O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

terça-feira, janeiro 01, 2008

LUZ...

Preciso escrever...
Confessar aqui algumas coisas que me enchem o peito de sentimentos misturados, confusos até.
Em minhas passagens de vida, há uns anos atrás, quando conheci aquela que mudou para sempre minha vida, meu viver, nunca imaginei que chegaria tão longe. Nunca imaginei aquele amor, paixão desenfreada em erros e acertos.
Ano Novo... só restam alguns balões a deixar cair e explodir suas cargas de cascatas prateadas, foguetes e bombas, luzes coloridas. E são muitos... que vejo por trás das grades da janela de minha sala, por sobre telhados, enquanto fumo um cigarro.
Na TV, um filme com Fagundes que insiste em tirar minha concentração.
Escrevi em minha mente muitas coisas antes de estar aqui teclando. Entre elas, da minha prisão imposta a mim mesmo, escondida na vergonha que uso para não mais sair, não mais tentar viver. Afinal, estou de volta ao reduto onde tudo se desenrolou...
Tudo isso tem me feito mal.
Não sou (e me sinto assim) o mesmo que conheci, que conheceram, que fazia bem, que gostava de ser e de estar em meio a amigos e amigas, motéis, bares, futebol, praia, coragem, erros e acertos... mais erros que acertos, com toda certeza.
Me sinto como um prisioneiro. Tenho o peito fustigado por uma coisa que só quem sente ou sentiu pode entender: S-A-U-D-A-D-E.
Ela me faz retornar a lembranças boas e me faz sentir a dor do desespero, da perda, da inconsequência, humilhação.
Ela me trás a realidade quando sacudo a minha cabeça e falo para mim mesmo: "Esquece..."
Incontáveis vezes.
Acordo e durmo ainda com suas lembranças. Às vezes me furto a sonhar com ela... acordado para poder dormir.
SAUDADE!
Já me atormentou mais num passado recente.
Em minha prisão, aprendi a não deixar que ela me transforme de vez naquele louco que via no meu espelho.
Sacudo a cabeça e "esquece"... choro baixinho junto com meu coração abafado pela necessidade de viver, pela imposição do cérebro. Na razão preciso sentir raiva, mas só a consigo ter de mim mesmo.
Os fantasmas que vagueiam minha vida são frutos de meu viver.
As maravilhosas lembranças que tenho não me deixam sequer olhar alguém que se beija apaixonado em uma tela de TV.
A minha alma está marcada, meu coração sofrido e eu sigo com o resto o que a mim foi determinado a cumprir.
Chega...
O que queria era dizer dessa saudade.
O que desejo é estar liberto dessa maldade (praga que dizem durar sete anos).
O que preciso é ter e dar carinho, pois essa é minha forma mais simples de me encontrar.
O que cumpro são as formas Daquele lá de cima ensinar, fazer entender seus caminhos traçados e respeitar suas mais benevolentes leis: Meus pecados.
Que me ouçam os Deuses: Luz e Paz!




Um comentário:

Anônimo disse...

Altair, estou com saudades de vc, desculpe ter demorado a adr noticias, mas sabe como é né, minha vida é sempre um tumulto, mas não tenho deixado de acompanhar seu blog, o meu está pra lá de largado, acho q é pq não sou mais Vivi Mascarada, e sim apenas VIVI.
Te desejo um otimo inicio de ano, te adoro muito mesmo, por um acaso, vc tem orkut ?

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