Mas, se bem me lembro, nunca fui de executar tal tarefa ou por não ter saldo positivo ou por faltar interesse... Seria bem assim como um confessionário, diante de meus poucos leitores QUE INSISTEM EM NÃO SE MOSTRAREM, em não comentarem?????
Ah tá... Vou fazer de conta que eles (vocês) são de um regime de proteção ao terrorismo e sou suspeito do Al-Qaeda.
Sem contar os horrores do mundo, penso que 2018 passou em bons tempos.
A decisão e apoio de minha companheira, amiga e mãe avó de meus netos em bancar com suas economias a mudança para uma casa foi um ponto.
Meu médico cardiologista abandonou a todos e foi morar em Santa Catarina.
Minha saúde vai se aguentando em cima de minhas teimosias em não caminhar, o ganho de peso e o joelho que tentei operar por três vezes e não consegui.
Confesso que tenho medo agora que não tenho mais o Plano de Saúde que terminou em outubro e não há condições de adquirir e manter outro...
Me diverti bastante com o quintal e as plantas e acompanhei o Pedro crescer.
Em agosto, para minha surpresa, consegui a aposentadoria tão esperada por quem pagava o INSS como autônomo desde a saída do emprego e mantinha as contas com o montante da indenização, desde 2016.
Foi muito bom!!!! A grande vitória de um time pequeno sobre o grande campeão.
Então, coisas da vida que a gente não quer, meu bom amigo foi embora para sempre, deixou esses como eu aqui no trem da vida seguirem viagem e desceu rápido numa dessas estações... Golpe duro que ainda não assimilei.
Meu time mais uma vez salvou-se do rebaixamento por milagre.
Mas as esperanças desse tricolor aqui se renovaram no fim do ano com o novo técnico.
Boto fé que o Fernando Diniz vai fazer um belo trabalho com a garotada e revelar nomes além de superar expectativas. Ele foi um de meus ídolos nos últimos tempos.
Tem a Júlia, amiga virtual, linda que aprendi a admirar e gostar, que me trazia companhia e rendia boas risadas pela net, no G+ e depois no MeWe... Ela, coisas que só Deus pode explicar, que passou por muitos momentos de dor e perdas, agora lamenta estar doente aos 28 anos de pura beleza e jovialidade.
Eu, sem forças, decidi não mais ver suas lágrimas traduzidas em seus posts que cortavam o coração e não davam chances a uma palavra sequer de docilidade que fizesse apaziguar aquele coração.
Me perdoe, minha linda!!!
Sou um velho emotivamente fraco. Um amigo covarde e impotente diante de sua dor.
Quase neste fim de ano reencontrei amigos de longas datas e contamos muitos do nosso meio que já nos deixaram nesse tempo que ficamos longe um do outro. Lembranças...
Aí vem outro ano.
Esperanças, creio, nunca foram tão altas e caras como esse povo tem a partir de amanhã.
Eu, pessoalmente, tenho desafios a cumprir, superar.
Medos que ainda são os mesmos, vida monótona e prazer de amar que só vivem nas lembranças... Ainda penso nelas e nos bons momentos que vivi.
O meu Zahir (Paulo Coelho explica) já não sei de novo se ainda vive, se está bem, enfim, qualquer notícia que chegue até a meu coração.
Temos planos, todos nós.
Mas o futuro só Deus pode saber.
Que DEUS nos abençoe na esperança maior de que sua bondade nos permita sonhar com mais um ano... AMÉM!!!