Há alguns anos tenho reparado em um pequeno detalhe da natureza familiar, cotidiana da cidade onde vivo.
Os anos passam e as coisas mudam ao nosso redor. Mas são tão "banais" que não damos a importância que deviam ter.
Por seu canto, o Bem-te-vi passou a chamar a minha atenção nas cidades e lugares onde estive.
Bem-te-vi |
Mas, em minha idade, percebi a falta do pássaro urbano que mais existia e que via desde minha infância.
O velho e meigo pardal.
![]() |
Pardal |
Esse era o passarinho mais corriqueiro nas cidades que conheci e vivi e que agora já não mais vejo.
Eles deram lugar ao Bem-te-vi, creio.
Confesso que não procurei a causa ou a veracidade de fatos. Me ative mais em citar a troca "despercebida" na natureza cotidiana.
Como não tinham nenhum valor e era abundante, desapareceu ou diminuiu sem que fosse importante.
Lembro-me dos primos que criavam coleiros e tizis, além dos biquinhos-de-lacre.
![]() |
Coleiro |
![]() |
Biquinho-de-lacre |
![]() |
Tiziu |
O menos valorizado era o Tiziu. Mas era o que mais gostava de ver.
Esse pássaro de plumagem negra e brilhosa, quando canta, executa um salto acrobático pousando no mesmo lugar.
Aproveito então a minha busca...
![]() |
Bem-te-vi rajado |
![]() |
Bem-te-vi matreiro |
Dentre espécies raras, duas das vinte mais coloridas...
![]() |
Ave do Paraíso |
![]() |
Marreco-mandarim |
Esse marreco aí parece até de louça, não?
Nenhum comentário:
Postar um comentário