Hoje, 2 de setembro, marca a data que deixei de jogar meu futebol.
Melhor que os 90 minutos de muita briga, bate-bocas, reclamações (afinal, ninguém queria perder) era a cerveja e a resenha depois da pelada.
O que durou para mim mais de vinte anos, ficou para traz quando ouvi coisas a meu respeito que não havia ainda ou não queria ouvir realmente até ali.
Aqueles encontros que começavam às 5h da manhã de domingo e não tinha hora a partir da primeira cerveja para acabar (cansei de chegar em casa as 21h ou mais), eram uma religião para todos nós.
Ali eu comecei com meus irmãos e vi os meus meninos e os de alguns colegas crescerem a beira do campo até virem a jogar conosco.
Tem muita história.
A saudade da redondinha é traduzida em minha saúde e na falta de alguns colegas, além da cerveja e do compromisso nosso, chovesse ou fizesse sol.
Mas quando a gente descobre que está incomodando...
Assim, naquela altura da vida, analisando outros acontecimentos e revendo alguns conceitos, sai de cena e abandonei uma coisa que julgava essencial para mim e minha saúde.
Como de outras coisas e pessoas, preferi me afastar de mais uma que fazia parte de minha já monótona vida.
Em resumo, eu que dava todo meu esforço para não perder em campo (porque perdi tanto fora) não resisti mais e entreguei o que me era caro e prazeroso. Minha única diversão.
Três anos lá se vão agora.
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