caros, isso esteve no site do Globo ou Ig, sei lá... Alemão que bateu record por piercings.


Me desculpe quem goste mas, além de masoquismo e ridículo, é de dar NOJO.


Criaram o dia D, de Drummond...


"Aí, meu velho, voltei aqui pra desejar um Feliz Aniversário, muita saúde e paz... Vai pagar uma purinha, não?"

Que diferença...

Fomos para Maricá neste fim de semana.
A intenção maior era a piscina que meu concunhado Adaílton resolveu comprar e muitas coisinhas para fazer. Obra é obra e tenho dito...
Lógicamente que a maioria foi para a cerveja, o churrasco e o sol.
Eu sonhava com uma coisa só: dormir ao som único das batidas do mar bravio ao longe.



Meu sogro, doente e muito abatido nos últimos meses, foi demovido da idéia de vender a casa e ainda ganhou a reforma geral de umas "coisinhas" como ele mesmo gosta de falar e a piscina.


A casa foi obra de sonho do sogro. Construiu ao longo dos anos, modificou, remodelou, pintou o sete. Era sua diversão.
Com a falta de grana e de saúde, estava desgostoso a ponto de querer vender.
Louve-se o trabalho de meu cunhado, pedreiro meticuloso no que faz. Pode-se dizer que foi obra dele desde os alicerces a reforma atual.

A empreitada atual é de meu concunhado "aliciado" pela esposa Lia e pela filha Isabelle (que chamo Mukyra).

Júlia e Mukyra.Vão dar um trabalho...

Lia na água, Adaílton e Vinicius confabulando no domingo pela manhã.

Eu havia acabado de acordar de um sono que durou quase 10 horas, como há muito não acontecia, quando tirei essa fotografia acima.
O silêncio do lugar é quebrado ao amanhecer por passarinhos cantando e brigando por comida... Eu precisava muito disso.

Dormir à noite, com temperatura agradável e muito silêncio.
Tentar dormir durante o dia, ao som de trânsito, obra no apartamento do vizinho e um perna de pau com uma buzina estrondosa, vestido de palhaço, gritando e soltando foguetes para promover uma revenda de automóveis ao lado do prédio... Que diferença!!!!!!!!!!!!



sexta-feira, outubro 28, 2011

Marcou

O dia de ontem marcou a minha memória.
Em alguns posts já mencionei a minha "mania" de rádio, de ouvir rádio desde a minha juventude. Principalmente programas esportivos.
A coisa é mais ou menos como uma companhia em casa, no trabalho ou onde possa.
Os programas da Rádio Globo como Panorama Esportivo que vai ao ar de segunda a sexta apartir das 22h é im exemplo por começar junto com a minha jornada de trabalho.

Há muitos anos, mudava de uma estação para outra conforme o horário dos programas e ouvia a Nacional, a Globo e a Tupi. Sou do tempo do Valdir Amaral, Ruy Porto, Jorge Cury e tantos outros como o grande João Saldanha, meu ícone maior em comentarista e do Doalcei Benedito Bueno de Camargo o maior narrador.

Hoje, o "Velho Apolo" Washington Rodrigues e o "Trepidante" Gilson Ricardo já não estão mais garotões e o "Garotinho José Carlos Araújo quase beira a terceira idade.

José Cabral, o "Moço da Maricota", nunca saiu de minha memória quando conseguiu fazer uma hora de programa na Tupi, no dia que havia morrido seu colega de trabalho cujo nome hoje batiza a cabine da rádio no Maracanã. No fim do programa, desabou em choro dolorido, tentando se despedir dos ouvintes.

Agora, vivi mais uma vez esse tipo de perda, consternado pela falta do Luiz Mendes.


O "Tchê", que tinha o dom da palavra fácil, fica na memória de todos nós viciados em ser ouvintes.
Sua história é exemplo para muita gente.
Desbravador de tempos áureos, um dos fundadores da Rádio Globo, 71 anos de profissionalismo.
Queria ver a sua 17ª Copa do Mundo e esta no Brasil. Na de 50 era o narrador que não acreditava que a bola do uruguaio havia entrado no gol do Brasil gerando o maior desatre do futebol brasileiro que calou os mais de 200 mil torcedores no Maraca. Um desses era meu pai, hoje com 91 anos.

Perdi um companheiro.
Um dos que ouvia sempre a falar sobre o futebol, minha paixão que era sua também.


À noite, quando desci do ônibus na porta do trabalho, uma senhora me abordou.
Chorava como uma criança perdida dos pais, desesperada com a situação que se encontrava.
Todos os dias, madrugada em frente ao HSE, vejo carros de várias prefeituras do Estado deixarem ali várias pessoas que veem em busca de auxílio para sua enfermidade.
São pessoas humildes, em sua maioria de idade avançada.


A senhora estava com um cartão de passe para ônibus na cidade nã mão, explicando que ali estava desde cedo, que sua cirurgia estava marcada para os próximos dias e que precisava voltar para casa mas só havia conseguido arrecadar R$9,10 até aquele momento.
Minha mão estava no bolso e a retirei com a primeira nota que veio.
Ela não acreditou quando viu os R$20 que a levariam de volta para casa e quis me dar troco do que havia juntado ao preço de sua passagem para Teresópolis de van.
Pedi que fosse para casa e quis saber meu nome.
Segui para o trabalho ouvindo ela repetir Altair por algumas vezes.

Sinceramente, nessas horas o que me chega é um misto de revolta e dó.
Dó desse povo largado ao bel prazer dos governantes e políticos que gastam rios, oceanos de dinheiro em obras faraônicas ou invenções famigeradas como a destruição do que funciona há anos como a perimetral em nome da "beleza da cidade" para os turistas.
Gênios.
Do mal e da sabedoria própria, usurpadores que são.
Sinceramente, a revolta é maior que a dó em ver esse povo sofrer a dor dos mais fracos, politicamente pobres pela cultura doce e pura do interior e a "ignorância" gerada por esta sobre seu poder descrito na carta magna, a Constituição.
Vou continuar sendo contrário a essas babaquices de grandeza como a Cidade Maravilhosa que quebra e refaz um Maracanã duas vezes, que quer Copa do Mundo e Olimpíadas num lugar que não existe recursos de Saúde e Educação.

Um País pobre por orgulho e mania de grandeza tocado por um milhão de corruptos e aproveitadores sujos que se dizem políticos, "representantes do povo".

Ainda sinto muito também quando da fusão desse Estado, antiga Guanabara, com o que nasci, o Estado do Rio de Janeiro. Niterói era nossa capital e já foi citada em qualidade de vida.
Acho que estaríamos bem melhores sem essa corja centralizadora de poder.
Os ladrões seriam menos e mais brandos, talvez.
Nunca tive orgulho da Cidade Maravilhosa.
Nunca gostei de ser chamado de carioca.

De uma revolta até outra, não iria parar de escrever.
E preciso assumir a minha parcela de culpa, assim como a senhora que pude ajudar, espero, em nada mais fazer contra tanta baderna e descaso, tantos sonhos e contradições.
A mais nova posso dizer daqui de casa mesmo: Num Estado com "toda essa estrutura" que noticiam todos os dias nas TVs, um hospital faz nesse momento o processo para a ACREDITAÇÃO e ali mesmo teremos uma sala de cirurgia com vídeo-conferência ligado a um hospital de Boston.

É o retrato do País ou sua magnânima força destrutiva, a distribuição de verbas e poder?

Lembrai-vos: "O PODER EMANA DO POVO"

Sonho Sonhado

  " Esse sonho vem com o intuito de conselho, para deixar de lado toda amargura e tristeza que você sente por conta de diversas situaçõ...