O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

quarta-feira, novembro 07, 2007

Devaneios

Ela chegou perto de mim como se de surpresa. Tomou o meu caminho e se pôs em minha frente.
"_ Porque você não quer mais falar comigo?" Foi direta.
Sem que nada respondesse, ela continuou: "_ Eu sei que você não mais quer me ver e outras coisas mais".
Olhando para ela, aquele rosto lindo como sempre, estava começando a ser molhado com algumas poucas lágrimas.
Meu primeiro movimento e reação foi tentar secar aquelas lágrimas. Depois falei:
"_ Em todos os dias que fiquei longe de você, todos, sempre a vi sorrindo, feliz em meus sonhos. Agora que está aqui, na minha frente, não gostaria ter que falar sobre isso. Foi passado."
Depois de acariciar aquele rosto um pouco mais, sentir a sua pele mais uma vez, eu falei então:
"_ E a Victória? Mãe, Pai, minha "Lady", Márcia... ?"
"_ A cachorra da Victória anda muito rebelde, malcriada pra cacete. Coisa do pai dela."
Eu poderia lembrá-la das vezes que conversamos sobre filhos e de como eu pensava que ela deveria criar a pequena Victória como uma amiga acima de tudo, mas, como era "coisa do pai dela"...
Ainda penso que uma menina pode e deve ter com sua mãe o diálogo aberto e franco entre duas mulheres. A Victória viveu dias difíceis com a mãe que fiquei sabendo, mas não era mais meu direito ou dever cobrar alguma coisa, pensava enquanto ela falava sobre o resto das pessoas que havia eu indagado sobre.
"_ E você? " Quis saber ela.
"_ Sofro de um mal que não consigo curar: saudades. Mas, no geral, tenho estado bem comigo mesmo, procurando ter paz, seguindo os caminhos que se apresentam. Faz tanto tempo que sofro do mal que lhe falei que acabei aprendendo a conviver com ela."
"_ Você voltou para casa da D. Leila, não foi? Como está ela e seus filhos?"
" _ Todos estão muito bem. A Leila é só trabalho, os meninos ainda me dão o que fazer, mas estamos unidos para seguir em frente. Dou Graças por ter minhas portas abertas e pelo apoio que me dão."
"_ Vamos sair? Preciso te ver mais."
"_ Não penso que faríamos bem a nós mesmos. Apesar de saber o quanto você me faz bem nos momentos que certamente irão rolar, acho que devemos respeitar os corações alheios e aos nossos. Você sabe que tudo acaba em mágoas depois. Melhor que não."
" _ Posso pelo menos te ver então?"
" _ Quando quiser. Sabe onde me encontrar e eu sei de suas capacidades. Por favor, me avise quando assim o quiser."

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Ao descer do ônibus que em meio a um trânsito complicado me levou ao destino, eu sorria.
Estava feliz em passar alguns momentos agradáveis com ela.
A minha viagem mental tornou a de ônibus rápida, naquele momento.
Sonhar, mesmo que acordado, ainda não custa nada...

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