O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

terça-feira, março 15, 2011

Autoria desconhecida, ou...

Ontem mesmo eu tinha planos para minha vida...
Depois vieram as necessidades, que se juntaram às virtudes e a esperança para fazer os rumos mudarem. E mudarem, mudarem, mudarem...
Então vieram as perdas e nelas inclui-se a da juventude. Entre as maiores a da minha mãe. 
E depois uma sensação de "tomar o mundo em suas mãos", uma necessidade de libertar-se, sair por aí...
O gosto do que se havia provado começou a experimentar mudanças.
As definições e os sonhos foram se transformando, talvez junto com o mundo a nossa volta que trouxe um turbilhão de novidades para quem viu nascer a TV como grande inovação dos tempos até os sofisticados i-Pads ou celulares com funções tão novas que ainda não se encontra ao alcance desse "troglodita" que escreve.

Tenho me sentido um dinossauro ao ver as pessoas e a evolução brusca do ser humano atual.
Cada dia menos capaz diante de tanta suficiência e liberdade, independência e lógica, beleza e inteligência. É como se sujeitos como eu involuísse, retrocedesse, ficassem para trás.
Não culpo a ninguém por meus erros.
Não tenho desculpas para insuflar uma saída de problemas causados a mim mesmo.
Mas algo me diz que sempre quis fazer o melhor, sempre estive do lado bom, procurando o certo, pensando nos outros, na beleza do mundo, na certeza e medo da morte.

Nunca tive muita coragem.
Nunca me considerei forte suficiente para enfrentar as desigualdades humanas, suas disputas, lutas, injustiças principalmente.
Não fui o homem que gostaria ter sido. Se bem que não nasci com dotes e beleza que considero para isso.
E porque nascemos?
Porque temos que conviver com "semelhantes" tão diferentes?

Por minha fé, teria que pôr todos os dias os joelhos no chão e agradecer tudo que tenho.
E que falta a minha mãe faz quando lembro de seus ensinamentos, de suas virtudes, mesmo com pouca sabedoria, com pouco estudo. Que saudade de seus carinho, sua palavra de apoio, sua coragem...
Ela me ensinou a ser educado com as pessoas, a respeitar, ser cavalheiro e outros preceitos de valores que foram apagados nos dias e mentes atuais.

Hoje sinto que perdi tanto, tanto, que já não contabilizo mais.
Sinto as coisas fluírem e a vida passar diferente de meus planos, aqueles lá do passado.
Sinto a mente confusa para escrever sobre isso. Não sei por onde começar ou terminar.
Sinto que perdi e deixei para trás sonhos.
Que substituí muitos daqueles que sonhei ao ver as coisas da vida e a própria vida mudar, mudar, mudar...  E o tempo é cruel. Não pára nunca para a gente poder refazer forças, corrigir rumos.
Tem-se que ir em frente e só.
Só?

E diante de muitos, ao lerem o que escrevo assim como o que tento mostrar ou explicar, serei "crucificado" como pessimista, esclerosado, rancoroso e outros mais.
Ultimamente, é preciso até mesmo tentar ser o que não mais se consegue para agradar alguém.
Se é que agrado, ainda tem aqueles que querem te convencer que está errado com palavras de "incentivo" que não enganam a não ser eles próprios, sabedores que um dia irão passar pelo mesmo.

Na vida, provei das diabruras da paixão.
Também sofri a dor que ela causa porque "nada é para sempre" e também "ninguém é de ninguém".
Vivi o céu e o inferno e ainda não me convenci de saber como é e explicar o que é.
Não sei se hoje quero aproveitar tudo que tem a minha volta e não mais consigo alcançar. Mas a verdade é que ainda quero viver as coisas boas da carne, dos pecados, dos segredos íntimos... ainda tenho desejos.
Porque estão tão longe e tão perto em minhas lembranças?

Alimentei minha mente por algum tempo que não chegaria aos 40 anos. Acho que para encarar um "futuro ingrato" que queria adivinhar.
Aos 40 anos posso dizer que vivi outra vida... Agora não sei mais.
Agora os sonhos são fúteis, efêmeros.
Agora a vida é monótona e a luta contra isso é grande.
Mas já não tenho as forças e as chances que me acompanharam aos 40.


 
Agora é aceitar...  Será?
"Dê tempo ao tempo".
Mas ele não faz isso por você.

Nenhum comentário:

É Sobre... Perdoar & Esquecer

  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...