O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sábado, setembro 04, 2010

E se foram...

Cumprindo minha rotina, parei na esquina antes de minha casa para comprar pão.
Estava conversando com um vizinho quando parou um carro e de dentro dele alguém falava algo sobre "não lembra mais de mim"... Era comigo.
A princípio pensei se tratar de ser com o vizinho, muito solicitado.
Um dos camaradas remanescentes de meu tempo de GETEC.
Ele estava acompanhado da esposa e a conversa rolou como sempre do "está aonde agora" aos comentários e algumas notícias.
Dentre elas, as notícias, uma ruim demais.
Perdemos o Valmir.

Há uns meses, conversando assim com outro colega dessa época, fiquei transtornado quando soube do Joel.
Tanto Valmir quanto Joel eram novos e bons camaradas e já fazem alguns anos que faleceram.

A foto acima é recordação de bons e velhos tempos nos anos 80.

Joel foi levado por enfarto fulminante.
Valmir, segundo o colega, problemas hepáticos que se agravaram.

Essa é minha paga por me afastar de todos.
Esse é o castigo que me impuz para não mais voltar a sentir vergonha.
As boas lembranças ficam para marcar.

Jogava o Botafogo de Valmir em 1987, no Caio Martins, pelo Brasileiro daquele ano.
A novidade era o Botafogo mandar seus jogos aqui em Niterói.
Na saída da fábrica, fui arrastado para o jogo por uma galera de Botafoguenses como o Valmir.

Estádio caio Martins, Niterói.

Jogo à noite, Botafogo não estava bem, mas o modesto estádio tinha bom público.
Lá pelas tantas do segundo tempo, Zero à Zero no placar, torcida calada e arquibancada pequena à beira do campo onde estávamos reunidos, ouvimos em alto e bom som:
"_ Vai Fernando Maricá, vai, vai... "
Prontamente, alguém corrigiu Valmir:
"_ Não é Maricá é Macaé".
E a resposta fez todos rirem um bocado:
"_Macaé, Maricá, tanto faz. Ele não joga porra nenhuma mesmo..."

Saudades, meus caros!

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