O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Os Cards da vida


Nesse nosso mundinho de vida encontramos pessoas de todos os tipos.

"Seu" Adílson é um dos personagens que é preciso ser descrito.
Um senhor na casa dos 60 anos, boa figura, eletricista aposentado e dos bons, trabalha ainda no hospital onde andei por uns tempos fazendo um "bico".

A figura de "seu" Adílson está relacionada ao bom humor que lhe é característico. Ele faz piada com todos e com ele mesmo, todos os dias, em todos os momentos. Sai com cada uma que só vendo...

Costuma dizer que "está na muda" quando está na pior, sem dinheiro.
Quando alguém vai lhe pedir alguma coisa ele diz que "devia ter acendido a sua vela de 21 dias", porque 7 dias é pouco...

Conta piadas e casos enquanto trabalha, sempre envolvendo situações suas e de conhecidos.
Às vezes chega perto da gente dizendo que "estão comendo suas entranhas", quando lhe dão muito o que fazer.
O seu único medo é "ficar tocando cavaquinho", em alusão aos doentes por AVC. E pede ainda que "não deixem me botar fraldão, não"...

Há pouco tempo, em meio a um pequeno reparo lá em casa, ele me falou de uma vizinha que lhe pediu uma vez para colocar um ventilador de teto na casa dela. De bom grado, sabendo que a mesma é pobre e não poderia lhe pagar o trabalho, ele foi.
Terminado o trabalho, ela se dirigiu a ele e disse: " O senhor aceita XERECARD?"


"Seu" Adílson ri muito enquanto fala sobre o bom humor da vizinha e ainda que toda vez que ela encontra com ele lhe diz que "o pagamento será feito assim que ele quiser".

Ficou ruborizado quando "essa louca", no meio da rua, falou para outra vizinha que precisava de seus préstimos: " Seu Adílson??? Se vc não tiver dinheiro ele aceita XERECARD".

Esse é o nosso povo.

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  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...