Escrever um pouco.
Vir ao meu cantinho, lamuriar e encontrar comigo mesmo como em muitas vezes ao longo desses anos.
Estive vendo hoje que já conto 738 postagens... 😌
Fossem elas alegres e coloridas com as belezas da vida já teria público, visualizações em maior número. Mas, como comecei, lamentos, revoltas e algumas dores de saudades que se transformaram ao longo desses anos. Muitos anos.
Eu sonhava mais.
E tinha grandes esperanças baseadas em sonhos. Nesses sonhos.
Eles mudaram. E mudaram tanto que as vezes, hoje, me pego procurando um caminho para sonhar e, sem saída, sem me resolver, desisto mesmo... Quando a gente desiste de sonhar?😞
Pandemia.
As visões realísticas e os horrores desse nosso tempo fazem as pessoas seguirem, caminhando junto a vida, seguindo o fluxo como se ali na frente vai se resolver. "É mais um problema qualquer"!
Meus medos e anseios provocados pelos sinais dos tempos.
Ah esse tempo!!! É ele que me faz querer saber de o porque ainda penso em pessoas que talvez não mais me queiram nesse mundo. Mas, perdoar e pedir perdão já pratiquei.
Então, saber notícias, se ainda vive, se é feliz... Ter meu perdão renovado, diria.
E uma resposta: porque a menina é blindada? Ela me odeia? Mas sabe de minha história?
A menina já tem 23 anos.
Passa rápido mas eu continuo com meus sentimentos alimentados por esse tempo que já se foi, que me levou a paz, que deu os melhores dias e os piores também. Ainda os vivo aqui dentro, em memórias.
É tudo que tenho.
Sinto muito por isso!!!
Esperanças forjadas num passado que não sai de mim, que nunca quis retirar. Por isso estão tão vivos.
A minha história de vida me faz deixar um legado de que sou indesejado. Tolerado e, quase que obrigatoriamente, cuidado.
São tempos finais, na maneira que penso. Poucos anos podem faltar, quem sabe minutos, para que esses olhos vejam o final e essa mente saiba que acabou, que não é mais possível corrigir erros, voltar atrás, perdoar ou ser perdoado... Tanta coisa ainda por saber. Dúvidas, dívidas, ilusões, certezas e um fim.
Ninguém vai lembrar de mim como eu quero.
Para alguns será alívio, para outros um pequeno lamento de aceitação e quem poderá dizer que fui diferente, que amei a minha maneira, que vivi o que aprendi, sofri por meus erros e deles tenho vergonha? Me arrependo de não ter feito muita coisa? Creio que não... De ter feito sim, muitas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário