O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

segunda-feira, abril 13, 2009

Sonhos e lembranças

Ando saudoso de uns bons tempos que passei.
Havia uma estabilidade de emprego, um casamento e uma menina que me tirou do sério.
Aconteceu. Simplesmente aconteceu.
Ela é mulher de um cara amigo e tinha acabado de se casar. A diferença de idade era bem grande entre eu e ela, cerca de quase o dobro. Contava 19 anos na época.
Seu ímpeto, bem natural dessa idade, me deu bastante trabalho para ser controlado. Ela tudo começou e insistiu em convercer-me, depois de 6 meses tentando, levar-me a acreditar que poderia.
Me ligava e dizia "quero agora senão...".
E lá ia eu. Deixava o trabalho como estava, avisava a meu chefe (amigo e confidente) e partia em direção a um motel no meio da tarde, em qualquer dia da semana. Bastava ela querer.
A minha saudade faz com que tente me lembrar daqueles momentos, do que sentia por ela, do medo e do desejo.
O medo me fazia tremer até que estivesse dentro de um quarto e o desejo me dava coragem para ir em frente.
Ela era uma belezinha e eu adorava tudo aquilo que me proporcionava de prazer e gozo.
Não eram aquelas sessões de sexo ao extremo e sim de paixão reservada, contida.
Pareciamos dois meninos mas não nos desgrudávamos por todo tempo que podíamos ficar naqueles quartos. Muitas vezes, apesar do calor, nem o ar condicionado era ligado e não nos dávamos conta. Ela gostava de ver meu suor escorrendo e molhando todo seu corpo.
Adorável criatura de corpinho tenro, peitinhos lindos que apontavam para cima. De pequena estatura, não aparentava a idade que tinha e isso me deixava mais louco por ela.
Ela me adorava e pude reconhecer isso ao longo de muitos anos.
Esse convívio já passou de 15 anos. Aquela fase louca durou 1 ano e meio.
Foi preciso arranjar uma saída e para com tudo aquilo. A paixão estava nos levando a loucuras e ciúmes incontroláveis. Convivíamos todos nos mesmos locais, em famílias e aquilo esttva perigoso demais para meus nervos.
Foi quando encontrei aquela moça que aqui sempre me refiro e me perdi.
Como um chicote, essa me fez penar em sua vida e em suas mãos.
O castigo, creio bem, ainda estou pagando. E junto com este outros que mereço.
Mas lembrar daqueles momentos gostosos, tentar sentir aquele gostinho, aquele corpo, os sussuros de gozo... Me deixaram um pouco feliz.
A minha carência - afinal, já não quebro o gelo há 3 anos - e ainda assim os meus desejos me tornam saudosos. Posso sonhar com aqueles bons tempos.

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