O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

terça-feira, janeiro 10, 2023

Janeiro, 09 / 2023

 Como no dia 6, quase ao fim deste dia também marcado de janeiro, resolvo vir escrever.

Tenho me sentido sem o que preencher os meus dias e noites. Tenho perdido o interesse em coisas que me prendiam a vida cotidiana e me preocupo com isso.

Hoje, dia 9 deste mês de janeiro fatídico, marcam 8 anos sem meu pai.


Olha aí o seu orgulho ao lado de filhos e netos... E se contar sua história, desde a sua infância muito pobre em meio ao mato de um vilarejo que o viu nascer e crescer, não saberia dizer o tamanho de sua bondade, a humildade e sabedoria em meio a sua maior virtude que era a honestidade.
Falar de meu pai mais uma vez não é passível para hoje. Ele já não faz mais parte desse mundo e, quem sabe, esteja em paz por isso. 
Se eu pudesse te contar, conversar um pouco e te ouvir... Te contar tantas coisas, conversar sobre e ouvir suas palavras de coragem e ânimo. Seguir em frente porque saberia que estava ali.


Há em mim um desânimo geral sobre a vida.

Da mesma forma que agradeço a Deus por ter o privilégio de poder tomar um banho sozinho, com conforto e todos os dias, eu questiono a paz pelo mundo, as disputas sem fim pelo poder, as doenças que levam ídolos e pobres conhecidos e o meu tempo.

Me faz falta um motivo para viver. Eu só tenho sonhos e eles estão cada vez mais escassos, sem perspectivas. Na verdade, sonho pouco, sonho pequeno e não para mim.

Na verdade, eu tinha um sonho de esperanças e os vejo morrerem mais e mais em saudades e realidades, em minhas lembranças que se esvaem junto com o esquecimento de quem sonhava ver de novo um dia, falar que fosse. Longe disso, eu sei. E então não mais enxergo sonhos.

A águia faz parte de meu nome.
Nem sempre fui águia. Acho mesmo que nada tenho de águia.

Se bem que sempre voei alto em meus sonhos, enxergando de cima e contando histórias para mim mesmo. Sempre com finais felizes, mesmo com lágrimas.

Alguns sonhos eu consegui. Foram sonhos os momentos de vida que marcaram de prazer e paz este meu ser. Que me deram orgulho. Que nunca imaginei poder.

São minhas as lembranças que transformaram meus dias, me deixaram decisões, solidão e me trouxeram até aqui. Eram meu combustível de viver. De vida.

Me sinto um nada do que fui.
Sou mesmo nada e sei porque me sinto assim.
É verdade. É a vida!


Por vezes eu lembro que Deus sabe de meus dias.
Ele não quis que eu fosse embora ainda. Estive perto e Ele não quis.

Mas tenho a sensação de que preciso preparar a minha viagem... Ou seria descer em uma próxima estação do trem da vida?





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