Filmes gostosinhos
Data de lançamento: 25 de dezembro de 1992 (Brasil)
Diretor: Jean-Jacques Annaud
Autora: Marguerite Duras
Adaptação de: O Amante
Indicações: Oscar de Melhor Fotografia, MAIS
Música composta por: Gabriel Yared
Esses são os dados sobre um filme interessante que tenho visto no TCM pela Sky.
Legendado, com ar de quase preto e branco para retratar a época, o filme surpreende pela história bem natural mas totalmente sem tabus, bastante inquietante para o tema e picante em cenas de sexo explícito sem deixar o indecente tomar a frente das cenas. Gostosinho, eu diria. Romântico e real mas avançado pela época da narrativa, principalmente em se tratando da sexualidade exacerbada mas natural de uma adolescente.
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Jane March |
Jane March, hoje com 49 anos, protagonizou a história.
A atriz britânica contava nas filmagens 19 anos, mas seu corpo pequeno e seus 1,57m retrataram bem uma adolescente típica e desejosa em sua ingenuidade e vontade de viver, experimentar. Sua atuação foi bem agradável e delicada com um toque de indiferença a tudo que se passava na história.
O ator Tony Leung Ka-Fai tem hoje 64 anos e, com seus 1,78m se distingue por ser nascido em Hong Kong e "desfrutado" do filme e mesmo da história. Em determinada cena, talvez por falha técnica, parte de seu membro aparece provando ser explícita as cenas de sexo entre os dois.
Seu papel foi bem desenvolto, livre e consciente.
Desfrutou bem das cenas e soube se comportar como um casto daquela época, sendo chinês no Vietnam e fazendo parte de uma refinada casta e seus princípios ao qual ele se rebelava.
Não sou crítico de cinema nem mesmo cinéfilo, mas o filme me remeteu a um tempo que não vai tão longe assim em memórias. Um tempo de primeiras aberturas do que chamavam censura a família, a igreja, a menores.
E vendo hoje é tão simples diante do que se tem espalhado pelo mundo em suas diversas formas, sem idades, sem pudores. A coisas de hoje chegam a serem violentas e sem graça, perante a inocência de um afago que começa pelos dedos e levam a excitação numa pequena viagem de carro, em silêncio, sem mesmo um olhar para o outro. Depois a primeira vez de uma menina de quase 16 anos...
Na vida real, minha vida real, a mais nova que tive tinha 19 anos e certamente um corpinho de 16 aninhos com peitos graciosos que apontavam para cima e, mulher há uns cinco anos, não tinha dificuldades em fazer amor comigo. O detalhe era que o seu clímax não tinha um sinal sequer. Nem um grunhido, um arfar, um sussurro ou gemido.
Mas foram inesquecíveis!
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