União Futebol Clube - Jorge e Jairo Mendonça

Este é o trabalho que queria conseguir fazer para a minha justa lembrança aos amigos que se foram...

Quanto tempo...

Pequena lembrança.

Silêncio!!!

Como?
Porque?

O cérebro humano... Um segredo nunca desvendado.

A morte encarna o cérebro de um louco????

A barbárie cala meu teclado angustiado.

O meu cérebro não encontra reação para entender e pedir por aqueles botões de flores arrancados do meio de nós.

 

Cedo demais.

Nessa praça em Silva Jardim eu vivi parte de minha infância e guardo na memória uma das primeiras vezes que me vi livre, na rua, para brincar.

E foi num daqueles dias de chuva que encontramos a molecada que ali frequentava para uma pelada no trecho "menos habitado" da praça.

O naipe reunido ali se tornaria mais tarde o que acredito ser um dos maiores orgulhos silvajardinense em matéria de futebol. Eles começariam muito cedo a encantar no União Futebol Clube.

Era uma geração privilegiada em entrosamento e talento.

Eu, mesmo com pouca diferença em idade, era bem menor que todos e muito ruim em matéria de bola comparado aqueles garotos que brincavam exibindo sorrisos entre dribles desconcertantes e gargalhadas quando eram humilhantes. A distribuição de "lençol" e "caneta" era farta e gratuita.

Eles se divertiam com a habilidade que tinham e aprimoravam ainda mais naquela brincadeira.

Roberto (o Papa), Reizinho, Jorginho e Jairinho eram os melhores.

A praça principal da cidade de Silva Jardim-RJ, em formato de quarto centenário.

Quando falo em Jorginho e Jairinho, falo dos irmãos Mendonça.

Um deles, Jorginho, chegou a seleção brasileira e disputou a Copa de 1978 e acredito que dispensa comentários. Bangu, Náutico, Palmeiras, Vasco entre outros.
Jairinho, apesar de, na gíria do futebol, ser mais "bola", não teve a mesma sorte.

 No Treze-Pb. Jairinho é o quarto agachado da esquerda para a direita.

No Nacional, também ocupando a mesma posição na foto de cima.

Jogou pouco no Naútico, foi para o Treze da Paraíba e esteve no Nacional de Manaus.

A carreira não foi brilhante como a do irmão mas para quem conheceu sabe bem o que estou falando.

A maior das virtudes porém, os dois herdaram da família. Troxeram do berço a simpatia de um sorriso largo, a afeição as pessoas e a humildade.

O valor maior para tantos que os conheceram e conviveram com eles era sem dúvida a sua amizade.

A última vez que estive com os caras foi em 1994 numa festa realizada pelo União para homenagear aos atlétas do clube.

Alguns anos mais tarde Jorginho morreu em Campinas, quase esquecido.

Nessa semana que passou fiquei sabendo da morte do Jairinho em Baurú.

Os dois morreram muito cedo.

Os dois brilharam tanto para nós que conhecemos e tivemos a sorte de crescer juntos, acompanhar orgulhosos a carreira e saber que nunca mudaram o jeito de ser conosco que não dá para imaginar o que se passou.

Não conheci seus filhos, suas esposas, suas casas, suas vidas. Conheci e lembro muito bem dos dois grandes camaradas, amigos de infância e adolescência, respeitados pelo talento incomum e pela virtude de serem o que sempre foram.

As lembranças ainda são as que encantavam a todos a beira do campo de uma cidadezinha do interior do Estado do Rio aos domingos com a camisa do União.

O sorriso de menino, de moleque, que sempre traziam no rosto pela felicidade de encontrar com qualquer um de nós.

Descanse em paz, meu caro amigo. E dê um largo e glorioso abraço em seu mano por todos nós.

Aqui, no União F.C. em Silva Jardim. Agachados, da esquerda para direita: Jairinho, Sidy (meu irmão), Jorginho, Papa-fumo e Reizinho.

JOSÉ.

Fotot do Ig

Um exemplo de brasileiro, de homem e de coragem.

Um brasileiro de exemplos.

Uma história de vida, uma história de tudo.

Um homem ímpar em seus preceitos, conceitos, ideologias.

Um brasileiro.

Um orgulho.

Uma lição de como é a vida e de como vivê-la, de esperança e confiança em Deus.

Um homem, brasileiro como poucos.

Um vencedor de lutas diárias como todos nós, mas diferenciado.

Sua diferença? O seu legado para essa Pátria carente de Josés como ele.



Para não dizer que...

Mas vejam só...

O camarada, funcionário do transporte nas Filipinas, flagrado traçando a gatinha de programa dentro do ônibus... Foi enquadrado.

Este aí gosta de aparecer. Comeu no telhado da Universidade.

O pobre coitado queria assistir um pornôzinho esperto e, pasmem, a sua mulher era a atriz principal... Coitadinho!!!!

Acho que a mulherada vai virar vegetariana se acontecer mais...

Esta senhôra, flagrada no parque transando com o amante, foi perdoada pelo maridão que diz "não querer perder seus próximos 40 anos sem ela por causa de um incidente".

A cornice está cada vez mais presente no mundo atual... Vai. Ela deve fazer muito gostoso mesmo.

Os carinhas no metrô mandaram bala mesmo com a platéia filmando, fotografando e etc.

Esse cara é bom... 

DEU NO PLANETA BIZARRO, do Ig.

É. Fazer o quê???!!!!!

Estou pasmo.

Ontem consegui ouvir o comercial a que me refiro no post anterior.

Consegui resistir a primeira parte onde alguém tenta imitar os gritos dos puxadores de escola de samba e adaptam ao texto ridiculamente, diga-se de passagem.

Aí vem o fim da famigerada propaganda divulgada no rádio aqui do Rio, quiçá em todo Brasil, onde a frase de "ser rico sem pobreza" é veiculada para todos ouvirem.

É. A Petrobrás está por trás da coisa.

Ainda que fosse uma firmazinha qualquer, acho que não contrataria tamanha forma de mal gosto e agressão aos ouvidos alheios.
A PETROBRÁS!!!!??????

Pior que certos comerciais desses só os da madrugada no SBT.

Tem cada um que vou te contar...  As séries que passam são de boa qualidade e estou restrito por minha Tv no trabalho não pegar bem outros canais.

Aguenta fio d'uma égua!!!

Rala! Rala! Rala!...


Procurei mas não encontrei uma dessas genialidades SBT.
Então, desopilem um pouco:

Se Assim Pensarem, Leiam ou "Santa Ignorância"?

Cheguei tão cansado hoje que inverti meus horários, apagando até às 12:30h.

E não sei porque me deu vontade de escrever sobre um monte de coisas, uma miscelanea que fica aqui incomodando Tico & Teco todo dia.

Mas ponham-se no lugar de um cara que convive somente com rádio e tv durante a madrugada de segunda a sexta... Não Baby, ainda não estou maluco!!!!

Rádio e TV:

Os comerciais veiculados aqui no Rio, principalmente nos programas de espotes, são absolutamente sem criatividade e de mal gosto. Chegam a envergonhar quem ouve todos os dias, como eu.

Mas há uma chamada não sei bem de que ou de quem, que impressiona: "O Brasil só vai ser rico quando acabar a pobreza".

É para aplaudir, não???!!!!

Gênio!!! Fabuloso!!! Incontestável!!!!

A coisa dá margem para pensadores, grandes cientistas e outros mais discutirem.

Posso cá pensar, oh pá, que o Brasil nunca vai ser rico????

Ou seria outra coisa como a famosa saúva que poderia "acabar com o Brasil" se não fosse exterminada??

Leigo, posso não ter entendido o recado. Mas este me foi tão bem dado que entendi dessa forma a qual estou reagindo.

Será que eu sou burro assim??? Pobre e ignorante???

Eu continuo discordando daqueles que se vangloriam todo fim de ano estarem em Copa para verem milhões serem queimados em 15 minutos quando não temos hospitais. Eles são os mesmos que vão a tv todo dia do ano para reclamarem da saúde, da falta de leitos, da falta de tudo QUANDO PRECISAM, quando sentem na pele e querem agredir quem está lá "trabalhando" para resolverem suas dores.

Os mesmos que vão a laje de seus barracos para gritarem "EU TE ILOVEYOU, OBAMA"!

E falando no "cara", a minha impressão ficou estabelecida pela primeira dama do mais poderoso do mundo.

Não sei bem porque, mas acho que ela se "divertiu" com o nosso povo como se estivesse num circo. Principalmente quando sentava para ver capoeira. Parecia estar vendo uns macaquinhos amestrados em saltos e estrepolias, não? Reparem e me digam se estou errado.

Posso ser indigno em muitas coisas desse nosso País varonil.

Posso ser radical em muitas coisas que penso.

Mas posso e tenho direito de discordar da maioria e me considerar maluco ou burro. Isso posso.

Alguém tem consciência de quanto ganha um médico?

Alguém aí já ouviu falar que aparelhos caros de auxílio a saúde se deterioram por falta de uso, sabe-se lá por quais causas?

Estou perguntando principalmente aqueles "inteligentes" que vão as unidades para serem atendidos e viram notícia de tv.

Os mesmos que se encantam com o carnaval ao verem milhões passarem na avenida por míseras duas horas.

Esse é um País da pobreza da desigualdade... Que o digam os Ronaldinhos, Freds e Decos, Muricys e outros mais com salários que, por minuto, daria para pagar o meu em anos. E eu ainda tenho salário.
E os palhaços do Planalto??? Não é mesmo Tiririca???

Um País que ainda não aprendeu que o caminho é a EDUCAÇÃO e a erradicação dessa política (a maior pobreza em minha santa ignorância brasileira) e da horda aproveitadora.

Um País de leigos como eu que talvez (ainda me sinto no direito de um milagre, quem sabe?!!) nunca verão isso acontecer.

Para ser exemplo, ao anunciarem que vão acabar com o lixão de Gramacho e inaugurar o aterro sanitário em outro lugar, o povão do lixo (organizado em sindicato ou sei lá o que das cooperativas de catadores) reinvidica o seu direito de trabalhar.

Acho mesmo que deveriam ser aproveitados mais em um serviço digno, seguro e amparado em benefícios.

A coragem desse povo que só fez isso a vida inteira demonstra a vontade de viver do brasileiro. E o benefício seria e é de todos nós. A Terra agradece.

E qual valor tem essa gente a não ser  pelo seu voto???

Tenho que parar senão haja espaço no blog, na net para minhas indignações.

Mas antes devo dizer que hoje é o Dia Mundial da Água...

Os inteligentes vão continuar dizendo e praticando contra ela pelo descaso, pelo desperdício e parando trânsito como protesto em cidades como a minha quando esta não chega em suas casas para que eles lavem calçadas ou ruas como vejo.

Mas eu sou burro e fico feliz em saber que alguns poucos já começaram a aprender a importância da preservação.

Ainda fico muito puto da vida quando ouço e vejo pessoas reclamando da chuva (não das tempestades devastadoras) e "as previsões metereológicas" se referirem a ela como se fosse tempo ruim. Tempo bom só quando tem sol, repararam?

Eh povinho!!!! Afff...

Desculpem a esse louco aqui por tanta bagunça em seus pensamentos.

Relevem o burrinho aqui por tanta ignorância descrita.

Ele tenta ser igual a maioria mas não consegue.

Ainda bem... Cá com meus botões agradeço ao Senhor, a meu pai, meus irmãos e todos os meus professores.

1001 Utilitidades

Estava passando do quarto para a cozinha e ouvi uma voz que me chamou a atenção na TV.
Só depois, quando parei diante da mesma e a propaganda voltou a ser exibida, pude comparar o que tinha ouvido e ver a Marisa Orth na campanha AME da Bombril com a minha sobrinha Adriana.

Dona de uma Pet Shop, a minha sobrinha de cabelos mais compridos faria exatamente como a Mariza.
Pelo menos falando é todo seu jeitão.

Te cuida Hoshi san...

Relutando perplexamente e impotente.

Aqueles que rolam por aqui o seu mouse sabem de meus medos pela natureza.

Tenho nesses últimos tempos acompanhado o que posso e guardado algumas imagens para um post.

Não queria escrever sobre o Japão, sobre o terremoto, o tsunami.

Acho mesmo que estou perplexo, impotente, imbecil diante de tanta "loucura".

Japão, 2011

Nova Iguaçu

Santa Catarina

Copacabana

Teresópolis

São Paulo

SP

Suiça

Chile

Geleiras

Haiti

Granizo

Nossa temperatura

São Paulo

Já não sei mais quantas imagens guardei e nem mesmo se guardei de todas as manifestações naturais como essas acima. Foram e são muitas.

Autoria desconhecida, ou...

Ontem mesmo eu tinha planos para minha vida...

Depois vieram as necessidades, que se juntaram às virtudes e a esperança para fazer os rumos mudarem. E mudarem, mudarem, mudarem...

Então vieram as perdas e nelas inclui-se a da juventude. Entre as maiores a da minha mãe. 

E depois uma sensação de "tomar o mundo em suas mãos", uma necessidade de libertar-se, sair por aí...

O gosto do que se havia provado começou a experimentar mudanças.

As definições e os sonhos foram se transformando, talvez junto com o mundo a nossa volta que trouxe um turbilhão de novidades para quem viu nascer a TV como grande inovação dos tempos até os sofisticados i-Pads ou celulares com funções tão novas que ainda não se encontra ao alcance desse "troglodita" que escreve.

Tenho me sentido um dinossauro ao ver as pessoas e a evolução brusca do ser humano atual.

Cada dia menos capaz diante de tanta suficiência e liberdade, independência e lógica, beleza e inteligência. É como se sujeitos como eu involuísse, retrocedesse, ficassem para trás.

Não culpo a ninguém por meus erros.

Não tenho desculpas para insuflar uma saída de problemas causados a mim mesmo.

Mas algo me diz que sempre quis fazer o melhor, sempre estive do lado bom, procurando o certo, pensando nos outros, na beleza do mundo, na certeza e medo da morte.

Nunca tive muita coragem.

Nunca me considerei forte suficiente para enfrentar as desigualdades humanas, suas disputas, lutas, injustiças principalmente.

Não fui o homem que gostaria ter sido. Se bem que não nasci com dotes e beleza que considero para isso.

E porque nascemos?

Porque temos que conviver com "semelhantes" tão diferentes?

Por minha fé, teria que pôr todos os dias os joelhos no chão e agradecer tudo que tenho.

E que falta a minha mãe faz quando lembro de seus ensinamentos, de suas virtudes, mesmo com pouca sabedoria, com pouco estudo. Que saudade de seus carinho, sua palavra de apoio, sua coragem...

Ela me ensinou a ser educado com as pessoas, a respeitar, ser cavalheiro e outros preceitos de valores que foram apagados nos dias e mentes atuais.

Hoje sinto que perdi tanto, tanto, que já não contabilizo mais.

Sinto as coisas fluírem e a vida passar diferente de meus planos, aqueles lá do passado.

Sinto a mente confusa para escrever sobre isso. Não sei por onde começar ou terminar.

Sinto que perdi e deixei para trás sonhos.

Que substituí muitos daqueles que sonhei ao ver as coisas da vida e a própria vida mudar, mudar, mudar...  E o tempo é cruel. Não pára nunca para a gente poder refazer forças, corrigir rumos.

Tem-se que ir em frente e só.

Só?

E diante de muitos, ao lerem o que escrevo assim como o que tento mostrar ou explicar, serei "crucificado" como pessimista, esclerosado, rancoroso e outros mais.

Ultimamente, é preciso até mesmo tentar ser o que não mais se consegue para agradar alguém.

Se é que agrado, ainda tem aqueles que querem te convencer que está errado com palavras de "incentivo" que não enganam a não ser eles próprios, sabedores que um dia irão passar pelo mesmo.

Na vida, provei das diabruras da paixão.

Também sofri a dor que ela causa porque "nada é para sempre" e também "ninguém é de ninguém".

Vivi o céu e o inferno e ainda não me convenci de saber como é e explicar o que é.

Não sei se hoje quero aproveitar tudo que tem a minha volta e não mais consigo alcançar. Mas a verdade é que ainda quero viver as coisas boas da carne, dos pecados, dos segredos íntimos... ainda tenho desejos.

Porque estão tão longe e tão perto em minhas lembranças?

Alimentei minha mente por algum tempo que não chegaria aos 40 anos. Acho que para encarar um "futuro ingrato" que queria adivinhar.

Aos 40 anos posso dizer que vivi outra vida... Agora não sei mais.

Agora os sonhos são fúteis, efêmeros.

Agora a vida é monótona e a luta contra isso é grande.

Mas já não tenho as forças e as chances que me acompanharam aos 40.

 

Agora é aceitar...  Será?

"Dê tempo ao tempo".

Mas ele não faz isso por você.