O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

terça-feira, junho 17, 2008

Sensualidade

Não sou daqueles que curtem vida de artistas, televisos, etc.
Não gosto de novelas desde criancinha.
Mas, uma determinada pessoa que aparecia na telinha vez por outra que eu estava em sua frente, me fazia parar e prestar atenção. Algo assim que eu não sei ainda explicar.
Ela exercia sobre mim uma espécie de domínio. Algo que me fazia viajar não em seus personagens, suas cenas ou falas. Era só nela que permanecia fitado, como se analisando aquela mulher, aquela pessoa.
Ela não é linda.
É alta, magra de aspecto e parece estar e ser sempre muito natural na frente de outras que aparecem na TV. Isso também chama a minha atenção.
Sua forma de ser, seu jeitinho doce apesar do tamanho e sua voz.
Dei-me por conta, em tempo recente, desse carisma e interesse que ela exercia por mim, ao ler ou ver em algum lugar sobre o que disse de sua sexualidade pessoal.
Algo assim como "não ter hora nem lugar, no elevador, na cama, no chão..." me fizeram ver então o que ela desperta em meu interesse e me atrai: sua sensualidade.
Não vou aqui querer explicar algo que não explico e nem sei por onde começar. É só o que sinto.
A Júlia está com 45 anos e eu já a via com esses olhos desde há muito. Só não sabia.
Então, por acaso, no canal 2 (pouco assistido em nossa cultura geral de novelas e etc) eu vi um filme chamado "Um copo de cólera", onde ela contracena com seu marido, Alexandre Borges, as mais deliciosas, quentes, naturais e sensuais cenas de sexo.
Estava ali a mulher e não a atriz... aos meus olhos, é claro.



Júlia Lemmertz em Ipanema, recentemente.

Um copo de cólera






segunda-feira, junho 16, 2008

Saudades de um tempo bom


Para vocês: Shirley, Luciano e Cris.



O GOVERNO E EU

O ano de 2007 foi aquele que o governo resolveu me encontrar.

Desempregado desde de 2004, o I.R. me encontrou e aplicou-me uma multa (sem dó nem piedade) que tenho que pagar por longos 60 meses (foi o que puderam fazer por mim) em um processo sobre o exercício 2004/05, onde, por um erro e não por dolo, minha esposa apareceu como dependente e não deveria.
Os juros remontam em 2 ou 3 anos e não podem ser contestados. É a lei.

Quase briguei com o marido de uma prima ao final de minha exposição sobre o caso, onde xinguei toda a classe de auditores fiscais, sem saber que ele é um auditor fiscal e que defendeu a classe com afinco.
Depois da pergunta que ele não me respondeu ("E se fosse com um funcionário público como vocês? Haveria a multa ou passaria inpune?") pediu-me educadamente que me retirasse.

Eu estava em sua casa, acompanhando meu pai.

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Dirijo desde 1977.

Sou adepto à direção defensiva, procuro sempre evitar utilizar meu carro, cuido para estar em ordem os documentos e o veículo e, simplesmente ODEIO trânsito em grandes cidades e viagens em feriados prolongados, como carnaval, por exemplo.

Em 2006, um carro que possuia foi multado no centro do Rio, numa quinta-feira antes do carnaval, sem nem ter saído da garagem. E foram duas gravíssimas.

Descobri as duas multas por estar vendendo o mesmo e paguei por elas para efetivar-se a transação.

Meu filho, querendo ajudar, tomou o problema para resolver com um "amigo" mas esqueceu-se e deixou vencer o prazo que eu tinha de 15 dias para apelar. Passou então a um desses caras que cobram para "retirar" (isso é Brasil, minha gente!!!!), sem que eu soubesse, pois sabe que não iria concordar.

Pois bem: descobri agora que minha CNH está suspensa desde outubro de 2007 e, como sempre, dancei nos R$150,00 cobrados (e pagos pelo meu garoto) pelo tal carinha, como havia previsto.

Foi a vez do DETRAN.

O grande problema do momento é que dependo de meu carro para ir ao trabalho.

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Não obstante, (isso é antigo héin!!!!???) a coisa que sempre prezei foi "ter meu nome limpo na praça", não dever a ninguém.

Em função disso, mesmo sem emprego fixo, pude entrar em financiamentos nesse período.

Faltando 3 prestações para quitar um financiamento de 24 meses de meu carro - meio de transporte - eis que surgem telefonemas, avisos e os cambaus a quatro da BV sobre uma das prestações. A mesma foi paga com antecedência e no caixa, em dinheiro, mas, ao que me pareceu não foi repassada pelo banco.

A minha pergunta é: E EU KIKO?

A resposta: meu santo nome no SPC E SERASA


A volta pode ser dada por advogado, em processo que quero (mesmo sem gostar) enfiar nesses caras.


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MEU ALERTA (não tem Ministério para isso):

SER UM CIDADÃO SIMPLES, NESSE DIAS DE TANTAS SUJEIRAS, PODE SER PREJUDICIAL A SAÚDE!






Motos sem nada (placas, documentos, etc) circulam por toda parte incólumes.

Carros com sons aberrantes circulam e ficam a noite inteira em frente ao prédio que moro numa orgia de bebidas, etc. Não têm dia nem hora (a última vez que acionei ao 190 levei um belo esporro da senhora que me atendeu e nunca vi a PM por aqui para dizer de meu direito ao descanso).

Caminhões que invadem o horário para passar na Rio-Niterói, tumultuam e rodam em faixas que não poderiam, quase atropelam aos carros pequenos em altíssima velocidade.

Carrões (BMW e etc) que não devem andar (ou seria voar?) a menos de 150 na Ponte e rodovia Niterói-Manilha, sem contar as famigeradas vans (pego as amarelas e azuis num trecho da minha vinda para casa às 6 da manhã e as vermelhas e azuis no restante do trajeto para ir e vir ao trabalho).

E sou eu que perco o direito de dirigir?

Onde estão DETRAN, DETRO, PM e PRF nessas horas?

Acho que deve cair no mesmo caso dos Auditores Fiscais da Fazenda: são todos de uma mesma classe.

Os excluídos como eu que se cuidem.
Afinal, alguém ter que pagar o pato... a galinha, os ovos, o ganso...


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Enquanto escrevia, recebi a ligação de minha querida Cris:

"Tava com saudades!"

Garanto que não é menor que a minha.

Um beijo grande para a Shirley, um enorme abraço no Luciano (desculpe-me o passado, meu caro - acho que bebia demais.... rsrsrsrsrsr) e tudo mais de bom para você minha grande amiga.


sábado, junho 07, 2008

Um pouquinho de orgulho do passado

Nos velhos áureos tempos de garoto, passei alguns anos em meio a muitos colegas que, como eu, tinha o sonho de conquistar a fama como jogador profissional de futebol.
Eram anos 70. O clube, o Botafogo de Futebol e Regatas que até hoje respeito, admiro e considero o mais bonito uniforme que conheço. A estrela solitária é algo ímpar.


Na verdade, queria falar do orgulho que carrego em ter sido colega de alguns nomes que hoje figuram no esporte nacional e ter convivido com tantos outros, ter o contar.
Na foto abaixo, entre outros, João Carlos é o lourinho agachado por último, da esquerda para direita. Creio ser o mesmo que esteve agora disputando as finais do campeonato mineiro, pelo Tupi, como treinador.
Era especial em sua maneira simples e sua educação refinada, mas sabia muito de bola com sua canhotinha na cabeça de área, o que era raro.
Ao seu lado, Paulo Roberto, quarto zagueiro com quem eu particularmente gostava de jogar.




Em pé, da esquerda para direita: "seu" Jair, Gomes, ..., eu, Luizinho Rangel, Dodô, Gélson e Serginho; agachados: ..., Vandeca, ..., Tiquinho, ìndio, Paulo e João Carlos.
Apesar de não lembrar de alguns nomes, pelo que peço desculpas, o mascote, sentado na bola, era o irmão do João Carlos.


Aqui estou junto com os mais ilustres companheiros de São Gonçalo e do Botafogo.
Luizinho Rangel, hoje no velho Botafogo, dirigindo as divisões de base e que estve recentemente (domingo passado) interino no principal contra o Náutico.
Luiz Ronaldo Nunes Rangel gostava muito de cantar nas travessias das barcas entre Rio e Niterói as músicas do Ivan Lins, como Madalena, que ele repetia o Ma, Mada, Madaleleleleeena...
Chegou a vestir a camisa do profissional e marcou grandes jogadores. A carreira não foi muito longa.
Ronaldo Torres - preparador físico atual do Flamengo.
A careca de hoje é a do "seu" Giusepe, pai dele, de quem herdou também o bom humor.
Minha garantia nos tempos de jogar junto, Ronaldo também chegou a ser profissional e a jogar no próprio Flamengo por algum tempo. Íamos e voltávamos juntos dos treinos, namorávamos perto de sua casa e ficávamos juntos em viagens.

Nota: esse era o uniforme que vestíamos em jogos mesmo. Os tempos eram outros e o clube só nos fornecia as camisas, surradas pelo juvenil. "Seu" Néca era disciplinador, cobrava muito mas era aficcionado pelo bom futebol, pela honestidade acima de tudo e era amigo de todos.
Muitas peripécias... que saudade!

Nossa!!!! Muito bom...

Que felicidade receber por aqui meus admiráveis amigos!
Já pensava que escrevia somente para mim mesmo mas, eis que recebo aqui nesse cantinho de novo a visita tão querida que muito me orgulha.
É muito bom saber que vocês estão bem e que não esqueceram desse SER aqui.
Tenho tido pouca inspiração ( trabalhar um pouquinho faz bem de vez em quando...rsrsrsrsrsr) e tempo. Quando me vejo diante do computador agora, geralmente ainda estou sonolento ou cansado para escrever. Velhos tempos que nada fazia e tirava horas para ficar por aqui.
Mas é bom demais estar sendo útil (depois de 3 longos anos) e ter a carteira assinada como trabalhador.
Nos fins de semana, tirando agora que saíram de casa e ainda não me ocorreu o sono, o computador fica alugado pelos filhos, noras, etc...
Meu bom amigo, posso dizer que estou satisfeito mesmo com meu Fluminense.
Acabei de encontrar um velho companheiro, tricolor mais roxo que eu, e lhe disse e fui entendido que estava satisfeito por nunca (eu disse n-u-n-c-a) ter visto um time tricolor jogando com tanta gana, raça e sorte. E mais: as duas partidas no Maraca foram épicas, para não serem esquecidas jamais. Sem contar a festa da torcida, tivemos de tudo que se possa temperar a disputa de um título inédito.
Reparem, meus caros, não vi ainda nenhum tricolor falando em Tóquio, campeão do mundo, etc... nenhum. Sabemos o que é sofrer, esperamos poder subir cada degrau e sonhamos que esse grupo continue iluminado e dando-nos toda essa alegria.
Até aqui, por nós tricolores, está muito bom. Estamos satisfeitos com esses dois jogos maravilhosos, contra adversários MARAVILHOSOS e com a festa que pudemos fazer.
Saibam todos do tamanho da emoção de tantos tricolores juntos.
Meu caro, não esqueça da recomendação da nossa querida que preciso cobrar a você.
A você um grande abraço, um beijão imenso de saudade para ela, cuidem-se sempre e muito obrigado por tudo.

quinta-feira, junho 05, 2008

Cala-te Boca!

É MEU FLUZÃO!!!!!
Sinceramente, já me considero campeão. Foram dois adversários de maior prestígio nos meios futebolísticos que ficaram para tráz, em jogos épicos, emocionantes e sei lá mais o quê.
Ganhar do São Paulo e do Boca Júniors, da forma como foram, é um fato histórico mesmo.
Meus filhos e mais 160 mil tricolores estiveram por lá, foram testemunhas para posteridade.
Estava trabalhando com radinho no ouvido mas, confesso, não posso ouvir ou ver jogos do meu Flu. Não dá certo.
Cheguei em casa e ainda estou com a camisa do time, que vesti a noite toda sob o meu jaléco.
É indescritível.
É muito bom também calar a FLA - BOCA, recém criada por gente recalcada que merece se calar também, junto com los hermanos e sua arrogância incomparável.








ESTAMOS ENTÃO AVISANDO QUE, DEPOIS DE ONTEM À NOITE, A FLA-BOCA AGORA SE TRANSFORMA EM FLA-BOQUETE, QUE É O QUE ESSES FLAMENGUISTAS PRECISAM FAZER NOS ARGENTINOS...

quinta-feira, maio 22, 2008

A Concentração

Eis que saio um pouco de minha rotina sem escrever.
Tenho acompanhado a TV em horários diferentes dos de costume. Vejo os jornais matutinos, em dois canais pelo menos, ao chegar em casa do trabalho.

Depois de um mês com a exploração do brutal caso da menina Isabela, surgiram outras tragédias e, se é que se pode dizer assim, "deram um tempinho" para a gente de uma coisa que estava massante e repudiante, se olharmos pelo ângulo daqueles inergúmeros que ficaram a cercar o casal, como se fossem resolver os problemas do mundo. Porque não fazem com os traficantes e seus comparsas ou com outros monstros à solta por aí? Lá o buraco é mais embaixo, não é?
Povinho besta!


Agora temos a China e Mianmar e a TV novas tragédias para explorar. Se bem que não há como transmitir ao vivo, com repórteres à espreita, mantendo guarda dia e noite, torcendo para uma notícia diferente das minúcias, mostrando as mesmas imagens o tempo todo, enquanto falam sobre coisas que não nos levam a lugar algum e nem reparam a perda de uma vida tão inocente.
Mas são tantas por esses nossos dias...
A China, sua cultura milenar e seu povo de muitas lutas pela vida, chora suas perdas e busca conforto a sua dor, na esperança de dias melhores. As 51 mil vítimas da natureza e a vibração natural de algumas pobres almas de sorte a serem resgatados com quase 10 dias ainda com vida.
O êxodo de cidades inteiras se mistura com a pujança de viver a todo custo.
Quanta dor!


Mianmar é mais crítico, mais pobre, um povo dominado por gente ruim que se acham deuses e não querem ajuda. Dá para imaginar que esses mesmos crápulas ditadores querem mesmo é se livrar de "alguns pesos" a mais.

Nos dois casos, a natureza mostra alguma coisa de sua força, sua reação a tantas agressões a nossa mãe Terra.


Vulcões saem de seu estado adormecido, incêndios enormes que se repetem todos os anos, ciclones que arrasam tudo por onde passam...

Qualquer um desses casos cá por nossas bandas e "tchal bença".
E olha que lá pelo sul já temos alguns poucos casos.
Eu me apovoro quando vejo essas coisas. Principalmente os incêndios em nossas matas. Mudo de canal ou saio da frente da TV.



Mudando de polos mas seguindo o mesmo tema: nesses últimos sete dias estive a espera de uma tragédia. Concentrado desde a quarta-feira passada, vivi a expectativa e a ansiedade de um novo "maracanaço". Meu time não é lá essas coisas e o São Paulo...
Deu tudo certo.
Os deuses do futebol nos reservaram a noite passada e nos presentearam com uma vitória magnífica, com muito sofrimento (e não era para ser diferente), nos últimos minutos.


Setenta e cinco mil vozes empurraram e foram testemunhas desse feito. Apitaram 90 minutos com 50 mil apitos a cada vez que o adversário pegava na bola, cantaram, gritaram e fizeram com que um time sem sangue se transformasse até fazer seu treinador desabar na grama de emoção.


Muita gente fez a mesma coisa nas arquibancadas e cadeiras, disse-me meu filho que lá esteve presente (para meu maior desespero, afinal, é um pé frio dos maiores).










Eu gritei, xinguei, vibrei ouvindo o rádio em pleno serviço. Sorte que trabalho à noite e com poucas pessoas... rsrrsrsrsrsrr

Na CBN, Evaldo José, o narrador, após sua repórter de campo Taissa Bravo dizer "tem que ser agora", aos 46 do segundo tempo, gritou finalmente :
"Que lindooooooo!!!!!!!" ... (ouçam essa gravação no site da rádio)


Alí senti então que valeu toda minha apreensão de sete dias, concentrado junto com os jogadores, para não sofrer como os flamenguistas há uns dias atrás.


Posso dizer que ainda faltam novas batalhas para o objetivo mas, essa foi vencida e nos dá a esperança e a experiência para elas. Testamos nossos corações.





E tivemos alguém que sabe tudo sobre coração a reger essa orquestra de apitos e emoções.

Valeu meu caro Washington, valeu a todos vocês, tricolores ou não.

O meu velho ainda bate aqui no peito, mais sossegado e feliz por ter vivido para ver um grande espetáculo e resistido a tanta emoção.



domingo, abril 27, 2008

Ainda estou aqui

É fato que ando bem relapso com meu cantinho aqui.
Trabalhando à noite e sem muita inspiração, fica um pouco difícil postar.
Mas, pela falta de comentários, creio não estar fazendo muita diferença se posto ou não...

Tenho saudades da Vivi, que anda por outros caminhos iluminando, com certeza, com seu brilho próprio de estrela, todos os lugares que passa ou está.
Alô Serginho! Como vão as coisas, seu sortudo?

Também sinto falta da leveza e facilidade com que a querida "super poderosa" escrevia. Beijo minha linda.

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Queria escrever sobre uma coisa que tenho visto muito ultimamente por aí. Na TV, na Net, não é muito difícil esbarrar com esses casos que, refuto, me deixam ao memso tempo pasmo e, quem sabe, revoltado.
Pasmo por ver pessoas com bom nível de vida social e até mesmo de formação, com cargos de representação maltratarem nossa querida (e difícil) língua nesses meios de circulação mundial.
Na TV, essa semana, vi um promotor de justiça (ou seria delegado?) em uma entrevista pronunciar "caba" quando queria dizer "ACABA LOGO COM ESSE PROCESSO..."
E outras mais...
Na Net, os "donos" de algumas páginas e muitos que por lá frequentam escrevem "chego", "bota", esquecendo-se dos lindos e pequeninos "R" ou "U" que fazem uma diferença danada.

Se já não me bastassem os "funkeiros" e pseudo-marginais (aqueles que imitam o linguajar dos caras e manos por acharem legal)...

Enquanto isso, os políticos (ou ladrões amparados por suas próprias leis????) continuam aumentando seus ganhos (pode ler verba) na cara de todos nós.

Deixa para lá... não sei mesmo como curar o mundo de tantas coisas mais sérias...

Pobre Português.
Pobre País.
Pobre de mim.

quinta-feira, abril 17, 2008

Aniversariantes de amanhã

Há alguns anos, ela apareceu em minha frente com um vestido azul que deixava mostrar suas belas pernas e suas lindas formas. Queria que a levasse a algum lugar. Qualquer um.
Não podia e meu argumento era forte por se tratar de meu trabalho, minha responsabilidade.
Tinha que ocupar meu lugar, em meu turno na Fiocruz.
Linda e tentadora, insistia enquanto me acompanhava até o estacionamento que distava de minha casa uns 100 metros.
Atendia seu celular que tocava insistente quanto ela para que não fosse trabalhar e saísse para comemorar. Era seu aniversário.
O dever e meu orgulho (estávamos afastados haviam dois meses mais ou menos, fruto de um de nossos tropeços) me fizeram resistir.
Já no terceiro andar daquele prédio escuro que servia à guarda do meu e de outros carros, por não haver me convencido em seu propósito e para não perder de zero, fez amor comigo entre a parede e o carro.
Aquela noite, 18 de abril, meu trabalho e ela, ainda que passado, são marcas em minha vida...
Amanhã ela fará 43 anos estupendamente bem vividos e deve comemorar muito por aí neste vasto mundo.

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Grande Carlão!!!!!!!!!!!!!!

Queria ser o primeiro a parabenizá-lo e desejar tudo de bom. Por isso, estou fazendo adiantado em um dia.
Meu guru da sorte neste ano, fiquei muito feliz em poder estar aqui agora (e amanhã também) escrevendo isso. Você me deu essa chance de continuar seu amigo.

Feliz Aniversário, meu chefe!!!

sábado, março 29, 2008

Que semana!!!!!

Uma semana que deveria se encerrar agora pela manhã, vai esticar com um trabalho extra amanhã. Putz, trabalhar a semana toda, à noite e ter que fazer "serão" no domingo... eu realmente não gosto.
Podem contar com meu mal humor.
Mas quero falar também da dengue nossa de cada dia.
É triste ver as pessoas na porta de hospitais, implorando para serem atendidas ou aos seus?
Não é não, meus caros. Assim eu penso e vou explicar.
São essas mesmas pessoas que ignoram os alertas sobre a doença e pior, no meu modo de ver, são as mesmas que ignoram as condições de saúde e educação que hoje todos temos.
É muito fácil ignorar as coisas a que teríamos direito - vide tantas e tamanhas taxas que somos todos obrigados a pagar ao Estado, em tudo que se possa imaginar - quando não se precisa delas.
Todos os dias vemos as condições de hospitais (hospitais?????) e doentes que deles se acorrem para sanar dores, enfermidades. Sabemos que os hospitais estão mais enfermos que todos que lá vão a procura de alento a suas mazelas e nada fazemos. A imprensa, toda ela, divulga claramente para todos a realidade que não se quer ver, até que então se precise dela.
Não sinto pena nem dó daquelas senhoras em desespero com seus filhos no colo, diante de câmeras de TV, querendo que se resolva sua dor em meio ao caos que elas ignoraram todos os dias até ali.
Quando elas irão entender que os direitos do cidadão estão usurpados em todo o País, sei lá por qual política (política????) ou político?
Quando esse povo vai crescer em mentalidade e ver que interessa a meia dúzia deles que que o povo tem que sofrer para que eles lucrem e tenham sempre seus cargos garantidos?
Quando eles vão enxergar que seus filhos têm cada vez menos a educação que deveriam ter e não a que vemos com crianças na quinta série sem ao menos saber ler?
Interessa a eles que o povo seja mais e mais ignorante, que curta mais e mais as culturas inúteis das novelas e bailes funk's, o linguajar dos marginais do alto dos morros, a idolatria da violência que assola e assusta, arrepia e atemoriza os cidadãos de bem.
Nessas horas culpa-se o "Governo" em suas caras e difíceis divisões municipais, estaduais e federais e que "não estão nem aí pro povo" e suas lamúrias.
Acho que nas cabeças deles (políticos e etc) deve passar as seguintes coisas: "Bem feito, cambada! Quem mandou votar neles..."
O interesse deles é somente em si mesmo e é bandeira de lucro político que tenham sempre hospitais cheios, macas em corredores, médicos sem sálarios dignos, profissionais desqualificados, cabides de empregos, etc e etc a sua custa. A custa de todos alí precisam ser atendidos e deveriam, se assim cobrasse a quem quer que seja os seus direitos.
Ou vocês acham que é você, povo, que determina de quanto será o aumento no salário deles?
Ou suas mordomias? Seus lucros e falcatruas? As caras absurdamente lavadas para explicar os atos ilícitos como se fosse castigo para todos, um atestado de burrice que parecem impor a todos nós?
Não senhores. Vocês (e eu também) somos uns fracos.
Choramos a morte de algum conhecido e desconhecidos "por falta de atendimento" ou por falta de vergonha em nossa caras? Até quando?
Minha primeira sugestão de "luta" seria um boicote geral nas urnas desse nosso imenso País.
Não podemos fazer um panelaço como os Hermanos... há que se admirar aquele povo, pelo menos nisso.
Me desculpem, não consigo esconder minhas revoltas e indignação para com uma grande corja de aproveitadores carniceiros, suas obras de interesses próprios em nome e a despeito de um grande e pacífico povo, alegre e trabalhador.
E isso virou cultura para os jovens valores que possuímos.
Eles querem mais é o boi na sombra a mercê de "otários". Um cargo de valor no Estado significa acesso a muitas coisas fáceis e diversas que possa alcançar.
O policial é um exemplo banal da pior das situações que cresce em meio a população de bem.
Com um salário daqueles? Só podem mesmo é viver a sua guerra particular para sobreviver mesmo. E no meio que habitam... não podem mesmo pensar em coisas boas, um só momento de suas pobres vidas corrompidas por tanta violência insana.
Não há valores a se dignificar uma vida em nosso dia-à-dia de hoje.

sábado, março 22, 2008

Não era linda?

Minha querida e saudosa mãezinha.




Uma mulher forte nas coisas simples da vida, ela era um esteio de toda família.

Mamãe me ensinou a ser simples e ter coragem. Não aprendi o bastante... não como ela.

Na foto, que transformei em monocromática, ela tinha só 17 aninhos.

Sei bem que de onde estiver estará cuidando de nós.

Saudades minha mãe...

É Sobre... Perdoar & Esquecer

  "Perdoar"  significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...