O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

sábado, setembro 05, 2020

Meu pai, Músicas, Histórias & Saudades

 Bom dia!!!

Tenho em minha mente e cantarolo no banho da manhã uns trechos da música cantada por Clara Nunes e hoje, então, resolvi escutar no You Tube. Enveredei por Juízo Final e tentei achar a gravação que ela fez junto com Nelson Cavaquinho mas sem sucesso...


Daí, seguindo a saudade, lembrei de um filho que compôs e gravou uma música em homenagem ao pai que perdera, o grande e não menos que Jacob do Bandolim. E tome história...



Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro14 de fevereiro de 1918 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músicocompositor e bandolinista brasileiro de choro. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da judia polonesa Raquel Pick,[1] nascida na cidade de Łódź,[2] morou durante a infância no bairro da Lapa,[1] à Rua Joaquim Silva 97, no Rio de Janeiro.

Sua mãe (Raquel ou Rachel) era pertencente ao grupo chamado de "Polacas" , que eram mulheres de origem geralmente polonesa - ou de regiões vizinhas da Europa - trazidas a países da América para trabalhar como prostitutas.[1] A Sra. Raquel Pick (pronuncia-se "Pitsk") desempenhou papel importante dentre as Polacas, tendo atuado para que estas senhoras tivessem apoio mútuo em vida e que fossem enterradas de maneira digna e conforme os rituais judaicos, como no Cemitério de Inhaúma. Neste grupo possuía o "nome de guerra" de Regina, o que é confirmado pelo depoimento de Sérgio Bittencourt, filho de Jacob[3].

(Wikipedia)


Então, chego ao Sérgio Bittencourt...

Filho de Jacob do Bandolim, foi criado em volta dos chorões e das rodas de choro. Na escrita, seu estilo era duro e desaforado, mas era considerado sentimentalista.

Trabalhou nos jornais cariocas Correio da ManhãO GloboO Fluminense e na Revista Amiga, de Bloch Editores. Teve programas na rádio CapitalCarioca - no Rio e Mulher, de São Paulo. Foi jurado dos programas de TV de Flávio CavalcantiUm instante maestro!A Grande Chance e Programa Flávio Cavalcanti. Com a popularidade alcançada nos programas de Flávio Cavalcanti, levado em rede nacional para quase todo o Brasil, comandou - ao início dos anos 1970 - um programa semanal de variedades na TV Itapoan (de Salvador/BA) com bastante repercussão em todo o Estado.

Sofria de hemofilia. Faleceu em 1979 vítima de um infarto.

(Wikipedia)



Eu só o via como jurado no programa do Flávio Cavalcanti e só depois de adulto o reconheci cantando a música que me trás a saudade do filho pelo pai, famoso e de grande história...





Tudo isso para lembrar de uma saudade que me fez cantar no chuveiro, trechos de uma música que meu pai gostava muito. E da Clara, da Elisete sua fãs...


Entre tantas saudades, motivos e memórias que me chegam sem que eu perceba, a história de vidas registradas e as minhas histórias. Meus personagens vivem em meu coração... Uns só na memória e outros no bater do peito quando ele clama em questões. Em dúvidas.




Meu doce veneno ainda faz vítimas por aí? 

As vezes quero saber, de tanta vontade em vida.

As vezes tenho medo de decepções. 

Não importa, sigo eu.


Saudades, meu pai!!! 

Naquela mesa e na minha vida...






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