O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sábado, maio 23, 2009

Mistérios


É bom saber que tem gente que gosta da gente.

É alento para seguir em frente, motivo que empurra a alma para aceitar a vida e tocar o barco mesmo em marés contrárias.


Aqui neste cantinho escrevo as minhas sensações da vida, as minhas preocupações e as visões do cotidiano.
Lá de longe, mesmo sem nunca ter me visto de perto, alguém me acompanha e passa seu carinho, me acalenta e me acalma a alma.
O que se sente é amor puro, sem preconceitos e ilusões. É o amor ao SER.
Longe, mas bem ligados, com vidas e tempos diferentes, temos algo bonito a partilhar, a conquistar.
Não somos nada iguais, não temos muito em comum.
Somos dois SERES que se respeitam e se teem em palavras escritas.
Somos dois seres que se preocupam um com outro e se visitam (ou seria se veem?) pela rede, para saber como vamos, como estamos.
Tentamos adivinhar o que se passa.
Tentamos imaginar o que se quer.
Tentamos. Isso basta.

A vida dá tantas voltas...
Já deu mais para mim do que para ela, mas mesmo assim, se compararmos bem, as delas podem ser muito maiores e abundantes do que as minhas.
Esse é o mistério que nos cerca. A todos, sem excessão.


Essa semana não pude estar por aqui para escrever. Afogar minhas mágoas, depurar a realidade, sentir saudades. Mesmo assim ganhei seu carinho.
Escrevi e guardei sobre uns momentos que não queremos para ninguém.
Ainda vou postar.

Nele faço um termo final. Um encontro com a verdade que, queira ou não, todos nós teremos um dia que passar.
Momentos de vida.

Bem a gente não se dá conta e o tempo passou.
Tudo aquilo que se vê ao longo da vida e que não se quer, um dia pode chegar a você.
Faz parte.


Eu tive meu tempo de bailes (Hi-Fi em casa de conhecidos, para ser mais exato), tive meu tempo de casado, tive meu tempo de separado (e como vivi inetensamente meus melhores dias) e tenho meu tempo de hoje.
Eu era feio (sempre fui) e muito complexado por isso também. Baixinho, beiçudo, fortinho, etc.

Mas em algum dia daquele tempo me senti bem comigo mesmo.
Forte? Bonito? Não sei explicar.
Nunca dancei bem e não levo jeito. Naqueles Hi-Fi 's desenvolvi uma técnica própria a meu conceito de menina e coloquei em prática. Deu certo. Dava certo.

Claro que dançar ao som de músicas lentas do anos 70 era muito fácil: bastava se atracar o máximo que nos era permitido e quase não sair do lugar. Uma mão na altura da cintura e outra quase no pescoço.

Eram anos diferentes de tudo que vocês, aqueles que vieram muito depois, não imaginam.
Posso dizer que a sensibilidade e a imaginação falavam mais alto.

Num tempo que não ser virgem era raridade, estar juntinho, sentir os detalhes dos corpos, nem que pelo tempo de uma música, era o máximo.
Chamavam de "famoso méla-cueca" mas vi muitas calcinhas no mesmo estado.
(Será daí a minha tara?)


Voltando então ao assunto principal, queria entender mais a essência de cada SER.
O homem, em geral, não evolui para melhor como é da natureza da mulher.

Garanto que muitos que rejeitaram alguma "coisinha de Jesus" em algum tempo, por acharem magrela, orelhuda e cegueta, nunca a imaginariam num futuro tão próximo com tantas qualidades que eles nem sabem existir em uma mulher. E que qualidades.

Os caminhos são diversos.
Os ensinamentos são os mesmos.
O dom e a luz é de cada um.

Eu experimentei muito pouco mas vivi até mesmo os mais lúdicos sonhos que a mente suja de um homem simples pode imaginar. Aquelas ditas "exclusivas" que não me atrevo a contar por temer maus entendidos e até mesmo descrença, mentira.
E estamos falando de experiências sexuais.
Foram poucas mas bem marcantes.

Escrevo sobre isso em outro blog, que ainda não abri e talvez... Vou pensar. Tenho muito que trabalhar nele ainda.
E a menina magrela, sem bunda (aliás, coisa de paulista, não é não?) , cegueta e orelhuda, pode ter se transformado em muitas e ter sentido e experimentado o que poucos de sorte nesse mundão sentiu.

O tempo, inimigo de alguns e benfeitor de outros, pode mostrar sempre.
E digo isso de cadeira. Não em bailes, porque nada danço, mas em outras etapas.

Putz! Como elas crescem rápido!
Fora o que não se consegue saber de seus sentimentos, seus tesões, suas vontades, seu mundo íntimo e liberal.

Mistérios que tornam a mulher esse SER essencial e perfeito como ela só.
O prazer da vida e seus mistérios.



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À tempo: morreu um dos caras que aprendi a gostar em minha juventude, o Zé Rodrix.

Sua Casa no Campo e outras como a que fala de morar uma baleia azul marcaram minha memória.

domingo, maio 17, 2009

Em lágrimas de emoção

Domingo normal a não ser pelo que está dentro de mim, conforme algumas pessoinhas que teem uma musiquinha na cabeça e tudo mais.


Então entro no YUO TUBE e vou afogar as mágoas (com uma BOHEMIA junto, é claro).

Começo pelo Kitaro e seu MATSURI.

Passo para Ivete (que não sou muito chegado) junto com Alessandro Sans e no Maracanã.

Aí me dou conta que gosto mesmo é de performances corretas e da beleza daqueles momentos.

A Ivete (também em Berimbau metalizado) me traduz um mega show e penso que deveria ser exportado para o mundo, como fazem com os grandes artistas que aqui aperecem de vez em quando. O mega espetáculo que ela deu no Maraca não perde em nada para a Madonna (é assim que se escreve?).

Vamos aplaudir e admirar, mesmo não sendo fã de músicas como a que ela canta e da bahianisse que não gosto.


Sou simplesmente um cara que se emociona com coisas bem feitas, como esse show da Ivete, com o Yanni, com o U2, com a Sade Adu.

Fico em lágrimas verdadeiras ao ver coisas como essas.

Entrem no You Tube e me deem razão, se possível.


O You Tube permite variar e, ao ver que Ivete gravou Sá Marina, que aprendi e ouvi muito com um cara chamado WILSON SIMONAL, me espantei.

Simona foi um dos maiores que vi.

Simona era um negro de cara e alma e de uma inteligência acima dos comuns.

Talvez isso tenha levado a uma corja que fez dele algo que não posso acreditar.

E olha que só ficamos sabendo muitos anos depois da dita cuja repressão.


Junto com o maestro Erlon Chaves (seu irmão), suas composições e canções tinham algo de diferente nos anos 60 e 70. Eram muito avançados no que faziam em matéria de som e de balanço.


No Yuo Tube também encontrei então uma gravação da extinta TV TUPI, em 1970, de um show em que aparece a Sara Vaugham junto com ele. Simona dá show de inglês, canta e se traduz em talento junto com a grande diva americana.

Sem saber muito do filme que ora anda pelos cinemas ( e que, como tudo do Simona me parece assim boicotado nesse País) eu quero aqui deixar minha admiração grande por esse negro de cor, como ele diz na sua Tributo a Martin Luther King.


Até agora, pelo menos para mim, ninguém provou o que ou do que o acusaram para o levarem ao fim da vida.

Até mesmo seu filho (que não pode ser comparado com o pai) não tem muita chance de tentar.



A despeito do que possa ter acontecido nos históricos dias de muita coisa suja daqueles anos, queria que se respeitasse o talento nato e diferenciado daquele cara com um swing diferente para aqueles anos diferentes, e do grande artista que foi o Simona.



domingo, maio 03, 2009

INVICTOS

Eu estive em Sampa no fim do ano de 2007 e presenciei ao vivo o sofrimento da torcida corintiana, representada ali nas pessoas do grupo em que eu fazia parte em um curso que participei.
A angústia seria tornada desastre no domingo seguinte, quando o Timão caiu para a segundona.
Eu já estava em casa e pensei naqueles caras que ainda se ligavam a esperança de não ver aquilo que se desenhava no meio da semana acontecer.

No ano seguinte, um pouco menos sofrido pelo final feliz, foi a minha vez aqui no Rio com meu timinho que saiu no apagar das luzes, sabe-se lá como, do destino reservado ao Coringão.
Hoje e domingo passado fiz questão de assistir a decisão paulista em detrimento (e por pura putez) em ter que ver o que acabou por acontecer por aqui.
Só para ilustrar: perdemos a hegemonia de títulos e ainda temos que aguentar o quinto tri da cambuta de fedapada.

Mas vamos ao Timão.
O título é histórico.
Merecedor e invicto, o time ainda mostra ao mundo a verdadeira face da força do SER humano, da vontade de conseguir, da união e garra na pessoa de um camarada que - este sim, viu Romário - É O CARA.

O Ronaldo pode ser gordo, pode ir para gandaia, pode sair com travecos, pode tudo o cara. Sabem porque?

Porque nunca deixou de ser humilde, nunca deixou de respeitar o SER e, apesar da cara de bobão, conhece limites como ninguém, sabe de valores como poucos e portanto é consciente naquilo que faz e ainda por cima é BHRAMEIRO.

Ídolos não se fazem somente em belas jogadas e títulos. Eles são diferenciados.
O Ronaldo é um iluminado entre milhões e milhões para passar uma grande lição à todos: SUPERAÇÃO.

Na figura do "gordo" eu quero espelhar o título do Timão.
O Coríntians virou 2007 rebaixado, envergonhado, esculachado e se tornou de novo o orgulho de sua torcida.
Timão e Ronaldo formam uma dupla perfeita de superação e devem ser respeitados nesse momento.


PARABÉNS A GRANDE NAÇÃO CORINTIANA!

Parabéns ao coração doce de uma corintiana que sei, deve estar muito feliz.




Sem bairrismo (e dizem por aqui que sou "paulista" por essas e por outras), até a torcida é diferente.
Vocês já viram algum flamenguista admitir ser pior em alguma coisa, não ter o que os outros teem ou estar errado em qualquer assunto de futebol? Duvido.
A raça é mesmo ruim, gente.

domingo, abril 26, 2009

Delírios dominicais

Tenho estado em uma faixa tênue de vida, entre a saudade e a vontade de viver.
Lembranças de dias que já não acontecem há muito tempo.
Incertezas, valores e as marcas que trago no peito se traduzem no espelho.
O tempo é também implacável companheiro.
A solidão em meus dias e noites é a maneira que encontro para fugir. Ficar comigo mesmo, pensar, remeter a erros cometidos, como se avaliasse a razão e a culpa.
A solidão, as lembranças e o espelho se reunem e me trazem a saudade.
Nas minhas noites de trabalho, concentrado no que preciso fazer, me pego lembrando momentos desagradáveis como se tivesse acontecido ontem ou há uma semana.
O trabalho flui automático, os fatos me veem mais fortes à lembrança e então brigo comigo mesmo: "Porque pensa nisso? Já foi, cara."
Não há uma razão. Não encontro os personagens e deles não sei notícias mas, aqueles momentos guardados na memória me chegam fortes, de repente e inusitadamente.
Não são bons momentos.
Não foram bons momentos.
Escrevo sobre isso agora nem sei bem porque.
Talvez queira analisar a semana que passou, os dias, as noites, as esperanças... Viver de que? É preciso sonhar.
Certo é que meu mundo ficou pequenino, restrito mais a solidão.
Eu gosto de ficar só. Acredito que no princípio era como se me punisse por tanta vergonha e perdas. Tristeza e saudade em minhas lembranças.
Acostumei a isso e a vida seguiu.
Hoje, passo meus dias tentando dormir enquanto todos trabalham.
Tenho meu companheiro que registra tudo que escrevo aqui, que me mostra o mundo se eu quiser, que traz notícias daqueles poucos que ainda aparecem.
Quando todos dormem eu trabalho. Tenho como companheiros um cãozinho que fica do lado de fora a espera de um pouco de carinho e do pão com leite que levo para ele toda noite e um rádio.
As mazelas da vida cotidiana eu presencio pela TV, no caminho que faço de ida e volta e na pele, quando a tal crise afeta e ameaça o emprego que custei tanto a conseguir.
Onde haverá outra firma que não se importe com a idade, cor, beleza ou moradia de quem emprega?
Acho que é rara e talvez a única neste nosso País.
Mas... Eu escrevia sobre o que mesmo?

quinta-feira, abril 23, 2009

São Jorge e seu devoto

SÃO JORGE .

No dia que é consagrado ao Santo Guerreiro, lembrei-me de meu avô por parte de mãe.
Devoto, em todo dia 23 de abril, se arrumava e às 6 horas da tarde, após rezar diante de uma imagem e acender um pacote de velas (que prendia em uma táboa cheia de pregos que era feita especialmente para isso), ele ia para o quintal da casa queimava uma caixa de fogos.


Meu avô era uma peça rara.
Era conhecido como Nicote e todos gostavam dele.
Engraçadissimo, colocava apelidos em todos os netos, mexia com a pobre da minha avó o todo tempo todo dentro de casa e, quando não se esperava, ele peidava e saia pulando, batendo as duas pernas no ar como se estivesse sobre o lombo de um cavalo gritando.
Minha avó ralhava: "Sai pra lá, seu porco."
Usava chapéu pois estava sempre no sol. Mascate, acordava cedo e seguia por muitos cantos de São Gonçalo a vender suas bugigangas que comprava no centro do Rio de Janeiro uma vez ao mês. Toalhas de mesa, jogos de banheiro, etc.
Aos domingos a rotina era certa. Acordava mais cedo e ia para a feira do Alcântara. Conseguindo ou não vender alguma coisa, trazia na bolsa a laranja lima de minha vózinha e a carne que ela gostava e que ninguém consegue fazer com igual sabor.
Muitas vezes o vi chegar triste por não poder trazer o que queria, na quantidade que gostava, por não ter vendido nenhuma de suas peças. Só assim o víamos triste.
Sempre tinha um cavalo no quintal e era com ele que seguia para os lugares mais longes.
Às vezes levava dentro dos jacás um neto de cada lado e fazia uma parada numa padaria chamada Cacête, para comer cavaca.
Me bateu uma saudade de bons tempos. De tempos mais difíceis mas bem mais simples, saudável e seguro do que se vive hoje.
Meu avô já se foi há muitos anos e deixou sua marca em todos nós.
Seu carinho, sua força de vida, seus ensinamentos e suas estórias.
Vovô quando via os netos muitos agitados e deixando minha vó (que era muito frágil em saúde e tamanho) reunia todos no quintal para inventar bricadeiras ou mesmo para ajudar em algum serviço.
Pedíamos que contasse uma estória e lá ia ele:
"Era uma vez... então uma boiada começou a passar."
Minutos depois, como a estória já não seguia e ele até conversava com minha vó, perguntávamos: Vô, e a estória?
Ele respondia prontamente: "Peraí, deixa a boiada acabar de passar primeiro."
Quando a meninada se achegava para ele e chamava "Oh, vô!" , respondia na hora: "Vai aonde, menino?"

domingo, abril 19, 2009

SANTO EXPEDITO

MEU GLORIOSO E BONDOSO SANTO EXPEDITO.


ESSE É O DIA CONSAGRADO A SUA CELEBRAÇÃO.
MUITO TENHO POR AGRADECER E PEDIR.

UMA LIÇÃO

Quarta-feira, programa do Jô.
Lúcia Hypolito, à direita do gordo, deu uma verdadeira aula de cidadania - se é que assim posso chamar - ao explicar o sistema de eleição em nosso País, que elege deputados e outros.
A Lúcia detalhou o que eu, por exemplo, já havia lido algumas vezes e não tinha me apercebido.
É UM A-B-S-U-R-D-O!
Entre outras coisas, o seu (nosso) voto, elege até mesmo quem não queremos, quem não conhecemos.
O sistema divide e redivide os votos, que são sobras daqueles que atingem a meta fixada, até que não mais sobrem votos.
Lúcia Hypolito ganhou comigo a confiança de um amigo, a idolatria de um fã.
A partir de hoje, se alguma coisa for feita para mudar o que precisamos, terei plena consciência de quem, para mim, iniciou alguma coisa.
Cientista política, mãe, mulher, comentarista de renome e avó, Lúcia afirmou em sua despedida do programa que "não podemos deixar de lutar, pois é isso que eles querem".
Quando falou em sua despedida, parecia cansada, quase debruçada sobre a mesa. Como se já não mais tivesse forças para lutar em esclarecer o âmago de tantas coisas ruins que sofremos nós o povo.
É uma luta inglória.
Para haver mudanças, elas teriam que ser em leis e são eles quem as fazem.
Para haver mudanças, teríamos que trabalhar junto com a Lúcia, mostrar ao povo a verdade e convencê-lo de sua força. Mudar um mundo, um Brasil.
"Dos 513 atuais deputados federais - informou também - apenas 39 foram eleitos como deveriam ser, ou seja, atingiram suas metas para isso."
Minha querida Lúcia, leigo que sou, já li alguma coisa sobre "o poder emana do povo".
Se a tal Carta Magna de 88 nos diz que é nosso o poder, porque não usar o que temos direito?
Nunca fui muito afeito a política e penso que 98% das pessoas que conheço são como fui toda minha vida.
Confesso que, aos 52 anos, químico com 25 anos de trabalho, depois de criar meus filhos, sofrendo com desempregos e subempregos, suando para conseguir manter o meu nome limpo, íntegro, pagando um sem número de contas e impostos, tenho atentado mais para algumas coisas que não me incomodavam. Esse foi meu erro, minha cultura imposta.
Mas, como você mesma falou, "não vou desistir, vou continuar lutando para que talvez meus netos possam ver as mudanças que precisamos".
Hoje não tenho muito a quem falar e poder difundir as minhas idéias em relação a essa realidade.
Hoje, ao pensar que minhas críticas a tudo que se passa ao nosso redor já não são bem recebidas, penso que seria deixado falando sozinho se iniciasse um discurso nesse nível, sobre a Constituição, sobre nossos direitos e deveres, sobre cidadãs como você.
A luta é realmente inglória e os caminhos, creio, serão tortuosos.
De qualquer forma, minha cara Lúcia, conte comigo.





segunda-feira, abril 13, 2009

Sonhos e lembranças

Ando saudoso de uns bons tempos que passei.
Havia uma estabilidade de emprego, um casamento e uma menina que me tirou do sério.
Aconteceu. Simplesmente aconteceu.
Ela é mulher de um cara amigo e tinha acabado de se casar. A diferença de idade era bem grande entre eu e ela, cerca de quase o dobro. Contava 19 anos na época.
Seu ímpeto, bem natural dessa idade, me deu bastante trabalho para ser controlado. Ela tudo começou e insistiu em convercer-me, depois de 6 meses tentando, levar-me a acreditar que poderia.
Me ligava e dizia "quero agora senão...".
E lá ia eu. Deixava o trabalho como estava, avisava a meu chefe (amigo e confidente) e partia em direção a um motel no meio da tarde, em qualquer dia da semana. Bastava ela querer.
A minha saudade faz com que tente me lembrar daqueles momentos, do que sentia por ela, do medo e do desejo.
O medo me fazia tremer até que estivesse dentro de um quarto e o desejo me dava coragem para ir em frente.
Ela era uma belezinha e eu adorava tudo aquilo que me proporcionava de prazer e gozo.
Não eram aquelas sessões de sexo ao extremo e sim de paixão reservada, contida.
Pareciamos dois meninos mas não nos desgrudávamos por todo tempo que podíamos ficar naqueles quartos. Muitas vezes, apesar do calor, nem o ar condicionado era ligado e não nos dávamos conta. Ela gostava de ver meu suor escorrendo e molhando todo seu corpo.
Adorável criatura de corpinho tenro, peitinhos lindos que apontavam para cima. De pequena estatura, não aparentava a idade que tinha e isso me deixava mais louco por ela.
Ela me adorava e pude reconhecer isso ao longo de muitos anos.
Esse convívio já passou de 15 anos. Aquela fase louca durou 1 ano e meio.
Foi preciso arranjar uma saída e para com tudo aquilo. A paixão estava nos levando a loucuras e ciúmes incontroláveis. Convivíamos todos nos mesmos locais, em famílias e aquilo esttva perigoso demais para meus nervos.
Foi quando encontrei aquela moça que aqui sempre me refiro e me perdi.
Como um chicote, essa me fez penar em sua vida e em suas mãos.
O castigo, creio bem, ainda estou pagando. E junto com este outros que mereço.
Mas lembrar daqueles momentos gostosos, tentar sentir aquele gostinho, aquele corpo, os sussuros de gozo... Me deixaram um pouco feliz.
A minha carência - afinal, já não quebro o gelo há 3 anos - e ainda assim os meus desejos me tornam saudosos. Posso sonhar com aqueles bons tempos.

quinta-feira, abril 09, 2009

MULHERES & mulheres na TV e no esporte

Eu já escrevi algo sobre essa coisa de mulher na TV e ainda por cima no futebol.


Busquei na net por muito tempo uma foto da sra Mille Lacombe para ilustrar e para que pudesse ver a sua fisionomia, que a meu imaginário parece uma figura prolixa e descaradamente enroladeira.
Pode ser uma beldade mas também pode ser IPB. E penso mais para a segunda hipótese, se bem que...

O fato é que já comentei sobre essa senhora falando (como comentarista de futebol na RECORD) ser uma coisa que dói de incomodar. Acho que seu negócio é bem outro e que, não sei por qual cargas dágua caiu ali.
Como fala baboseiras a cara senhora. Como enrola, dá voltas para falar o " óbvio ululante" (do Nélson). Chega a ser descarado.

Não que eu seja assim fã ardoroso de futebol na Record, pois acontece assim esporadicamante, mas, PLEASE, essa senhora consegue ser pior que o Neto e seu sotaque. Não dá vontade de continuar vendo o pobre jogo.
O narrador é dos melhores mas sua companhia dá dó de ouvir.

Aproveitando o ensejo: A sra Renata Fan me mata também.
Ouço muito a rádio Globo Rio e sua programação de esportes que passou a incluir um comentário dessa senhora. É DE MATAR!!!!!


Da mesma escola da Mille, enrola, fala o óbvio, seus comentários são sempre favoráveis a clubes de Sampa e ao Flamengo. Suas opiniões nem comento.
Oh, cara senhora inventada pelo Milton Neves, menos, por favor!
Difícil é saber como ela consegue esse minuto na rádio globo para falar tanto besteirol.




Quero elogiar também:


O trabalho de Louise Althenholfen na Band, pelo BEC. Simples, suave e bem gostoso.


A Monica Veloso (do Renan) a frente do VRUM no SBT.


Parabéns senhoras.
Apesar de tanta fama atingida pela sua beleza, elas duas demonstram todo um aparato de talento sem aparecer, sem querer ser mais do são e ali podem representar.
Estão bem demais as duas lindas moças.

quarta-feira, abril 08, 2009

Valha-nos Deus!!

E ainda tem gente que acha o nosso muito cheio...





Quero crer que isso seja na Índia, país que em muitos requisitos se encontra na frente do Brasil.
Futura linha do metrô em São Gonçalo...... rsrsrsrsr

sábado, abril 04, 2009

É, Sr. Bispo...


Sem o que comentar.
Bem merecido.

É Sobre... Perdoar & Esquecer

  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...