O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Um craque de bola, amigo


Em meu passado, que considero recente pelas lembranças que tenho, jogava bola na pracinha da cidade de meus antepassados, Silva Jardim - RJ, com coleguinhas de infância.
Jairinho e Jorginho eram craques e se juntavam com Roberto (Papa), Reizinho e outros mais.
Eu era só parte das boas risadas que eles davam a cada jogada de efeito. Lençóis múltiplos, canetas e etc que faziam principalmente Jairinho rolar de tanto rir.

Na chuva então... era um prato para muitas gargalhadas espalhafatosas que só Jairinho mesmo.
O tempo passou e eu aprendi a ver esses colegas nos times da cidade, brilharem e encantarem com seu magnífico show de bola. O União Futebol Clube, que meu pai ajudou a fundar, via então sua melhor geração de jogadores.

Não demorou muito para que alguém os fizessem sair e tentar um grande clube no Rio.
Dono de um alambique em Silva jardim, um dirigente do Bangu AC levou os dois para morarem na concentração do clube, em Bangu, no Rio.

Um só campeonato Carioca bastou para que a estrela de Jorginho fosse mostrada ao mundo da bola. Ele se tornara Jorge Mendonça. Foi transferido para o Náutico no Recife, depois Palmeiras e seleção brasileira, aquela de 78 na Argentina.



Na foto acima, com meu filho Victor, no campo do velho União em Silva Jardim, por ocasião de uma festa onde o grande homenageado era ele mesmo e todo passado do clube. Ao fundo, na porta do vestiário, Reizinho. Nessa festa, já sentia-se que algo estava errado com aquele monstro de sujeito bom, que já havia parado a carreira na Ponte Preta. Seu coração já não o ajudava com tantas lembranças e perdas.








O Victor devia estar com 13 anos. Viu de perto sua grande humildade, valor maior, e seu carater de gente do interior, de tanto carinho por todos. Uma figura exemplar, um amigo maior, um cara gente a toda prova. Jorginho sempre tinha uma palavra para confortar e alegrar a quem dele se aproximava.

Há poucos anos, "ele partiu para o andar de cima". Deixou-nos órfãos a todos.



Todos que o conheceram, conviveram com ele sabe a grande perda. Uma cidade, um clube, muitos admiradores, como eu.

O cara foi muito cedo. Antes mesmo de colher o que plantou, sua fama e sua simplicidade se misturaram e o fizeram perder tudo que havia juntado. Dinheiro, carreira, família, fama. Ele já não acreditava que tinha sido ele mesmo, que era quem era. O coração e a mente não andavam mais juntos.

Ele nos deixou e nós nada pudemos fazer por ele. Nem mesmo aqueles que estavam perto. Vivia em Campinas nos seus dias finais. A Ponte o ajudava.


Jorginho foi para mim não só o grande craque que assistia ao vivo na tv, pela seleção, Palmeiras, etc. Era o grande cara que aprendi a admirar pelo seu jeito simples e bonito de ser, desde criança.

Tenho orgulho de ter passado em sua vida, ser considerado sempre, ter seu carinho de amigo.

Grande craque... meu amigo e admirável ser humano.


Jairinho e seu sorriso. Meu primo passa atrás de uniforme.




Meu irmão Sidy entre Jorginho e Jairinho, agachados. Seguem Papa e Reizinho. Que ataque!

O União em um jogo memorável. O nego bom estava começando ainda no BAC.







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