Há um bom tempo, em Silva Jardim, conheci uma pessoa através de meu primo.
Sua namorada na época, fez com que eu e meu irmão nos referíssemos sempre como "prima" ao lhe dar com ela, e até bem pouco tempo, por força do hábito, ainda não havíamos gravado seu nome.
Para nós, Prima estava bem.
Os anos se passaram. O namoro de meu primo acabou e muita coisa veio depois.
Desde a primeira vez que a vimos, num restaurante onde era sócia com meu primo, algo nos chamou atenção em sua figura.
Era uma mistura de mistério, glamour, beleza... Algo diferente.
Esguia, cabelos claros, solícita e recatada, ela tem um ar que remonta o passado. Aquelas mocinhas dos filmes antigos, anos 30, sei lá.
Em maio, quando levei meu pai a terrinha, ela me apareceu ao lado, na praça, onde conversava com meu irmão.
A graciosidade e a maneira de ser ainda não mudou.
"Conversa como gente grande", diriam os mais velhos.
Ela é franca e sabe conduzir as coisas. O pessoal, sem frescuras, aberto e sem faltar respeito.
A Prima, bonita e nova, ficou viúva há dois anos.
Foi o suficiente para esse camarada aqui sonhar.
Mas não é suficiente para ser além disso, sonho.
Pesquisando fotos que pudessem se assemelhar a sua figura, encontrei a abaixo, que, como Greta Garbo ao lado, segue com uma explicação do ar misterioso do cabelo cobrindo os olhos.
A Prima tem um quê disso aí.
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