Meu pai em seu jeito simples de ser e fazer as coisas, surpreendeu uma garotada em 12 - 13 anos certa vez, mostrando uma forma de ensinar as coisas.
Naquele tempo, anos 70, ele nos acompanhava em treinos e jogos do Botafogo e a travessia das Barcas entre o Rio e Niterói era frequente.
Entre outros, o Índio, Ronaldo, Liert, Luizinho e eu, ouvimos de meu pai ao chegar a Praça XV no Rio a seguinte questão:
_" Alguém aí sabe porque D. Pedro está segurando as rédeas de seu cavalo e não o deixando avançar?"
"Se alguém souber eu dou um doce", completou.

A garotada, que nunca havia prestado muita atenção ao monumento disposto e historicamente ali há muitos anos, até mais perto deste foi checar alguma dica para a resposta.
Como não encontraram nada que pudesse responder, foram para cima de meu pai, que continuava andando normalmente e em silêncio em direção as roletas e ouviram dele:
_"Vocês podem me responder até chegar em Niterói. Vão pensando. Lá eu digo porque."
As conversas de travessia mudaram mas a molecada ainda estava ligada no que poderia fazer D. Pedro enpinar o cavalo à beira do mar, olhando em direção a Niterói.
Ao desembarcarmos meia hora depois, já saindo da estação na outra praça, papai parou a garotada e perguntou de novo:
_ " Então? Alguém descobriu porque D. Pedro não queria vir para cá?"
Como a garotada respondeu que não e, em volta dele esperava pela resposta, ele simplesmente mostrou a estátua de Araribóia no meio da praça, como D. Pedro, voltada para o mar como se olhando em direção ao Rio e nos contou que , ao olhar para Niterói, D. Pedro freou o seu cavalo dizendo: "Para lá, não. Lá tem índio."

Uma forma simples e bem humorada de conhecer e chamar atenção da garotada para a História desse nosso País, não acham?
Naquele tempo, anos 70, ele nos acompanhava em treinos e jogos do Botafogo e a travessia das Barcas entre o Rio e Niterói era frequente.
Entre outros, o Índio, Ronaldo, Liert, Luizinho e eu, ouvimos de meu pai ao chegar a Praça XV no Rio a seguinte questão:
_" Alguém aí sabe porque D. Pedro está segurando as rédeas de seu cavalo e não o deixando avançar?"
"Se alguém souber eu dou um doce", completou.

A garotada, que nunca havia prestado muita atenção ao monumento disposto e historicamente ali há muitos anos, até mais perto deste foi checar alguma dica para a resposta.
Como não encontraram nada que pudesse responder, foram para cima de meu pai, que continuava andando normalmente e em silêncio em direção as roletas e ouviram dele:
_"Vocês podem me responder até chegar em Niterói. Vão pensando. Lá eu digo porque."
As conversas de travessia mudaram mas a molecada ainda estava ligada no que poderia fazer D. Pedro enpinar o cavalo à beira do mar, olhando em direção a Niterói.
Ao desembarcarmos meia hora depois, já saindo da estação na outra praça, papai parou a garotada e perguntou de novo:
_ " Então? Alguém descobriu porque D. Pedro não queria vir para cá?"
Como a garotada respondeu que não e, em volta dele esperava pela resposta, ele simplesmente mostrou a estátua de Araribóia no meio da praça, como D. Pedro, voltada para o mar como se olhando em direção ao Rio e nos contou que , ao olhar para Niterói, D. Pedro freou o seu cavalo dizendo: "Para lá, não. Lá tem índio."

Uma forma simples e bem humorada de conhecer e chamar atenção da garotada para a História desse nosso País, não acham?