Companheiros

Há alguns anos tenho reparado em um pequeno detalhe da natureza familiar, cotidiana da cidade onde vivo.

Os anos passam e as coisas mudam ao nosso redor. Mas são tão "banais" que não damos a importância que deviam ter.

Por seu canto, o Bem-te-vi passou a chamar a minha atenção nas cidades e lugares onde estive.

Bem-te-vi

Passei a considerá-lo companheiro... Onde estivesse havia um a cantar "bem-te-vi, bem-te-vi", como esse aqui agora sobre as antenas do prédio onde moro, fez com que escrevesse.

Mas, em minha idade, percebi a falta do pássaro urbano que mais existia e que via desde minha infância.

O velho e meigo pardal.

Pardal

Esse era o passarinho mais corriqueiro nas cidades que conheci e vivi e que agora já não mais vejo.

Eles deram lugar ao Bem-te-vi, creio.

Confesso que não procurei a causa ou a veracidade de fatos. Me ative mais em citar a troca "despercebida" na natureza cotidiana.

Como não tinham nenhum valor e era abundante, desapareceu ou diminuiu sem que fosse importante.

Lembro-me dos primos que criavam coleiros e tizis, além dos biquinhos-de-lacre.

Coleiro

Biquinho-de-lacre

Tiziu

O menos valorizado era o Tiziu. Mas era o que mais gostava de ver.

Esse pássaro de plumagem negra e brilhosa, quando canta, executa um salto acrobático pousando no mesmo lugar.

Aproveito então a minha busca...





Bem-te-vi rajado

Bem-te-vi matreiro

Dentre espécies raras, duas das vinte mais coloridas...

Ave do Paraíso

Marreco-mandarim

Esse marreco aí parece até de louça, não?

Moda para Vender

Ando com a veia da publicidade acirrada nestes dias...

Na Inglaterra, á campanha de uma marca de sorvete usou uma modelo grávida e anunciou "Concebido Imaculadamente".
Já viu o fusuê que arranjou com a igreja.

Na Itália, para promover biscoitos, a empresa se armou de "mordomos semi-nus" pelas ruas servindo a dita cuja guloseima.

Queria ver se a moda pegasse aqui na Terrinha...

Por exemplo: esses dias no Jô, o Daniel (cantor sertanejo) só de falar que quando guri, vestido de sunguinha fazia qualquer coisa pelas ruas, a mulherada já delirava.

Italianos, "belíssimos", pelados pelas ruas?

HAJA BISCOITO E FORA DIETA!!!!

CASÓRIO 01

Acabei de chegar do cartório onde realizou-se o casamento do meu mais novo, o Vini.

Presentes a minha sogra, meu pai e Enedir, uma tia da Priscila e sua prima (madrinha), além do Vinicius filho do primo de primo de esposa e colega de trabalho do Vini, agora seu padrinho.

As fotos que o Vic conseguiu eu posto depois.

Os noivos seguem em viagem para Parati, onde ficarão até sexta-feira quando retornam para o casório 02, do Vic. Serão padrinhos.

Abençoados sejão os dois e que os papéis assinados agora possam trazer dias melhores e alegrias, além de muito, mas muito juízo.

PAIXÃO COMERCIAL

Minha paixão atual hoje amanheceu comigo, ainda na cama.

Calma! Eu explico.

Ao ligar a TV hoje pela manhã ao acordar e fazer aquela preguiça, lembrei e pensei na menininha do MASTERCARD. Aquela do dentinho.

Pois bem. O primeiro comercial que vi foi o dela.

Então lembrei que ontem, estava no computador e ao ouvir a musiquinha na TV, leventava correndo para ir ver. Estou realmente apaixonado.

 

Eu já escrevi sobre essa coisinha mais linda e apaixonante e ela me fez lembrar também de uma outra campanha de enorme criatividade usando crianças não menos criativas.

Até pouco tempo, circulava um comercial do SUSTAGEM KIDS onde uma mãe travava um diálogo que me fez voltar a infância.

"Dá um trabalho para fazer ele comer COLBI"

"Eu não gosto de COLBI"

E termina o comercial com as seguintes frases, depois de beber o tal produto:

"Eu gosti".

"Se ele gostiu, eu também gosti."

Campanhas assim poderiam rolar o dia inteiro.
Menininhas como essa do MASTERCARD fazem a gente sorrir com o coração.

EU GOSTI. VC GOSTIU?

Ontem, no Jornal da Globo

Trabalhar à noite eleva risco de problemas cardíacos, diz pesquisa



Para milhões de brasileiros, o trabalho noturno é uma oportunidade também de ganhar mais dinheiro. Mas, às vezes, à custa da saúde, alertam médicos e especialistas.


O céu escurece e o ritmo frenético da cidade diminui. As janelas indicam: a maioria dos brasileiros já está em casa. Mas tem muita gente levando vida de coruja.
Uma pesquisa da escola de enfermagem da UFMG mostra que a chance de ter problemas cardíacos é 30% maior pra quem trabalha à noite.

Quando dormimos, a temperatura do corpo cai. Músculos, tendões e articulações ficam mais relaxados. Os vasos sanguíneos se dilatam pra aumentar o fluxo de sangue pelo corpo. A respiração fica mais lenta. O coração bate mais devagar - a pressão arterial tem uma queda de 10%. Tudo isso para o corpo descansar e se recompor.

Quem dorme durante o dia, sofre a influência de diversos estímulos, como claridade e barulho, que impedem um sono de qualidade. “Seu sistema nervoso vai ser abalado, sua memória fica prejudicada, sua resistência física não é a mesma”, diz o neurologista de comportamento, José Walmir Barrote Júnior.
O estudo também apontou aumento na taxa de colesterol dos pacientes que trabalham à noite. “O ideal é que esse colesterol esteja abaixo de 200 ml. Por decilitro. O que a gente tem identificado nessa pesquisa é que a média de colesterol das pessoas que trabalham à noite está por volta de 270, 280”, revela o coordenador da pesquisa, Adriano Marçal.



E 65% dos voluntários pesquisados que têm hipertensão passam a madrugada trabalhando.
“É um alerta porque antes eu não tinha esse conhecimento aí, então passou pra mim e eu estou fazendo as 'precauções', certos produtos alimentares, como gorduras, frituras, essas coisas”, diz o porteiro Nésio de Araújo Rocha.


Para quem sofre mais as consequências do trabalho noturno, o especialista aponta uma forma de amenizar o problema: “Ele pode ser diminuído à medida em que você cria condições para que ocorra um sono de qualidade, mesmo durante o dia", diz o psiquiatra Dirceu Valladares.


Meu comentário: PARECE DESCREVER TUDO QUE SINTO.
E como Criar Condições nesse inferno de lugar barrulhento que moro?

Tudo Junto.

Vamos começar pelas boas:

1 - Flor de Apartamento.

No dia 31 de agosto, floresceu mais uma orquídea.

As duas que estavam logo acima dessa, caíram depois de 30 dias exatos que estiveram lindas como essa.

2 - Meu Timéco Ainda Lidera

Apesar das bobeiras seguidas e a perda de pelo menos 7 pontos contra paulistas, meu Fluminense se mantém na liderança.

Senão vejamos: contra o São Paulo a perda de um penalty e aquele gol babaca do Palmeiras aos 48 do segundo tempo.

Em 31 de agosto de 2009, com apenas 16 pontos e 3 vitórias em 22 jogos, o meu timinho já era dado como na segundona. Nem o mais otimista tricolor poderia imaginar diferente.

Surgiram os Guerreiros e a Epopéia Tricolor da arrancada histórica.

Se compararmos 2009 e agora, qualquer um poderá entender o orgulho que sente o torcedor tricolor.

Do sofrimento a alegria e esperança de poder ser mais uma vez campeão.

Mas calma que falta muito...

Agora falemos das ruins:

1 - Faleceu em Campos, no último dia 6, D. Magnólia Pessanha.

Aos 102 anos, "Mãe Nólia" como era mais conhecida, foi parando aos poucos e morreu nos braços dos netos.

Se não fosse franzina e aos 100 anos não tivesse um fêmur quebrado naturalmente que a deixou na cama, com tanta saúde mental e física (falo porque a velhinha não tinha um resfriado e não ia a médico) com certeza estaria por lá ainda, cuidando de sua casinha, fazendo sua comida às 4 horas da manhã, etc...

Meu sogro, único filho homem, acometido por sua doença, preferiu não ir ao adeus.

Ele já não vai a sua terra natal há mais ou menos 15 anos.

Estivemos então, eu, minha sogra e meu cunhado presentes em Campos nesse feriado de 7 de setembro para o féretro e encaramos mais de 5 horas para voltar para casa.

2 - Multa o Bobo.

Ontem, tinha que pagar umas contas que não havia conseguido na segunda-feira.

Como chovia, resolvi fazer uma coisa que não faço normalmente: fui de carro.

E não faço porque o percurso é de 2 Km, mais ou menos.

Bem feito... Ao passar na volta, pelo Centrão onde algumas "inteligências" se dão ao direito de fazer o que querem vestidos que estão de autoridade, FUI MULTADO.

Ele conversava com alguém a beira da rua movimentada de pessoas, carros, ônibus e, quando o avistei, estava uns 50 metros de um dos sinais existentes. Mandava passar com a mão e apitava para isso.

Quando me aproximei, saindo da traseira de um coletivo que manobrava para encostar no ponto, de costas para mim, falando com alguém (como se dissesse "Olha só como se multa um bobo"), ouvi dois silvos breves que só fui saber ou lembrar o que significava quando recorri em casa aos alfarrábios.

Eu já estava passando por ele em direção ao sinal que estava amarelo.

Pelo retrovisor, vi alguns gestos e observei-o escrevendo no talão.

Fazer o que?

Mas eu estou começando a me preocupar é com o estado que fico quando me aborreço atualmente.

Ontem foi esse guardinha, outro dia meu irmão, etc, etc...

Começo a sentir o estado do peso da idade, do stress, da ansiedade, das mágoas do passado, das lembranças, etc, etc...

Pipas desesperadas

Todo ano, para desespero de nós moradores e além de vários shows, o C.E. Mauá aqui em São Gonçalo, promove um tal Festival de Pipas.

A desgraça é tanta, que esse ano, em virtude do mal tempo no dia marcado, transferiu-se o tal Festival.

O problema é que não avisaram a data certa para os DESOCUPADOS E SEM MÃE que fazem desse evento um verdadeiro inferno para nós moradores.

Essa é a visão de minha janela, no quarto.

A baderna é geral e os sons que advém de vários carros ensurdecedor.

Às 7h da manhã já tem um bando desses por aqui.

Olha que hoje, por ser o terceiro domingo seguido e pelo feriadão que leva muita gente para fora daqui, tem pouca gente.

O Clube proíbe o tal famoso serol em suas dependências e, consequentemente, a maior parte dos DESOCUPADOS ficam no entorno (qualquer coisa assim de mais de 1 km espalhado em frente ao clube) destruindo tudo, entrando na frente de carros, subindo em propriedades como postos de gasolina, sujando e enchendo os fios de eletricidade de toda sorte de coisas.

Eu chamo de DESOCUPADOS SEM MÃE porque eles chegam aqui pela manhã e só se vão quando escurece. Não tem almoço de domingo com família, mãe, mulher, etc?

O pior de tudo para mim é essa mania de som em carro.

Para esse bando, qualquer motivo é motivo de ligar e MOSTRAR que possui essa aberração.

Eu acredito que é proibido a tal linha com mistura de cola e vidro moído, mas...  Em São Gonçalo principalmente, não existe lei, creio.

Para completar, na mesma rua está rolando um tal Festival de Motoqueiros há 3 dias, com uma banda de rock que vai até as tantas...  Eu mereço????!!!!!!!

Pior é que não há a quem recorrer para tal coisa.

Ou será que existe?

E a danada da Mega que insiste em não dar os números que jogo...

E se foram...

Cumprindo minha rotina, parei na esquina antes de minha casa para comprar pão.

Estava conversando com um vizinho quando parou um carro e de dentro dele alguém falava algo sobre "não lembra mais de mim"... Era comigo.

A princípio pensei se tratar de ser com o vizinho, muito solicitado.

Um dos camaradas remanescentes de meu tempo de GETEC.

Ele estava acompanhado da esposa e a conversa rolou como sempre do "está aonde agora" aos comentários e algumas notícias.

Dentre elas, as notícias, uma ruim demais.

Perdemos o Valmir.

Há uns meses, conversando assim com outro colega dessa época, fiquei transtornado quando soube do Joel.

Tanto Valmir quanto Joel eram novos e bons camaradas e já fazem alguns anos que faleceram.

A foto acima é recordação de bons e velhos tempos nos anos 80.

Joel foi levado por enfarto fulminante.

Valmir, segundo o colega, problemas hepáticos que se agravaram.

Essa é minha paga por me afastar de todos.

Esse é o castigo que me impuz para não mais voltar a sentir vergonha.

As boas lembranças ficam para marcar.

Jogava o Botafogo de Valmir em 1987, no Caio Martins, pelo Brasileiro daquele ano.

A novidade era o Botafogo mandar seus jogos aqui em Niterói.

Na saída da fábrica, fui arrastado para o jogo por uma galera de Botafoguenses como o Valmir.

Estádio caio Martins, Niterói.

Jogo à noite, Botafogo não estava bem, mas o modesto estádio tinha bom público.

Lá pelas tantas do segundo tempo, Zero à Zero no placar, torcida calada e arquibancada pequena à beira do campo onde estávamos reunidos, ouvimos em alto e bom som:

"_ Vai Fernando Maricá, vai, vai... "

Prontamente, alguém corrigiu Valmir:

"_ Não é Maricá é Macaé".

E a resposta fez todos rirem um bocado:

"_Macaé, Maricá, tanto faz. Ele não joga porra nenhuma mesmo..."

Saudades, meus caros!

Prima "Garbor"

Há um bom tempo, em Silva Jardim, conheci uma pessoa através de meu primo.

Sua namorada na época, fez com que eu e meu irmão nos referíssemos sempre como "prima" ao lhe dar com ela, e até bem pouco tempo, por força do hábito, ainda não havíamos gravado seu nome.

Para nós, Prima estava bem.

Os anos se passaram. O namoro de meu primo acabou e muita coisa veio depois.

Desde a primeira vez que a vimos, num restaurante onde era sócia com meu primo, algo nos chamou atenção em sua figura.

Era uma mistura de mistério, glamour, beleza... Algo diferente.

Esguia, cabelos claros, solícita e recatada, ela tem um ar que remonta o passado. Aquelas mocinhas dos filmes antigos, anos 30, sei lá.

Em maio, quando levei meu pai a terrinha, ela me apareceu ao lado, na praça, onde conversava com meu irmão.

A graciosidade e a maneira de ser ainda não mudou.

"Conversa como gente grande", diriam os mais velhos.

Ela é franca e sabe conduzir as coisas. O pessoal, sem frescuras, aberto e sem faltar respeito.

A Prima, bonita e nova, ficou viúva há dois anos.

Foi o suficiente para esse camarada aqui sonhar.

Mas não é suficiente para ser além disso, sonho.

Pesquisando fotos que pudessem se assemelhar a sua figura, encontrei a abaixo, que, como Greta Garbo ao lado, segue com uma explicação do ar misterioso do cabelo cobrindo os olhos.

A Prima tem um quê disso aí.

Saudoso Mas Resignado

Hoje, 2 de setembro, marca a data que deixei de jogar meu futebol.

Melhor que os 90 minutos de muita briga, bate-bocas, reclamações (afinal, ninguém queria perder) era a cerveja e a resenha depois da pelada.

O que durou para mim mais de vinte anos, ficou para traz quando ouvi coisas a meu respeito que não havia ainda ou não queria ouvir realmente até ali.

Aqueles encontros que começavam às 5h da manhã de domingo e não tinha hora a partir da primeira cerveja para acabar (cansei de chegar em casa as 21h ou mais), eram uma religião para todos nós.

Ali eu comecei com meus irmãos e vi os meus meninos e os de alguns colegas crescerem a beira do campo até virem a jogar conosco.

Tem muita história.

A saudade da redondinha é traduzida em minha saúde e na falta de alguns colegas, além da cerveja e do compromisso nosso, chovesse ou fizesse sol.

Mas quando a gente descobre que está incomodando...

Assim, naquela altura da vida, analisando outros acontecimentos e revendo alguns conceitos, sai de cena e abandonei uma coisa que julgava essencial para mim e minha saúde.

Como de outras coisas e pessoas, preferi me afastar de mais uma que fazia parte de minha já monótona vida.

Em resumo, eu que dava todo meu esforço para não perder em campo (porque perdi tanto fora) não resisti mais e entreguei o que me era caro e prazeroso. Minha única diversão.

Três anos lá se vão agora.

Simplesmente Noventa

Ontem, 31 de agosto de 2010, meu velho pai comemorou 90 anos.

Sim, 90 anos!

Mas são todos comemorados com sua simplicidade ímpar e uma paz espiritual imensa.

Meu pai sabe tudo sobre como chegou até aqui e reflete em suas palavras ao telefone, quando pela manhã liguei por sua bênção: "Você é quarto que me ligou... Está tudo ótimo. Chegar a minha idade com tudo que tenho, família, filhos e netos, bisnetos, esse apartamento onde moro... Estou muito feliz."

Meu pai se orgulha de coisas simples que a vida lhe proporciona e de ter um bom número de parentes aniversariantes como ele de agosto.

Ele cita para todos que pode que nesse ano, ele e duas de suas irmãs completariam 70, 80 e 90 anos, nos dias 20, 21 e 31 de agosto.

Ele se orgulha de seu sobrinho Marcelo (filho de meu falecido tio Zéca que tanto gostava), hoje prefeito da cidade de Silva Jardim, também faz aniversário no dia 31, junto com ele.

Ano passado, meu sogro completou 80 anos e seus filhos fizeram para ele uma festinha simples que o deixou feliz. A foto acima onde apareço com meu pai foi desse dia.

Eu tinha em mente fazer o mesmo com meu paizinho mas, como ele sempre foi para a terrinha para comemorar com suas irmãs e mais o advento de casório do Victor...

Eu ontem não escrevi aqui sobre essa data esperando algum tipo de surpresa por parte de meu primo para meu pai.

Há alguns anos, quando não era prefeito, participava junto com meu pai e minhas tias em almoço feito para os aniversariantes de agosto.

Há uns meses atrás estive lá na terrinha para levar meu pai (vide post de maio-10) e pedi ao irmão dele, o Márcio, que lhe dissesse sobre os 90 anos de meu pai e sua expectativa da data.

A minha surpresa foi saber que nem mesmo um telefonema meu primo prefeito, orgulho de meu pai, teve a lembrança de fazer.

Remoí bastante a minha indignação.

Pensei muito sobre muitas coisas e consegui resolver um pouco a minha revolta.

Lembrei de meu pai e sua condição de ser supremo de paz, humildade, sabedoria e resignação.

Então estou escrevendo este post um bocado triste com meu primo e tentando "estar" um pouco de meu pai para entender que o senhor prefeito esteve recebendo o ilustre governador Sérgio Cabral em campanha na cidade ontem e deveria estar com sua agenda cheia...  Mas não escondo minha putez em pedir que se nada fosse feito pela data que me avisassem antes.

Não pegou bem não, meu primo.

E esse primo aqui que já revelou o porque de não ir até você como fizeram outros da família após sua eleição, ficou muito puto com você.

A despeito de tudo, meu paizinho se contenta com qualquer coisinha modesta mas fica frustrado também. Assim como uma criança que queria um bolo e velhinhas para apagar.

Sua saúde deveria ser comemorada por todos.

Sua idade deveria ser a imagem de sua vida linda em ser simples, ser bom, ser justo, ser honesto e estar entre nós.

Sua história merecia essa atenção.

E se quero aprender ainda com meu pai, preciso calar a minha verdadeira indignação e revolta e lembrar mais uma vez que procurei me afastar um pouco de todos por encontrar motivos que não via antes, por achar que sempre seria bem querido. A vida mudou a todos, inclusive a mim.

Mais um beijo, meu pai.
Deus abençoe a sua bondade e presença a nosso lado!