O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sexta-feira, outubro 08, 2010

Corrigindo Erros

Ontem, ao chegar ao meu trabalho, fiquei sabendo de um pequeno acidente envolvendo derramamento de solvente e consequente poluição do ar no ambiente de trabalho.
Sabendo que a colega estava sozinha no laboratório, fui até lá para verificar a situação e aproveitar para vê-la. Afinal, não a tenho visto esta semana e apesar de ela não "gostar" muito de mim, sinto falta daquele acenar de mão e "até amanhã".
Fato é que, elas são a única ligação minha com o mundo. Sinto falta de alguém que converse, fale sobre trabalho e vida, seja amistosa. 
Em outros lugares onde trabalhei sempre consegui a amizade de alguém.
No caso, começamos mal. 
Ela não me deu chance para ser amigo e as coisas fluiram (acredito) cercado de fofocas que a afastaram mais ainda de mim.
Ela simplesmente me evitava.
Já se passou de ano e as coisas não mudaram entre eu e ela.

Sem contar que só tenho contato pessoal com elas e que a outra colega além de casada não possui sua beleza, eu diria que ser amigo dela seria meu objetivo lógico e pessoal. Questão de ego.
Ela tem um jeito de ser que chama a atenção.
Loura (creio, se não engano, porque nos dias de hoje...) natural, jovial e agitada, ela transmite aquilo que se pode dizer de gostoso em uma mulher. Aquele toque natural sexy sem ser aquele mulherão.

Então, para meu encanto e felicidade, conversamos um pouco sobre o derrame de Fenol e a conversa continuou e foi até aos domínios do amor nos dias atuais.
Sem conhecer bem a pessoa, fazemos idéias diferentes daquilo que ela é.
Sem ter o contato que me refiro, temos pensamentos errados sobre seu comportamento e modo de pensar.
Rejane é ainda uma menina-mulher com algo assim, diria, romântico. Daquelas que ainda falam em casamento, em amor.
Raro nos atuais dias, ainda fica com vergonha de expressar abertamente sobre sexo com um homem, neste caso comigo.
Mas não é de aberrações ou exageros que falo, não. Coisas banais do comportamento geral a deixam ruborizadas a ponto de dizer " eu sou menina"...  Mas é. Só que traz dentro dela algo de mulher forte, cheiro de fêmea que atrai e talvez não saiba exercer o contraste.

Eu adorei ter tido o prazer de conversar com ela. Precisava disso.
Me senti como um menino que recupera um brinquedo que quebrou e que tanto gosta.
Quero ser amigo, quero um sorriso, um "Oi, como vai?"... Mesmo porque, querer mais do que isso seria pretensão demais.
Precisava de uma chance para mostrar para ela que posso ser alguém e que gosto dela, apesar de tudo.
Me faz falta e muito tem me decepcionado não ter isso. Sair de casa para o trabalho e encontrar minhas colegas, dizer alguma coisa, saber alguma coisa. Ter um motivo para voltar no dia seguinte.

Posso ter me enganado outra vez e vou esperar que não, mas acho que posso ter corrigido alguma coisa do passado com o pequeno contato de ontem.
E eu adoro uma conversa aberta, assuntos polêmicos e interessantes como os que conversamos.
Nestes anos recluso tenho "desenvolvido" uma maneira de pensar e ver o mundo, o comportamento das pessoas, as mudanças que vi e vivi em meus anos.
Um sonho ainda é ter uma conversa "liberal", entre adultos, com uma mulher.
Algo assim como liberar o ego, deixar de lado o pudor, chegar ao íntimo.




Aquelas "dúvidas" que nunca foram tiradas, aquelas curiosidades que nos tornam diferentes e pessoais, as experiências... Porque não?






Eu vi a evolução em minha volta e posso contar as visões e pensamentos ao redor disso.
Eu sou do tempo que a virgindade era moda e ouvia-se de nossas mães "se comer tem que casar" e "olha lá o que vai fazer com a filha dos outros".
Tenho muitas para contar e para aprender o que não sei de hoje, já que estou "fora das batalhas"... rsrsrsrs

Bom. O que valeu foi ter tido a chance de conversar um pouco com alguém que julgo ser "mais mulher" que as outras onde trabalho.
A sua beleza sexy e inteligente esconde ainda uma menina com vergonha das coisas simples de dizer. Naturalidade.
Eu fiquei feliz em poder de fato ter uma colega de trabalho.
Saiu a minha decepção diária e um peso sobre esse coração carente.
Pelo menos por enquanto.

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É Sobre... Perdoar & Esquecer

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