Ele prometeu que deixa de escrever neste blog ao atingir 1000 postagens... Faltam poucas agora.
Ele tem pensado, elaborado em sua mente que o fustiga no vazio da vida mas não escreve.
As ideias de fim de tudo, de seu mundo e outras mais, persistem e tomam vulto, mas ele não quer mais escrever sobre isso. Quer fechar com outras coisas diferentes de seus medos, suas lembranças, seus amores...
E depois de dias com essas três estrofes escritas e não publicadas, eis que ele vive um momento de perda de controle que o leva ao mais profundo caos de mente, pensamentos e busca por soluções.
Sem encontrar, ele pensa seriamente em rumos difíceis e que requer coragem.
Eu não enxergo uma solução diferente para ele... Talvez seja maior o desafio da coragem e pensar que possa ser breve.
Existem coisas imperdoáveis e dizem que a gente aprende com as coisas da vida. Acho que não me ensinou nada, a danada dessa vida. E não aprendi porque não consigo.
Certo é, que ele alimenta o eu a sair da vida dos outros. Ele já não serve a ninguém com seu modo de viver e seus sonhos que restaram. É contestado o tempo todo e até netos não o respeitam mais.
Ele devia sair, procurar um canto só dele, bem longe... Mas a experiência feita uma vez o amedronta e o comodismo destas coisas que o mantem vivo, esperando por seus dias finais com um pouco de conforto trazem a dúvida para um velho que não sabe mais quem é. Tem saudades de quem foi.
Não tenho um só parente que possa me acolher nesse momento. Também não quero atrapalhar ou deixar rastros de onde possa ter ido.
Certo é que já aprendi o nó, falta comprar a corda e verificar o lugar.
Não deixo nada e preciso apagar uma existência na rede. Preciso saber como fazer ainda.
Espero que cumpram o meu pedido de fim de vida... Ele quer ser cremado tão logo possa, sem ninguém em velório ou nenhuma homenagem, sem avisar a ninguém.
Saibam depois. Lamentem ou lembrem meus bons momentos, se houveram.
É só isso.
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