O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

domingo, setembro 06, 2009

Longa Noite

Feriadão, todo mundo se movimentando para sair, viajar e eu no caminho contrário.
Aproveitei a boa fase de serviço - recebemos boa carga de amostras essa semana - e resolvi "pagar" as hora que devia por ter faltado 1 dia semana passada.
Foram 16 horas "de pau dentro", como antigamente se dizia.
Não deu para descansar, ficar no computador jogando paciência, etc. A relação que deixaram de serviço precisava ser cumprida e tomou todo o meu tempo.

Estive, no entanto, pensando em algumas coisas boas de meu passado e cheguei até as minhas incursões pelo mundo da putaria. Aquelas farras que se faz junto com colegas e acaba sempre num puteiro.
Foram poucas mas foram boas.
São hilárias algumas passagens como a do gordo JJ apaixonado por uma "neguinha" que fez voltarmos aquela termas e levou até um relógio de presente.
Não sei como ele encontrou em meio a tanta loura aquela menina de cor. É sua tara.
Lá chegando a encontrou nos braços de um velhinho e, quando lhe deu atenção, recebeu o presente e lhe disse que iria para a França, deixando-o no meio do salão e voltando para os braços do velho.
Pobre gordo. Eu sei o que é isso.

Na vez anterior o pessoal da casa nos pedia para tirarmos ele de lá. Com a menina no colo, a casa já vazia, ele namorava como adolescente e queriam fechar.
Em outra ocasião, já estávamos de saída descendo uma escada de acesso a boate, eu, o JJ e por último o Bira, que havia arranjado um namoro também, quando ele virou-se e falou para menina:
"_Eu que vc se foda!!!!"
Entre nós descia um outro camarada que, talvez por estar muito puto com alguma coisa ou alguém, descontou ali sua ira, voltando-se para o topo da escada e gritando, dedos em riste:
"_De verde e amarelo!!!!"
A menina e o Bira não se contiveram em risos e nós nada entendemos até que o Bira nos contasse que aquela era uma forma de desejar boa sorte entre o pessoal que deseja ser artista.

Em umas poucas vezes consumei o fato. Ou melhor, fiz o que mais se faz quando se vai a esses lugares. Pelo menos para os caras "normais".
Não me considero assim.
Até gostaria de entrar já de "pica em riste", babando só de ver e não sabendo quem tocar.
Como dizia o Bira, "se me der pauduressência..." Ele não gostava de ir sem poder pagar uma brincadeirinha de 30 minutos que fosse.

Eu gostava mesmo era do ambiente, da liberdade que exalava tudo aquilo e de conhecer as meninas. Conversar com elas era prioridade antes de qualquer outra ação.
Creio que já era de mim mesmo, da forma que encaro sexo, do respeito até a segurança.
Eu fui jovem onde a nudez era proibida, o sexo era cheio de tabús e "se comesse tinha que casar".
As poucas mulheres que "davam" e o povo sabia eram tachadas como "piranhas" talvez porque puta era palavrão.
Mas aquele universo que as cercavam me chamava a atenção. Eu as admirava com olhos cheios de curiosidades e tesão.

Quando chegou a minha vez as coisas já estavam mudadas. O mundo evoluíra a nossa volta e cabaço passou a ser raridade de uma hora para outra.
Mas voltando a termas e as boas lembranças da Solarium (que apelidei de JB por ficar no Jardim Botânico aqui no Rio).
A casa já tinha uma liberdade maior: as sextas eram dias de casais.


Diferencial para a época, a casa transformou-se rapidamente em clube de swing.

Em uma passagem, estávamos sentados aproveitando a sauna seca. Jorginho, um neguinho baixinho e franzino mas muito bem dotado, estava também. O Bira sempre dizia que "a cada ereção do neguinho era um desmaio". Aquilo é uma aberração.
O Nego Bom - assim o chamávamos - estava de pé conversando sobre algo interessante quando a porta da sauna se abriu e uma mulher ia entrar. Com ela estava um camarada.

Ao deparar com Nego Bom e sua arma pendurada ela voltou.

O papo seguiu com muito suor para tirar a cerveja até ali consumida, por mais alguns minutos.

A porta voltou a se abrir e a mulher de novo fustigou ao ver todos nós.
Nego Bom então, parando de falar sobre o que vinha declinando, foi até a porta, olhou pelo pequeno visor embaçado e voltou dizendo: "Qual é a dessa mulher? Eu morro seco e torrado mas aqui ela não entra."
A dama foi então, logo depois, parar na sauna a vapor.



Mas tudo que queria dizer sobre as meninas da difícil vida fácil e minha visão a seu respeito ainda não foi dessa vez.
Vou voltar ao assunto e talvez até contar algumas das poucas experiências.


Nenhum comentário:

É Sobre... Perdoar & Esquecer

  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...