Ser... Somente ser o que se é. A vida... Ah, a vida! Se soubéssemos o que ela é, o que nos reserva. "Um ser apenas", foi meu título em outra hospedagem. O mundo gira e a vida acompanha esse girar. Hoje somos e estamos onde amanhã poderemos voltar... (Dez, 25 - 2006)
O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano
Sem Nação
Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder.
A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam.
Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir.
AQUI JAZ BRASIL.
sábado, janeiro 07, 2012
PQ???
Se eu pudesse, voltaria ao dia 24 de dezembro passado...
O ano não iniciou bem para mim e até por isso demorei a estar por aqui.
Tenho dois grandes amigos na vida e briguei com os dois nesses dias e afirmo que não me fez bem.
Eu tinha esperança dessas férias serem legais.
Eu tinha planos e buscava um pouco de coragem para aproveitar um pouco.
Ontem, 6 de janeiro, contou-se mais um ano sem minha mãe.
Ontem, após relutar muito, reservei uma pousada onde espero poder passear um pouco, sair de casa.
Ainda estou em casa como em meus dias normais... Mas estou de férias, caramba!!!
A coragem me falta mais ainda pelo estado emocional. A tristeza me torna à amargura, ao isolamento, a reclusão.
Saber que meu pai, meu maior amigo, me vê com medo, acha que brigo com ele por tudo é muito dessa causa.
Não culpo a ele. Eu não sei lhe dar com as coisas de meu pai sem me irritar e ser mais ríspido.
Eu não sei entender suas coisas porque não consigo enxergar o porquê de suas atitudes e teimosias.
Me falta paciência para aceitar que ele se esforce ainda hoje em poupar cada tostão que tem e não desfrute do todo construído em 91 anos.
Ele resiste em não ser o que pode e eu não concordo.
Ele sabe e já espera "armado" contra mim... Já moramos juntos até que um dia ele afirmou que "a casa é minha e faço o que quiser".
Quinta-feira me dispensou do quarto no hospital.
Antes, por influência (desgatante) de minha amiga Leila, voltei ao hospital onde pensava estar tudo bem na quarta e discutimos. Me desgastei com a enfermagem, com a companheira dele e com ele que dizia eu ter perdido seus documentos e negava tudo que me foi dito pelo telefone pela Leila.
Antes de sair de casa, muito irritado, verifiquei a minha pressão e marquei 17.6 x 11,2... Aí a minha revolta com 3 médicos que não se definiram em receitar a mim um remédio determinado.
Faço uso, mais ou menos, por minha própria conta e risco. Contrariado até mesmo com os efeitos colaterias deles.
Muitos (ou poucos) sabem como é "real a vida" quando se passa a enxergá-la dentro de um hospital. Como baixa a estima, te deixa down saber que nada és. Que seu tempo passa... Ficar ouvindo as histórias de meu pai em seu leito, inquieto com a situação de longa espera.
E ainda assim me sinto sem coragem de sair por aí, de viver um pouco, aproveitar o que tenho.
Não quero ferir e por isso me divido.
Não me sinto feliz mas não posso deixar tudo de novo para trás.
A cabeça dói pensando em alguma saída e o coração não sabe o que mandar fazer para amenizar as coisas.
Há uma esperança? Busco por ela... Mas é tão complicado, tão difícil.
Deixei minha liberdade lá para trás e as vezes sinto falta dela. Muita falta.
E ainda dizem por aí que o passado não interessa. Já passou...
domingo, janeiro 01, 2012
Vai ser difícil.
Ainda não sei por onde começar... Não caiu a ficha.
Ontem, por volta dos 20 minutos do novo ano, recebo a notícia trágica da morte que comoveu toda uma comunidade em Maricá.
Meu filho estava presente na hora fatídica. Viu tudo.
A comunidade que me refiro é de visitantes, donos de casas na praia e a local, que viram seus festejos acabarem antes mesmo dos abraços de Feliz Ano Novo.
Há algumas semanas postei sobre esse rapaz, seu quiosque na beira mar na Barra de Maricá, seu modo de atender, sua cervaja gelada e os quitutes do mar servidos em pastéis fresquinhos.
Esse moço, Pipico, criado ali na beira do mar, pescador e boa gente, soube cativar muita gente.
O quiosque estava cheio ontem à noite quando ele desceu para areia para acender os fogos que chamam de "tradição"... Fatalmente, um rojão atingiu sua cabeça em cheio arrancando-a como em filmes de terror e deixando aquele corpo na areia para os incrédulos ainda como eu.
Horrível. Ainda não dá para acreditar.
Caramba é muito duro a gente ficar sem um amigo assim, do nada, por um foguete em meio a festa...
Não dormi direito.
Todos os que estão passando esse Reveillon por lá estão paralizados, incrédulos como eu.
Acabou a festa, os fogos, a comemoração.
Um caixão lacrado foi tudo que ficou. Dentro dele, um pai, um trabalhador simples, um filho bom e um amigo de há muito tempo.
2012 começou com uma perda muito grande e terrível.
Que não seja assim, Senhor. Amém!
sábado, dezembro 24, 2011
O Ara lá do fundo do peito
Estávamos na sala do apartamento.
No velho aparelho de som um CD do Araketu repetia a mesma música.
Ela me fazia dançar (mesmo sabendo não ser eu bom nesse quesito) e repetia a música outra vez assim que terminava.
A imagem ficou em minha memória talvez por nunca ou quase não tê-la visto assim. Leve, solta, sorriso sincero, fazendo valer o momento.
Sua alegria era passageira quase sempre e eu tinha mil coisas para pensar no porque. Então deixava para lá... Mas aquele dia, naquela sala, com meu primo como expectador, do nada, ela se transformou.
Era ela mesma, como eu gostaria de ver sempre. Feliz.
Por isso ficou em minha memória como inesquecível.
Por isso ficou em minha memória como inesquecível.
O Araketu tem músicas que deixaram histórias.
Elas fizeram parte de minha vida naqueles dias, anos.
Eu gostava mais de ouvir essa aqui...
A letra dizia a verdade de minha vida naqueles tempos de paixão... Ela gostava mais de dançar a outra.
"Você já faz parte de minha vida..."
"Eu queria ser bem mais que amantes..."
Eu sei que marquei não só a minha vida nessa parte mas queria ser bem mais que era naqueles momentos, naqueles dias, naqueles anos...
"Não dá para esconder o que sinto por você.."
Bom o Araketu, não?
NATAL, gente!!!
Natal!!!!!
Que este seja pleno em PAZ, muita PAZ!!!!
Já passei vários sozinho.
Fiz meu blog num Natal há alguns anos.
Este será mais um onde me encontro em pensamentos, revivo algumas falhas, repenso muitas coisas...
Mas acho mesmo que nunca aprendo nada. Coração da gente é quem manda, quem espera da vida.
Hoje estarei sozinho mais uma vez por opção.
Houve tempos que achei ser difícil mas depois vi que não.
Houve tempos da presença segura de minha mãezinha querida que tantas datas como essa passamos juntos e sós.
Quando estive sozinho ela me colocou na cama, me acalentou e me deu um sono tranquilo. Tenho certeza. Foram oito anos.
E foram os melhores, creio. EM PAZ!!!
Estranho lembrar disso agora mas as coisas que aprendi e não esqueço foram as que minha mãe me passou...
Já estou na terceira 360°, com uma fominha, ainda com os resquícios do cansaço de ontem e dividido entre ir aonde todos estão e ficar.
Abri a primeira e decretei ficar...
A hora é de agradecer.
A Jesus que nasce e nos acalenta a vida.
A vocês que leem as minhas letras.
A fé de cada um, a nossa fé e esperança.
A vida que se renova em fé e esperança...
"Abençoados os homens de boa vontade"
BOM NATAL!!!!
Que este seja pleno em PAZ, muita PAZ!!!!
Já passei vários sozinho.
Fiz meu blog num Natal há alguns anos.
Este será mais um onde me encontro em pensamentos, revivo algumas falhas, repenso muitas coisas...
Mas acho mesmo que nunca aprendo nada. Coração da gente é quem manda, quem espera da vida.
Hoje estarei sozinho mais uma vez por opção.
Houve tempos que achei ser difícil mas depois vi que não.
Houve tempos da presença segura de minha mãezinha querida que tantas datas como essa passamos juntos e sós.
Quando estive sozinho ela me colocou na cama, me acalentou e me deu um sono tranquilo. Tenho certeza. Foram oito anos.
E foram os melhores, creio. EM PAZ!!!
Estranho lembrar disso agora mas as coisas que aprendi e não esqueço foram as que minha mãe me passou...
Já estou na terceira 360°, com uma fominha, ainda com os resquícios do cansaço de ontem e dividido entre ir aonde todos estão e ficar.
Abri a primeira e decretei ficar...
A hora é de agradecer.
A Jesus que nasce e nos acalenta a vida.
A vocês que leem as minhas letras.
A fé de cada um, a nossa fé e esperança.
A vida que se renova em fé e esperança...
"Abençoados os homens de boa vontade"
BOM NATAL!!!!
segunda-feira, dezembro 19, 2011
Registrando. É preciso.
Acho que ainda não me "caiu a ficha"... 16 de dezembro, 2011.
Claro que sem esse glamour de baton e morango e bem inesperado, fato é que, depois de mais de 4 anos (acreditem, é pura verdade) eu consegui finalmente.
Estou falando de sexo sim... Quatro longos anos que me tornaram inseguro, sem contar que já não mais sou o mesmo de, digamos, 10 anos atrás.
A coisa foi por volta das 5h da manhã e me surpreendeu tanto que relutei até mesmo nas respostas.
Saía do trabalho e, rotina mestra, determinado a esperar pelo mesmo ônibus, mesmo motorista, mesmas caras naquele horário, não sabia o que dizer ao ouvir "Vamos fazer um programinha?".
A garota era bonita, bem ao estilo que gosto e, claro, decidida. Me pegou pela mão e me conduziu por uma escada longa num prédio muito velho e pobre da região enquanto me acalmava em relação a segurança, tempo, dinheiro... Lá dentro, o cara "dono" do lugar, mais uma garota e um neném.
Sem acreditar muito que estava ali, pensando mil coisas, arrisquei tudo em prol de uma longa e dura "seca".
Não posso detalhar mas creio que valeu.
Não fui assim uma "Brastemp" mas venci as barreiras que me assolam desse período e as lembranças que bagunçam a mente. Dei meu primeiro passo.
Enfim - juro - não senti nada tão bom como gostaria e sonhava ainda.
Claro que sem esse glamour de baton e morango e bem inesperado, fato é que, depois de mais de 4 anos (acreditem, é pura verdade) eu consegui finalmente.
Estou falando de sexo sim... Quatro longos anos que me tornaram inseguro, sem contar que já não mais sou o mesmo de, digamos, 10 anos atrás.
A coisa foi por volta das 5h da manhã e me surpreendeu tanto que relutei até mesmo nas respostas.
Saía do trabalho e, rotina mestra, determinado a esperar pelo mesmo ônibus, mesmo motorista, mesmas caras naquele horário, não sabia o que dizer ao ouvir "Vamos fazer um programinha?".
A garota era bonita, bem ao estilo que gosto e, claro, decidida. Me pegou pela mão e me conduziu por uma escada longa num prédio muito velho e pobre da região enquanto me acalmava em relação a segurança, tempo, dinheiro... Lá dentro, o cara "dono" do lugar, mais uma garota e um neném.
Sem acreditar muito que estava ali, pensando mil coisas, arrisquei tudo em prol de uma longa e dura "seca".
Não posso detalhar mas creio que valeu.
Não fui assim uma "Brastemp" mas venci as barreiras que me assolam desse período e as lembranças que bagunçam a mente. Dei meu primeiro passo.
Enfim - juro - não senti nada tão bom como gostaria e sonhava ainda.
Apenas estive ali.
Não há nada para lembrar, não ficou nada para marcar. Apenas o cheirinho de talco de bebê (o neném dormia onde aconteceu a coisa e foi retirado para o outro cômodo).
Fui convencido, bem tratado e servido. Mais nada.
Valeu a meu ego a experiência.
A lamentar que meninas bonitas como ela se entregam ao vício e se trocam por tão pouco nessa vida louca que pouco sei.
E pensar naquele bebê e no da que comigo esteve é saber de que futuro?
Não dá para consertar o mundo.
Não dá para mudar o ser humano.
Não marcou nada a não ser vencer algum sentido em mim.
Foi muito inesperado, muito rápido, mas valeu.
Me senti como se tomando um passe numa sessão de descarrego.
Sai dali mais leve mesmo sem saber o gosto que senti ou nada comparado com os já experimentados.
Meio tonto, abobalhado como um menino e sua primeira vez.
Consegui.
sábado, dezembro 17, 2011
Desculpem-me
Sei não ser aceito.
Sei de minhas razões e pecados sem perdão.
Sei dos perigos e mantenho-me longe, sem notícias.
Mas a tantos questionamentos, dúvidas, lembranças e saudades a vontade do coração fala mais alto...
Doze anos depois a menininha da foto maior é essa moça linda????
Curioso, o coração pede comparações, tenta descobrir algo próximo, parecido, conhecido... Essa boca, por exemplo?
Te aquietas.
Não te faz merecedor a curiosidade.
E pode não ser a mesma pessoa tembém, quem sabe?
Mas porque esses olhos parecem me dizer algo tão familiar????
Sei de minhas razões e pecados sem perdão.
Sei dos perigos e mantenho-me longe, sem notícias.
Mas a tantos questionamentos, dúvidas, lembranças e saudades a vontade do coração fala mais alto...
Doze anos depois a menininha da foto maior é essa moça linda????
Curioso, o coração pede comparações, tenta descobrir algo próximo, parecido, conhecido... Essa boca, por exemplo?
Te aquietas.
Não te faz merecedor a curiosidade.
E pode não ser a mesma pessoa tembém, quem sabe?
Mas porque esses olhos parecem me dizer algo tão familiar????
terça-feira, dezembro 13, 2011
Saga Minha Que Me Presto
ITAÚ... Taxa de renovação (DUDA) R$92,70.
DETRAN - Rio de Janeiro .... Duas vezes.
AUTO-ESCOLA (Reciclagem)...... 30 horas aulas (e menos R$150,00 em minha conta).
PACIÊNCIA..... Mais de 45 dias para marcar uma bendita prova.
POUPA-TEMPO.......... Duas vezes.
DETRAN - SG..... Prova 3 meses depois (enfim!!!).
DETRAN - Rio de Janeiro ....... Afinal liberado "pelo sistema" para iniciar processo de renovação...
UUUUUFFFFFAAAAA!!!!!!!
Agora sim, depois de mais de 3 meses de angústia e aporrinhação, CNH já vencida (comecei processo no prazo de 3 meses antes, conforme DETRAN) e ainda muito puto com o motivo da suspensão em 2008 (é isso mesmo: 2008 quando estava sem emprego e não dirigia no Rio à noite, muito menos numa quinta-feira de carnaval, Centro da muvuca, quer dizer, cidade) posso começar o processo que iniciei em agosto...
E vejo tantos mal educados, sem escrúpulos, verdadeiros monstros dirigindo por aí... É de dar dó.
A MÁFIA REUNIDA...
VAMOS ELOGIAR TAMBÉM:
O RIO POUPA TEMPO É COISA DE CINEMA.
FIQUEI ENCANTADO COM A GRANDIOSIDADE, PREPARO DAS PESSOAS, RAPIDEZ E PRESTEZA E AS INSTALAÇÕES.
sábado, dezembro 10, 2011
Nada como antes.
Flagrantes da festinha (inha mesmo...) de fim de ano de onde trabalho:
A notícia ruim foi sobre a saída do Redí. Me sinto órfão sem a presença e sua segurança em sabedoria. Acho que todos nós...
Não sei detalhes mas, por sua grande influência, experiência e saber, com certeza nunca lhe faltou opção. Agora, segundo ele, "encheu os culhões" e vai embora.
A boa surpresa foi conhecer uma pessoinha carismática, excelente nível de mulher e muito bonita.
Roberta Chamusca, que conhecia somente em "assinaturas" de outros tempos, "materializou-se" em um pequeno e agradável papinho.
Cá entre nós, o velhinho aqui não conseguia deixar de olhar aqueles olhos azuis sem que tivesse um conhecido impulso que precisava ser controlado... Rsrsrsrr.
Era preciso desviar daqueles coloridos o meu olhar para saber que, apesar de ainda viver a coisa, meu tempo passou.
Agora vamos e venhamos. meu grupo não bebe. Todos.
A maioria é mulher e os meninos não são chegados.
Calma. Vou explicar: em meu tempo de fábrica, toda festa assim era certa de acabar num puteiro (que aqui chamamos de sauna)... Rsrsrsrr
Foi assim durante anos e fiquei mal acostumado... Pena que já não sei mais o caminho sozinho e o que rolava mesmo era a sacanagem da resenha depois. Faz muito tempo isso. Caramba!!!
Mas, apesar de todo esforço do José Antonio (diretor), acho mesmo que não deveria rolar mais nada como isso. As pessoas não vão para o motivo maior e sim como se para "cumprir um compromisso".
Tanto assim que ora eu estava com oito na mesa e, derepente fiquei sozinho com meu copo de chopp... Nem "até logo" me deram.
Sinceramente, já não via graça em festas como essa e não comparecia mais até pelo meu horário de trabalho. Tudo me leva para os caminhos anti-sociais, para a escuridão da noite e a solidão de casa e do trabalho.
O que sei é que acordei de mal humor por isso ontem.
Plageando o humorista da Praça... "Pra que tanta produção???"
![]() |
Mamãe de pouco tempo, Francini e Renata fugindo da foto... |
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Margarida Maria (M.M.), Douglas e Dominique. |
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M.M. sempre sorrindo. |
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Ceci. |
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A chefe e a sub, Carina e Soninha, que precisei pegar sem que notassem... |
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Altas confabulações... Lampadinha (Wenderson), Renata e o Redi, que nos deixa este mês. |
Não sei detalhes mas, por sua grande influência, experiência e saber, com certeza nunca lhe faltou opção. Agora, segundo ele, "encheu os culhões" e vai embora.
A boa surpresa foi conhecer uma pessoinha carismática, excelente nível de mulher e muito bonita.
Roberta Chamusca, que conhecia somente em "assinaturas" de outros tempos, "materializou-se" em um pequeno e agradável papinho.
Cá entre nós, o velhinho aqui não conseguia deixar de olhar aqueles olhos azuis sem que tivesse um conhecido impulso que precisava ser controlado... Rsrsrsrr.
Era preciso desviar daqueles coloridos o meu olhar para saber que, apesar de ainda viver a coisa, meu tempo passou.
Agora vamos e venhamos. meu grupo não bebe. Todos.
A maioria é mulher e os meninos não são chegados.
Calma. Vou explicar: em meu tempo de fábrica, toda festa assim era certa de acabar num puteiro (que aqui chamamos de sauna)... Rsrsrsrr
Foi assim durante anos e fiquei mal acostumado... Pena que já não sei mais o caminho sozinho e o que rolava mesmo era a sacanagem da resenha depois. Faz muito tempo isso. Caramba!!!
Mas, apesar de todo esforço do José Antonio (diretor), acho mesmo que não deveria rolar mais nada como isso. As pessoas não vão para o motivo maior e sim como se para "cumprir um compromisso".
Tanto assim que ora eu estava com oito na mesa e, derepente fiquei sozinho com meu copo de chopp... Nem "até logo" me deram.
Sinceramente, já não via graça em festas como essa e não comparecia mais até pelo meu horário de trabalho. Tudo me leva para os caminhos anti-sociais, para a escuridão da noite e a solidão de casa e do trabalho.
O que sei é que acordei de mal humor por isso ontem.
Plageando o humorista da Praça... "Pra que tanta produção???"
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Recarregando baterias
Sábado à noite, a convite de minha cunhada Lia, seguimos para Maricá onde ela já se encontrava.
Sem poder dirigir ainda (aliás, a saga da CNH continua a pleno vapor com as coisas mais estranhas que o DETRAN causa a motoristas como me considero: cuidadoso, respeitador e revoltado com as atrocidades que vemos por aí ao volante) fomos na carona do concunhado e seu belo carro.
Dessa vez, além dormir no gostoso silêncio do lugar, voltei a praticar o que mais gosto quando estou por lá: fui ao bar do Pipico.
Pipico em plena ação em dia de pouco movimento. |
À beira da praia, esse nativo e pescador construiu seu quiosque e serve um excelente pastel de camarão, sirí e outros como especialidade. Cerveja gelada e rapidez em atender aos pedidos além de bons preços praticados fazem para mim a diferença junto com o visual.
Como o mar por ali é quase sempre bravo (ontem batia forte como se vê na foto acima) eu prefiro me deliciar com os encantos a volta e a companhia de loiras geladas sentado ali mesmo.
Esta é Isabelle. Minha sobrinha me fez companhia ontem e comeu só quatro dos pastéis quantíssimos de camarão fresco da região. Fase de crescimento é isso aí... E olha que aos 13 anos já bate 1,70m.
Quem conhece Maricá, sabe onde fica a Barra, no caminho em direção a Ponta Negra, tome como referências o bairro de Guaratiba e depois o bar do Félix (pai do Pipico) que fica na altura da Rua 40, à beira da rua principal. Garanto que não vai se arrepender e será bem recebido.
Não gosto de fotos... Olha só que coisa indecente de feio...Rsrsrsrr |
Atividade não faltou no quintal domingo pela manhã. |
_______________________________________
À tempo: ao acordar no domingo pela manhã, a primeira notícia que vi na TV foi a morte do doutor Sócrates.
Grande ídolo, excelente jogador que formou a maravilhosa seleção de 82 que viveu uma das maiores zebras do futebol (em minha opinião por culpa do sr. Telê Santana), ele deixa esse nosso mundo muito cedo.
Mesmo torcendo pelo Vasco de meu pai e irmãos, naquele momento "decretei" o Corínthians como campeão brasileiro...
Vá em paz doutor... Sua genialidade e caráter serão lembrados junto com suas melhores atuações.
Você foi e será ídolo nesse País do futebol sempre.
segunda-feira, novembro 21, 2011
Para guardar
Ontem estivemos reunidos na casa de meu cunhado Gilson para um almoço.
Ele que nunca ligou para nada assim, agora está dando valor e, progredindo um pouco mais na vida com seu trabalho, mudou-se recentemente e fez então questão desse almoço. A sua alegria em ter todos nós em sua casa incluía seu velho pai, debilitado pela doença que lhe causa um sofrimento incomum e mina suas forças.
Meu sogro definha cada dia mais e já não tem mais a força que o trouxe até aqui nessa luta inglória.
Meu cunhado, que lhe deu muito trabalho e preocupação, hoje está contente em ouvir elogios de seu pai.
Eu fico feliz por ele. O cara merece.
A sua principal característica é estar com um sorriso no rosto sempre e de bem com a vida, apesar dos pesares. Sempre trabalhou muito e herdou de seu pai isso.
É muito forte meu sogro e ensinou muito ao meu cunhado.
Passou para ele a sua gana em trabalhar.
Meu cunhado é um cavalo em sua função de pedreiro e faz muito bem tudo que lhe é dado.
Ele gosta do que faz e faz como se fosse para ele.
A casa de meu sogro em Maricá teve seu dedo desde os alicerces primeiros até a última reforma recente.
Se bem pensar meu cunhado, ele está vendo que seu melhor amigo, de muitas obras e passagens juntos, ameaça deixá-lo em algum tempo. Eles passaram juntos muitas coisas e teem muitas lembranças com certeza.
Mudando de pau para cacete...
Em novembro de 1999, 16 para ser preciso, eu perdi meu primeiro emprego.
Era também uma vida, vinte e um anos depois.
Não há mais como descrever os meus sentimentos, as minhas sensações.
Resolvi lembrar umas passagens boas que só na velha Getec poderiam ser vividas.
O primeiro personagem não poderia ser outro senão meu amigo gordo Jair.
Estávamos no bar de um colega como sempre depois do expediente.
A conversa chegou a comidas e falou-se em feijoada.
Foi aí que meu caro J.J. (como chamo o gordo), empolgado mandou essa:
"_Lá em casa leva mortadela, abóbora com casca, sobras da geladeira, folhas diversas.."
E o Bira não se aguentou:" _ É mesmo? Abóbora? Folhas?... E depois põe tudo num cocho, enfia a cara dentro e levanta de vez em quando para respirar. Ronc, ronc."
J.J. argumentou, argumentou, se emputeceu e foi embora.
Afinal, uns dois ou três de nós rolavam de rir...
Maldade com o gordo.
Outra se passou com dois colegas da produção, no painel de controle, onde os operadores se reuniam para acomapanhar as manobras e ordens.
O operador do painel, Vital, era sisudo apesar de bom caráter.
Luiz, muito falante e agitado, iniciou o diálogo:
"_ Vou vender meu carro."
E Vital, sem tirar os olhos dos instrumentos:
"_ É? E quanto você quer pela Brasília?"
Luiz mandou:
"_ Uns RS 5 mil.
O número era exorbitante para o valor do carro na época e, com todo seu jeitão, Vital, sem largar a prancheta e suas anotações, largou:
_ Você gosta muito de seu carro?
_ Claro." Respondeu Luiz.
_ Trata bem dele, não é?
_ Sim, claro que sim.
_ Lava sempre, faz polimento... E vaselina?"
"_ Vaselina? Não. Porque?
_ Pelo preço que você está pedindo vão mandar você enfiar no cú..."
É. Já são doze anos longe da minha primeira casa de trabalho.
Aprendi muito, vivi meus fatos marcantes, tive bons amigos e tenho saudades.
Ele que nunca ligou para nada assim, agora está dando valor e, progredindo um pouco mais na vida com seu trabalho, mudou-se recentemente e fez então questão desse almoço. A sua alegria em ter todos nós em sua casa incluía seu velho pai, debilitado pela doença que lhe causa um sofrimento incomum e mina suas forças.
Meu sogro definha cada dia mais e já não tem mais a força que o trouxe até aqui nessa luta inglória.
Esse sorriso parece permanente em seu rosto. |
Meu cunhado, que lhe deu muito trabalho e preocupação, hoje está contente em ouvir elogios de seu pai.
Eu fico feliz por ele. O cara merece.
A sua principal característica é estar com um sorriso no rosto sempre e de bem com a vida, apesar dos pesares. Sempre trabalhou muito e herdou de seu pai isso.
É muito forte meu sogro e ensinou muito ao meu cunhado.
Passou para ele a sua gana em trabalhar.
Meu cunhado é um cavalo em sua função de pedreiro e faz muito bem tudo que lhe é dado.
Ele gosta do que faz e faz como se fosse para ele.
A casa de meu sogro em Maricá teve seu dedo desde os alicerces primeiros até a última reforma recente.
Se bem pensar meu cunhado, ele está vendo que seu melhor amigo, de muitas obras e passagens juntos, ameaça deixá-lo em algum tempo. Eles passaram juntos muitas coisas e teem muitas lembranças com certeza.
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Mudando de pau para cacete...
Em novembro de 1999, 16 para ser preciso, eu perdi meu primeiro emprego.
Era também uma vida, vinte e um anos depois.
Não há mais como descrever os meus sentimentos, as minhas sensações.
Resolvi lembrar umas passagens boas que só na velha Getec poderiam ser vividas.
O primeiro personagem não poderia ser outro senão meu amigo gordo Jair.
Estávamos no bar de um colega como sempre depois do expediente.
A conversa chegou a comidas e falou-se em feijoada.
Foi aí que meu caro J.J. (como chamo o gordo), empolgado mandou essa:
"_Lá em casa leva mortadela, abóbora com casca, sobras da geladeira, folhas diversas.."
E o Bira não se aguentou:" _ É mesmo? Abóbora? Folhas?... E depois põe tudo num cocho, enfia a cara dentro e levanta de vez em quando para respirar. Ronc, ronc."
J.J. argumentou, argumentou, se emputeceu e foi embora.
Afinal, uns dois ou três de nós rolavam de rir...
Maldade com o gordo.
Outra se passou com dois colegas da produção, no painel de controle, onde os operadores se reuniam para acomapanhar as manobras e ordens.
O operador do painel, Vital, era sisudo apesar de bom caráter.
Luiz, muito falante e agitado, iniciou o diálogo:
"_ Vou vender meu carro."
E Vital, sem tirar os olhos dos instrumentos:
"_ É? E quanto você quer pela Brasília?"
Luiz mandou:
"_ Uns RS 5 mil.
O número era exorbitante para o valor do carro na época e, com todo seu jeitão, Vital, sem largar a prancheta e suas anotações, largou:
_ Você gosta muito de seu carro?
_ Claro." Respondeu Luiz.
_ Trata bem dele, não é?
_ Sim, claro que sim.
_ Lava sempre, faz polimento... E vaselina?"
"_ Vaselina? Não. Porque?
_ Pelo preço que você está pedindo vão mandar você enfiar no cú..."
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É. Já são doze anos longe da minha primeira casa de trabalho.
Aprendi muito, vivi meus fatos marcantes, tive bons amigos e tenho saudades.
quinta-feira, novembro 10, 2011
Olhando aqui e ali...
Cansado... Tenho dormido pouco mais de três horas por dia.
Algumas preocupações bobas incomodam.
Estava por aqui ajeitando um pouco as coisas a volta do computador e entrei no vlho You Tube.
De volta ao passado.
E nem parece tão longe para mim quando ouço músicas que marcaram minhas lembranças desde muito jovem.
Pelo fato de haver ouvido antes com Frank Sinatra, pelo arranjo diferente, a mistura com sinos, a paradinha com volta na bateria... Frankie Valli e The Four Seasons - I've Got You Under My Skin.
Eu gostava de ouvir essa música. Sou do tempo dos Hi-Fi em casa, onde se dançava ainda agarradinho, a meia luz, em varandas ao som de vitrolas e long plays. O compacto do B.J.Thomas tinha no lado B do grande sucesso Rock and Roll Lullabay, a música que tinha uma paradinha no final. Todos que não conheciam largavam a dama e eu simplesmente não a deixava sair... "A música ainda não acabou".
Algumas preocupações bobas incomodam.
Estava por aqui ajeitando um pouco as coisas a volta do computador e entrei no vlho You Tube.
De volta ao passado.
E nem parece tão longe para mim quando ouço músicas que marcaram minhas lembranças desde muito jovem.
Pelo fato de haver ouvido antes com Frank Sinatra, pelo arranjo diferente, a mistura com sinos, a paradinha com volta na bateria... Frankie Valli e The Four Seasons - I've Got You Under My Skin.
Eu gostava de ouvir essa música. Sou do tempo dos Hi-Fi em casa, onde se dançava ainda agarradinho, a meia luz, em varandas ao som de vitrolas e long plays. O compacto do B.J.Thomas tinha no lado B do grande sucesso Rock and Roll Lullabay, a música que tinha uma paradinha no final. Todos que não conheciam largavam a dama e eu simplesmente não a deixava sair... "A música ainda não acabou".
Aprendi a gostar desses caras com meus irmãos. Burt Bacharat, Bert Kempfert, Herb Alpert entre outros.
Acho que o Burt me encantou mais porque a diva Dionne Warwick cantava suas composições.
Parei para ouvir a canção acima e me deixei encontrar sonhos.
Nesse, um pouco real, parecia querer ver a minha amiga Vivi com sua graciosidade e beleza caminhando feliz por ruas movimentadas, em meio a flores e gente bonita...
Não sei porque minha amiga, mas a música é a sua cara em meus sonhos de beleza e felicidade.
Viajei um pouco também em talentos como o de Jackie Evancho...
E ela só tem 11 anos.
Mas ainda não consigo saber porque choro quando vejo esse vídeo:
Não sei. Não dá para evitar simplesmente.
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