Ainda não sei por onde começar... Não caiu a ficha.
Ontem, por volta dos 20 minutos do novo ano, recebo a notícia trágica da morte que comoveu toda uma comunidade em Maricá.
Meu filho estava presente na hora fatídica. Viu tudo.
A comunidade que me refiro é de visitantes, donos de casas na praia e a local, que viram seus festejos acabarem antes mesmo dos abraços de Feliz Ano Novo.
Há algumas semanas postei sobre esse rapaz, seu quiosque na beira mar na Barra de Maricá, seu modo de atender, sua cervaja gelada e os quitutes do mar servidos em pastéis fresquinhos.
Esse moço, Pipico, criado ali na beira do mar, pescador e boa gente, soube cativar muita gente.
O quiosque estava cheio ontem à noite quando ele desceu para areia para acender os fogos que chamam de "tradição"... Fatalmente, um rojão atingiu sua cabeça em cheio arrancando-a como em filmes de terror e deixando aquele corpo na areia para os incrédulos ainda como eu.
Horrível. Ainda não dá para acreditar.
Caramba é muito duro a gente ficar sem um amigo assim, do nada, por um foguete em meio a festa...
Não dormi direito.
Todos os que estão passando esse Reveillon por lá estão paralizados, incrédulos como eu.
Acabou a festa, os fogos, a comemoração.
Um caixão lacrado foi tudo que ficou. Dentro dele, um pai, um trabalhador simples, um filho bom e um amigo de há muito tempo.
2012 começou com uma perda muito grande e terrível.
Que não seja assim, Senhor. Amém!
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