

Ser... Somente ser o que se é. A vida... Ah, a vida! Se soubéssemos o que ela é, o que nos reserva. "Um ser apenas", foi meu título em outra hospedagem. O mundo gira e a vida acompanha esse girar. Hoje somos e estamos onde amanhã poderemos voltar... (Dez, 25 - 2006)
Isso mesmo. Eu fantasiado de palhaço...
Devia ter uns 5 anos.
Não. Menos... coisa de minha mãe.
A diferença para hoje é só a minha idade. Ainda me sinto vestido assim em um País que, só em SP, existem cerca de 45000 cartões de crédito corporativo (CCC??!!) e tanta gente boa sem nada para comer, gastar, seguir... ser... Cambutadefedapada.
Não importa. Não vou mudar nada mesmo. Só vou ficar puto, indignado e sei lá mais o quê.
Essa é minha mãe. Creio na mesma época de minha foto de palhaço.
Enviei algumas para meu irmão e ele me agradeceu muito. Aliás, meu irmão mudou de Aparecida para Ribeirão Preto. Mudou de mulher também. É a segunda vez em 1 ano. Eu ainda nem conheço essa...
De bom e novo por contar, só o que a minha reaproximação com meu amigo Carlos Teruya me proporcionou nestes meses. Primeiro a chance que ele me deu em aprender e ficar com eles, o carinho profissional com que tratou comigo e sua presença sempre forte, decisiva, me fazendo pensar assim também.
Infelizmente existem algumas coisas que nos impedem e que também impelem a fazer alguma coisa nessa vida de Deus. Eu teria que ir para Sampa, morar por lá. Meu pai, que ainda ( Graças a Deus) nos ampara, foi contra. Ele foi mais pessoal. Afinal, está com 88 anos e só conta comigo para algumas coisas com o Sidy agora a 800Km distante.
O Brasil visto do Mar Sem Fim
de João Lara Mesquita
Entre abril de 2005 e abril de 2007, João Lara Mesquita desceu a costa brasileira a bordo de seu veleiro, o Mar Sem Fim, produzindo uma série de noventa documentários para a TV Cultura de São Paulo. Foram 33 etapas (era preciso voltar sempre a São Paulo, para a edição dos programas), nas quais percorreu mais de 6 mil milhas – ou 11 mil quilômetros – entre o Oiapoque e o Chuí.João fotografou muito durante as viagens. Relatou em um diário as dezenas de conversas que teve, as entrevistas feitas por ele e sua equipe e suas impressões sobre a ocupação da zona costeira. Este livro é o resultado desse trabalho. Com cerca de seiscentas fotos e o texto praticamente integral de seus diários, é um documento e tanto sobre nossa costa e o relegado e maltratado espaço marítimo brasileiro.
Visitem o site: http://www.marsemfim.com.br/
Depois me contem o que acharam.
Eu sai da empresa que trabalhava em 99 e perdi o contato com o Carlos em função dos percauços dessa vida. Há pouco tempo, num desses relances ao acaso na net, encontrei a Intecrom e consequentemente o Carlos me reencontrou.
A um convite seu, estive em São Paulo para para ver a nova fase de sua vida e claro, a sua "nova" Intecrom, sua família, um novo cara. O tempo faz coisas com a gente, não é??!!!
Mesmo sabedor de sua verdadeira paixão por crianças, fiquei extasiado em vê-lo de terno e gravata, bem cedinho na porta de uma creche, com aquela coisinha pequena no colo a ser entregue. O carinho e o cuidado com a pequenina Bianka, de 1 aninho, refletem o pai da Camilla, de 6 anos. A imagem ainda é a mesma, mas o cara amadureceu e eu fiquei e estou feliz por tudo que vi.
A Intecrom ainda é o Carlos, mas ele a divide com mais 11 pessoas que o ajudam a gerir negócios. Negócios que ele mesmo conseguiu diversificar com sua experiência de longos anos.
Hoje, o cara já não vai a "campo" e comanda de sua base, perto de sua família (inclusive sua bela irmã Cristina) uma equipe de competentes colaboradores. E digo isso porque a Intecrom para mim é o Carlos. Sempre foi. Não faz muito tempo que o via atender telefones, vender, comprar, negociar de todas as formas e cumprir a agenda de técnico que vai até o cliente.
Eu vi aquele moço, entre um tempinho e outro, em meio a um sem número de equipamentos velhos, sem uso, sonhar com o seu próprio. Ele se sentia capaz para fazer isso.
Pois bem. O que vocês vêm aí embaixo é o "filho" mais novo, chamado G8000 sendo montado em instalações próprias, que lhe rendeu um prêmio de design em 2005, por uma revista especialiazada.
A Intecrom agora é também Usacrom, Quimicom, Novacrom, enfim, um pool de empresas em uma só, para servir de forma abrangente a quem trabalha e necessita de cromatografia. Ela vende "soluções em cromatografia".
As instalações de cursos voltados a prática da técnica.
Enfim, o Carlos, como sempre foi, é um vencedor de muitas batalhas e eu sempre o admirei por sua garra e inteligência. Acessorado por sua irmã, pelo Fernando e com colaboradores como os que lá convivi, ele ainda tem muita coisa boa para ver chegar.
Nessa última sexta-feira, eu o vi chegar a sua Intecrom por volta das 7h. Vestido com a elegância do dia-a-dia, ele escondia um cinto por debaixo das suas calças, que apertava a região abdominal para que pudesse sentir menos a dor que o incomodava desde quarta-feira.
Por volta das 18h, ao sair do curso que participei com o professor Fernando, soubemos que ele já estava no hospital para mais uma série de exames. À noite, conforme me falou ontem por telefone, passou por uma cirurgia de vesícula e se recupera bem.
Ele tem planos para esse camaradinha aqui. E são planos grandes, como tudo que pensa, como empresário que quer, que deseja, que tem garra, que saiu lá de baixo com todos e tudo que teve enfrentar.
Eu estou feliz por ele e mais ainda por uma chance. E vindo de um lutador como o cara, o desafio é maior, sei. Mas também é força e inspiração e eu preciso desse apoio, dessas oportunidades de aprender. O Carlos, a Cris o Fernando e eu temos cada um de nós uma história diferente a contar de vida. Assim como qualquer ser humano, podemos sonhar e tentar sermos melhores.
Aprendermos com a vida e com bons exemplos dela é necessário. Eu tenho agora muitos exemplos e uma nova parte de experiências a viver.
"Perdoar" significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...