O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sexta-feira, setembro 25, 2020

Contar ao Mundo

Tenho pensado muito no fim da vida ultimamente.

Frustrações em meio ao caos total do mundo e seu minúsculo algoz que só aqui já levou embora quase 140 mil almas... Frustrações que carrego comigo desde há muito, pessoais e, porque não dizer, de culpas.

Revejo alguns caminhos em memória e me pergunto "eu fiz isso?".

Inacreditáveis "façanhas" pelas quais nem em sonhos me ocorreram um dia passar. Idas e vindas em meio a uma esperança vazia que somente pensamentos doentios puderam fazer-me atravessar.

Por fim, perdido e atormentado, procurei a paz. Ela tinha um preço que deveria pagar com sacrifícios, renúncias e arrependimentos. Ajuda em troca de muita cobrança a mim mesmo. Recluso e resignado.

Anos se foram rápidos.

Fui esquecido e me fiz esquecer. Mas a memória traz lembranças que tem gostos diferentes... As boas te estremecem de prazer e as ruins - muitas - de pavor, incredulidade, insegurança.

Pela paz em meu Ser, decidi pelo isolamento e tomei como se pagasse pelo que fiz de mal a tanta gente.




Não sei contar essa história.

Me perdi no tempo que procurei não ver passar.

Tantas coisas, fatos e desventuras que a cronologia se arruinou e interferiu nos pensamentos, narrativas e lembranças. Alguns flashes vem a tona e tocam tanto que paro a mim mesmo para não prosseguir e doer. Foram muitos anos sofrendo por essas dores. Sozinho, em espírito e corpo, vagando como sonhos.


Meus casos cada dia mais longe. Cada um a sua maneira me puseram fora da vida.

Cada amor vivido e idolatrado, contado em prosa e verso de lágrimas e dores se perdera pelo tempo.

Cada um deles tem seus caminhos e nem passo perto de saber.

Também não tenho mais quarenta anos... Por isso tenho pensado na morte.


Meu sonho é agora deixar minha história. 

Foi tão incrível!!!

 


quinta-feira, setembro 24, 2020

Vida e Morte

Eu tenho medo da morte. 
E não creio em quem diz não temer.
O que não faz sentido é a vida por tudo que temos e nem todos sequer saber.
A miséria de muitos contrastando com enormes riquezas e desperdício do que seria rico aqueles que não sonham sequer existir.

Desigualdade, num mundo tão sujo, impuro e obsceno onde o Criador ensinou a dividir até o amor, já não é a palavra para definir.
Somos todos egoístas. Pecadores.
Vivemos e tememos a morte.
Buscamos sempre o mais, o meu e o melhor. 
Deveríamos estar mais constritos com o irmão. Lutar pela ajuda daqueles que precisam. 

Pecamos em nem em orações lembrar daqueles que não tem nada e mesmo assim sofrendo seguem... Eles temem a morte?
Será um alívio? O que pensam, se ainda pensam?
Esperanças?

Pecador que sou, nada faço. 
Temo a morte que me espera... Eles não. 

segunda-feira, setembro 14, 2020

Tédio & Temores

Dias incomuns acontecem.

Dias de calor que me remetem a incômodo e temores... Aí vem os temporais que tanto abomino!

Dias que, em minha solidão cotidiana, tenho medo de dormir e não acordar mas ao mesmo tempo quero permanecer em sonhos, ou em sono profundo sem ver o tempo ou pensar. Esperar.

Incertezas e futuro se misturam. Temores e esperanças também.


Não sei porque mas, o passado vem a tona e me faz querer ver ou saber, pelo menos, de pessoas que muito me marcam a vida.

Parece impossível ou, por minha culpa, esse pode ser um "castigo" de tempos outros, merecidos, quem sabe...

Fato é que ao me parecer estar próximo do fim, a gente tenta buscar as frustrações ou amenizar a dor causada a si próprio e a outras pessoas. Já ouviram falar em PERDÃO?


Então, longe de conseguir e sem coragem para mexer em dúvidas, eis que o tédio maior toma conta do coração, do corpo e, por fim, da alma.

Rezo minhas súplicas e peço que abençoe meu perdão.

Em minha fé, ainda sem a coragem para a morte, peço a Deus luz aos meus e força para aceitar.

Sonho as vezes.

São sonhos sem sequência, sem final feliz. Alguma realização e pronto.

Como a vida, como a realidade, sei que já não posso sonhar muitas coisas. Sonhos limitados pela vida agora limitada.





quarta-feira, setembro 09, 2020

Escrever

Escrever um pouco.



Vir ao meu cantinho, lamuriar e encontrar comigo mesmo como em muitas vezes ao longo desses anos.

Estive vendo hoje que já conto 738 postagens... 😌

Fossem elas alegres e coloridas com as belezas da vida já teria público, visualizações em maior número. Mas, como comecei, lamentos, revoltas e algumas dores de saudades que se transformaram ao longo desses anos. Muitos anos.

Eu sonhava mais.

E tinha grandes esperanças baseadas em sonhos. Nesses sonhos.

Eles mudaram. E mudaram tanto que as vezes, hoje, me pego procurando um caminho para sonhar e, sem saída, sem me resolver, desisto mesmo... Quando a gente desiste de sonhar?😞



Pandemia.

As visões realísticas e os horrores desse nosso tempo fazem as pessoas seguirem, caminhando junto a vida, seguindo o fluxo como se ali na frente vai se resolver. "É mais um problema qualquer"!

Meus medos e anseios provocados pelos sinais dos tempos.

Ah esse tempo!!! É ele que me faz querer saber de o porque ainda penso em pessoas que talvez não mais me queiram nesse mundo. Mas, perdoar e pedir perdão já pratiquei.

Então, saber notícias, se ainda vive, se é feliz... Ter meu perdão renovado, diria.

E uma resposta: porque a menina é blindada? Ela me odeia? Mas sabe de minha história?


A menina já tem 23 anos.

Passa rápido mas eu continuo com meus sentimentos alimentados por esse tempo que já se foi, que me levou a paz, que deu os melhores dias e os piores também. Ainda os vivo aqui dentro, em memórias. 

É tudo que tenho.

Sinto muito por isso!!!



Esperanças forjadas num passado que não sai de mim, que nunca quis retirar. Por isso estão tão vivos.

A minha história de vida me faz deixar um legado de que sou indesejado. Tolerado e, quase que obrigatoriamente, cuidado.

São tempos finais, na maneira que penso. Poucos anos podem faltar, quem sabe minutos, para que esses olhos vejam o final e essa mente saiba que acabou, que não é mais possível corrigir erros, voltar atrás, perdoar ou ser perdoado... Tanta coisa ainda por saber. Dúvidas, dívidas, ilusões, certezas e um fim.

Ninguém vai lembrar de mim como eu quero.

Para alguns será alívio, para outros um pequeno lamento de aceitação e quem poderá dizer que fui diferente, que amei a minha maneira, que vivi o que aprendi, sofri por meus erros e deles tenho vergonha? Me arrependo de não ter feito muita coisa? Creio que não... De ter feito sim, muitas.



Já dizia João Nogueira.




sábado, setembro 05, 2020

Meu pai, Músicas, Histórias & Saudades

 Bom dia!!!

Tenho em minha mente e cantarolo no banho da manhã uns trechos da música cantada por Clara Nunes e hoje, então, resolvi escutar no You Tube. Enveredei por Juízo Final e tentei achar a gravação que ela fez junto com Nelson Cavaquinho mas sem sucesso...


Daí, seguindo a saudade, lembrei de um filho que compôs e gravou uma música em homenagem ao pai que perdera, o grande e não menos que Jacob do Bandolim. E tome história...



Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro14 de fevereiro de 1918 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músicocompositor e bandolinista brasileiro de choro. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da judia polonesa Raquel Pick,[1] nascida na cidade de Łódź,[2] morou durante a infância no bairro da Lapa,[1] à Rua Joaquim Silva 97, no Rio de Janeiro.

Sua mãe (Raquel ou Rachel) era pertencente ao grupo chamado de "Polacas" , que eram mulheres de origem geralmente polonesa - ou de regiões vizinhas da Europa - trazidas a países da América para trabalhar como prostitutas.[1] A Sra. Raquel Pick (pronuncia-se "Pitsk") desempenhou papel importante dentre as Polacas, tendo atuado para que estas senhoras tivessem apoio mútuo em vida e que fossem enterradas de maneira digna e conforme os rituais judaicos, como no Cemitério de Inhaúma. Neste grupo possuía o "nome de guerra" de Regina, o que é confirmado pelo depoimento de Sérgio Bittencourt, filho de Jacob[3].

(Wikipedia)


Então, chego ao Sérgio Bittencourt...

Filho de Jacob do Bandolim, foi criado em volta dos chorões e das rodas de choro. Na escrita, seu estilo era duro e desaforado, mas era considerado sentimentalista.

Trabalhou nos jornais cariocas Correio da ManhãO GloboO Fluminense e na Revista Amiga, de Bloch Editores. Teve programas na rádio CapitalCarioca - no Rio e Mulher, de São Paulo. Foi jurado dos programas de TV de Flávio CavalcantiUm instante maestro!A Grande Chance e Programa Flávio Cavalcanti. Com a popularidade alcançada nos programas de Flávio Cavalcanti, levado em rede nacional para quase todo o Brasil, comandou - ao início dos anos 1970 - um programa semanal de variedades na TV Itapoan (de Salvador/BA) com bastante repercussão em todo o Estado.

Sofria de hemofilia. Faleceu em 1979 vítima de um infarto.

(Wikipedia)



Eu só o via como jurado no programa do Flávio Cavalcanti e só depois de adulto o reconheci cantando a música que me trás a saudade do filho pelo pai, famoso e de grande história...





Tudo isso para lembrar de uma saudade que me fez cantar no chuveiro, trechos de uma música que meu pai gostava muito. E da Clara, da Elisete sua fãs...


Entre tantas saudades, motivos e memórias que me chegam sem que eu perceba, a história de vidas registradas e as minhas histórias. Meus personagens vivem em meu coração... Uns só na memória e outros no bater do peito quando ele clama em questões. Em dúvidas.




Meu doce veneno ainda faz vítimas por aí? 

As vezes quero saber, de tanta vontade em vida.

As vezes tenho medo de decepções. 

Não importa, sigo eu.


Saudades, meu pai!!! 

Naquela mesa e na minha vida...






terça-feira, julho 21, 2020

Nuvem Negra

Olá!!!

Difícil como uma tal DEPRESSÃO trata a gente mal!

As vezes me perguntava porque meu pai escondeu da gente antes de entrar num processo que o levou meses depois. Agora compreendo.
Principalmente nesses dias.


Recuperando uma crise de 15 dias imposta pelo nervo ciático, envolvido em meio a "rebolados" para a falta de pagamento dos família mais perto e tentando resolver o seguro do carro roubado em fevereiro, com idas e vindas a delegacia distante 40 km... Não sei. Fragilizei e foi me acontecendo a sensação de um mundo contra mim.

Sozinho, meus pensamentos me tornam refém de algumas atitudes para mim normais mas que podem ter atingido a pessoa da minha nora, creio. Vizinha de porta, não admite falarem de sua família... Falei.
Pois bem.
Se não tenho direito a expressar minhas ideias, opiniões. Se sou errado em meus medos e meu modo de ver a vida, não me faço social, então não devo servir para mais nada.

A vontade de ir para longe de todos já é manifesta desde há tempos... Longe, quem sabe, pudessem me importar menos. Não saberia de tanto como sei. Quem sabe me respeitassem mais a forma que escolhi para esse tempo que me resta?

A rotina de abrir os olhos pela manhã e saber que vou inventar meu dia e esperar a noite para deitar e lutar para dormir outra vez.
O compromisso com diversos remédios durante o dia todo.
A ciência que deveria comer nada do que como e de que deveria caminhar, assim meu médico receitou há uns anos.
A certeza de que uma hora pode acontecer e já não tenho a quem recorrer, não sei onde ir, são medos iguais ao que tenho do verão que já vem por aí, trazendo suas tempestades que me estremecem e fazem meu coração pular quase do peito. Cada dia uma surpresa. Cada dia um bombardeio de raios e trovões.






sexta-feira, julho 10, 2020

Ciático & A vida

Oi!!!  
Meu nome é Altair Lopes Xavier. Muito prazer!!!  
Estou acordado apesar de remédios em vigília a minha dor.  
E são tão férteis a imaginação e as lembranças que, mesmo sem posição quero escrever, registrar os meus pensamentos, os meus medos.  
O mundo está nebuloso!  
Fenômenos naturais e raros como ciclone no sul da América do Sul, nuvem de poeira do Saara e agora as temperaturas máximas na Sibéria. O desmatamento na Amazônia que cabe alguns Estados do sudeste... O livro "Inferno", que terminei de ler, fala sobre uma teoria que tem fundamento, provas numéricas e escolhas.  
Num determinado momento o autor trata de que os fenômenos naturais já não dão conta da "limpeza" no crescimento populacional e que alguma coisa precisa conter o aumento da população mundial.  
Aí surge um vírus.  
Aí a natureza se manifesta de forma mais dura, veemente.  
Ouço falar sobre o fim do mundo desde pequeno, em ficções científicas e em meio aos antepassados.  
Um primo que já partiu cedo, dizia que o fim do mundo era a morte. Morreu, acabou o mundo... Tinha razão.  
Mas quanto mais a gente vive mais se apega à vida e, mesmo tendo que se consolar que uma hora acontece, tenho medo.  
Muitos foram os momentos de coragem abdicando da vida por sentimentos cruéis e pânico.  
Tantos outros já se foram e me chegam à memória como se não acreditasse o quanto dessa minha vida passei com eles. É duro demais as vezes lembrar de todos.  
Eu sinto mais perto um fim. Tenho medo, me apavora a ideia mas é real. Preciso crer.  
Sou materialista e não acredito em outra vida, em voltas. Jesus é único!!!  
O que vai ficar será minha história. Pedaços contados por muitos... Eu queria escrever uma história de um cara simples, cidadão brasileiro, que não entendeu o mundo e suas exigências para cada um. Lutar, sonhar, lutar com esperança, sonhar mais e seguir.  
Então, um dia, tudo deixar aqui.  
Sua história longa perante uns, curta demais a outros.  
Seu legado em pensamentos, atos e erros.  
Seu coração visto por alguns.  
Momentos.  
Tudo é breve demais... Mas foram vividos. Isso conta.

Tenho medo!!!  
Tenho exemplo de vida aqui mesmo e não tenho 10% de sua coragem e o dobro, pelo menos, de sua idade. Julia :blue_heart:  
E pensar que ontem reclamei por só ter uma posição pra ficar sem dor. Depois me dei conta de agradecer ao Senhor por ter essa posição.  
Parei pra pensar em meus caminhos percorridos e vividos.  
São bênçãos para agradecer.

Ainda estou aqui.  
Até o dia e hora pra desembarcar na viagem da vida.  
Duro deve ser da estação ver o trem se afastar e tudo se apagar, virar poeira ou desmanchar na retina.

Amém, Senhor!!!  
Desse pecador.
Texto publicado no MeWe madrugada desta semana quando não conseguia dormir sentindo dor no ciático...

domingo, junho 28, 2020

Tempo

Em teste no Brasil, vacina de Oxford contra a Covid-19 é a mais adiantada do mundo, diz OMS

Declaração da entidade ocorreu em entrevista nesta sexta-feira. Organização também falou sobre fundo de investimentos para tratamentos e testes contra a doença.





Que esse tempo seja breve!


🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏






sexta-feira, junho 26, 2020

Meu Guru


Estive conjecturando sobre umas visões atuais e me dando motivos para tentar entender, se aqui estivesse, o que diria meu guru a respeito desse mundo a nossa volta nesse momento.
Papai, em sua bondade até ingênua, estaria apreensivo porque sempre se preocupava com todos. Amigos, filhos e netos, família.
Não devo estar citando o meu pai de seus últimos meses de vida, irreconhecível por haver sido pego nas teias da diabetes, que trouxe a demência a tão bela maneira de pensar, inteligência e muita experiência para passar sabedoria e acalmar os corações sobressaltados.

Meu pai faria 100 anos nesse marcado 2020... Eu penso: acho que ele está melhor sem ver ou viver tudo que se passa ou seria mais uma novidade para quem viu acontecer a segunda guerra mundial lá do interior, onde ainda havia a malária e outras doenças que levavam cedo demais as pessoas?
Com 90 e se vangloriando de sua saúde, acordava e rezava perto de seus santos de devoção, junto aos retratos de sua família (pai, mãe, irmãos) agradecendo por mais um dia, religiosamente as 8 horas de cada manhã numa rotina invejável de quem cumprira toda uma noite de 10 horas de sono como um bebê.

Talvez ele se apavorasse com tanta coisa nova a sua volta, com essa pandemia que era só uma palavra nova até então mas sem significativa influência em sua maneira simples de encarar a vida.
Como assim eu não posso mais sair de casa?
Máscara? E minhas coisas que tenho que pagar, comprar comida, remédios?
O mundo inteiro assim? 
O mundo??? 
Diria ele sem acreditar ou querer aceitar.



É, meu pai!!!
Falta sinto que não sei mais.
Então fico assim pensando como estaria o senhor em meio a tanta coisa nova desse 2020 que começou sob a ameaça do clima cada vez mais louco, assustador em minha opinião e de repente, do nada aparece um vírus na China com seus bilhões de seres que logicamente se espalharia mundo afora e trouxesse o caos do medo e da aflição a todos os cantos, fizesse o ser humano parar, assistir a muitas mortes, perplexo em busca de salvação encontrar seu lar, suas coisas, os seus. Rezar e temer, como esse aqui, uma coisa chamada FUTURO.

Não tenho muita vida, propriamente dita, no que tange aos prazeres de viver e aproveitar o que é bom e gostoso. Venho amargando o declínio natural e a falta de interesse em sair por aventuras, o que me daria prazeres de paixão, sabores e lugares... Mas já passei por tanta dor e falta de paz que prefiro e acostumei a esperar em meu canto a bênção de cada dia vivido. Só de olhar o horizonte e não ver a tempestade chegando agradeço a Deus.
Então, com quatro stent's no peito, forma física prejudicada pela falta de coragem e fragilizado com tanta coisa ruim, me recolhi, me guarde, me fiz recluso em mim mesmo. 
Os anos passam rápido... Frustrações e lembranças maltratam e ajudam a saber que meu tempo é cada vez menor por aqui. Mas quem quer deixar essa vida? Por exemplo: esse prazer em escrever como agora num computador, ligado ao mundo como se ainda ficção fosse igual aos filmes de 007 anos 60 que assistia.
Eu vi os primeiros transistores chegarem... Imaginem meu pai, nascido em 1920.
Não vimos ou não acreditamos que a tal da depressão o havia pego. Ele mesmo não sabia e tomou caminhos que o fizeram deixar seus remédios até que se foi. Forte em seu vigor, aos 94 anos não aceitava perder a sua liberdade para que cuidassem dele e de sua casa, sua vida.

A pandemia talvez não o afetasse, se buscarmos o cara de 90 anos feliz com a vida que tinha e tudo que conseguira conquistar. Queria escutar dele "Vai passar, meu filho!!!". 
Mesmo que não tivesse a certeza ele diria porque acreditava na vida, porque era de orações e aceitava a tudo que Deus o havia dado desde os tempos de plantar mandioca e passar pela malária, guerra mundial, brasil pentacampeão, homem na lua, energia elétrica, prédios, economias que o orgulhava, casamentos, muitas perdas com as quais o coração endureceu, as novas conquistas pelas quais o velho CD de músicas foi seu último caso a dominar. As tecnologias além não mais o intrigavam ou interessavam.

Meu pai, esse seu filho aqui escreve com o coração assustado igual como fica no verão, quando as tempestades se aproximam com hora marcada, todos os dias, cada dia mais assustadoras, violentas.
Tenho filhos e com eles problemas que gostaria de não ter. Queria vê-los felizes. Sempre.
Queria dar a eles os seus sonhos.
Já vivi os meus e, mesmo querendo ainda sonhar, me contento com lembranças boas e, com toda certeza, a maior das dádivas que o homem pode alcançar: A PAZ!!!!

Se eu te contasse que além da pandemia, da violência total e velada em todos os cantos do mundo, temos visto coisas que não imaginaríamos ver e, sem saber como será amanhã, pois nuvens de insetos devastadores jamais vistas e nuvens de poeira que agora viaja o mundo saída de um deserto longínquo ameaçam como os incêndios sem proporções mundo afora em determinadas épocas, aos 100 anos, talvez sem querer ouvir ou entender fingindo não ouvir, o senhor ignoraria para não pensar nisso.
Sabedoria, calma e paz.
O senhor sabia como foi difícil conquistar e as defendia com as poucas armas que tinha.

Se puder, perdoando esses seus filhos, olhe por nós de onde estiver.
Peça a minha tia, se ela junto estiver, coragem. Ela era de muita coragem e assim passava a todos.
Que Deus olhe por nós!
Que Ele tenha abençoado um bom lugar ao senhor!
Que nos ajude a enfrentar o futuro, o destino e com sua bondade, tenha piedade de todos os filhos aqui na Terra!!!

Sua bênção, meu pai!!!



sábado, maio 16, 2020

Pouco a Dizer

Vivendo.
Sobrevivendo a tanta coisa ruim, que assusta, apavora, deprime e fragiliza.
Pandemia... Imaginar isso seria loucura.
A última grande incerteza e medo foi na virada do século, ano 2000 e final dos tempos.
Bomba atômica já é algo assim meio que superado.



Não quero julgar, mas, em meio a tanta desgraça mundial o que esperar?
O poder sendo disputado pelos políticos e aproveitadores em suas guerras de interesses particulares alheios a tudo... Santa miséria!!! Santa ganância!!! Santo desprezo ao Ser humano!!!
Eles parecem alienígenas que não vão ser atingidos por nada?
Sujos!!!!

Deus tende piedade de nós!!!

Estou recluso há mais de 40 dias. Nada anormal para quem já estava acostumado a não sair mesmo.
Tenho cuidados, quem me proteja e esperança de que não seja atingido. Mas, é um vírus e pode acontecer.
Que Deus seja maior e cuide de todos aqueles que precisam!
Guie e cuide dos que estão na linha de frente a ajudar os enfermos!
Em sua bondade abençoe-nos em mais dias e esperanças!

Melhor agradecer... Tenho pedido muito todos esses dias.


sábado, maio 02, 2020

Espelho de Todos


Quarentena.
Música inspiradora.
Tentativa de fazer alguma coisa diferente para passar o tempo... Experiência com editor de vídeos.

Juntei algumas fotos e fiz...

O importante é o refrão de uma linda letra que fala em
"A vida é uma missão
  A morte uma ilusão..."


É Sobre... Perdoar & Esquecer

  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...