O Encontro Das Estrelas

O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano

Sem Nação

Cidadão há 67 anos, brasileiro com orgulho de ser, fui humilhado perante o mundo todo quando uma corja de togados podres a sua revelia, passando por cima da Carta Magna do país, colocou no poder um molusco ladrão, descondenado e impôs a mais descarada fraude em sua eleição, sem que houvesse nada para parar esse poder. A esperança eu vi em decepção, quando as gloriosas forças armadas lavaram as mãos e ainda prenderam cidadãos que dela se orgulhavam. Humilhado e decepcionado, esse cidadão é não mais brasileiro. O que eu tinha orgulho transformaram em vergonha. E sem direito a luta, numa verdadeira e sórdida ditadura, afirmo que meu país deixou de existir. AQUI JAZ BRASIL.

terça-feira, fevereiro 06, 2024

Incoerência

 O Ser humano é incoerente na maioria das coisas da vida, eu acho.

Vou usar a mim mesmo como exemplo e mostrar do que estou falando: Eu tenho pavor de tempestades, relâmpagos e raios. Me apavoram os ventos e os trovões e vê-la chegando com sua força. Terror!

Mas, em meus pensamentos e pedidos de oração quero muito que me Deus me proporcione uma morte rápida e sem dor... Nada seria tão rápido quanto um raio!

E, sequer haveria tempo para completar uma respiração, a última, que dirá sentir alguma coisa.

De qualquer forma, é incontrolável meu pavor diante de nuvens que ao longe eu vejo de minha casa se formarem, ouvir os estrondos de trovões que vão ficando mais perto e, em questão de minutos chega até a mim. 

E a rotina as vezes me cansa. Fechar, janelas, desligar de tomadas alguns aparelhos quando não toda a energia e rezar, num cantinho qualquer onde eu não veja muito, pedindo a Deus para afastar e proteger a minha casa. 

Esse tempo louco que vivemos de mudanças no clima, tantas coisas mundo afora, me fazem ligar um radar desde a hora que vou para cama até o outro dia ao me sentir seguro. Cansativo!

Então, me vejo no auge de uma depressão e penso que estou cansado, passado, velho. Sirvo mais não.

Fico a espera de algo que não quero, a morte. Mas tenho medo de raios.

Invejo as pessoas que, por consciência ou necessidade, não ligam a mínima para esses fenômenos naturais ( cada dia mais loucos e fortes) imprevistos ou não. Queria ter essa coragem, por assim dizer.


Me lembra alguém que me contou uma vez ter subido para o terraço de sua casa em meio a uma tempestade e ficado ali olhando para cima, vendo todos os relâmpagos e raios e tomando a chuva em seu corpo como se esperasse por um fim.

Eu entendi, por algumas passagens de sua vida que havia me contado, que era a busca da solução. A fuga de tanta decepção e "dor" de um relacionamento. O amor tem dessas coisas!

Nunca esqueci dessa história.

Sempre a imaginei em meio ao temporal, bem no alto, perto das caixas de água e nunca esqueci aquele sorriso ao me contar... Ela queria uma coisa que não conseguiu. Mas tentou porque seria rápido e nada sentiria.


Houve um tempo de minha vida que andei assim. Cheio de coragens, sem medo algum. Me entregando se fosse preciso. Mas passou.

Hoje, me inquieta saber que meu tempo de viver é cada dia menor e meus medos e temores se misturam com orações e pedidos, desejos e consolos. Quero tentar mais um pouco de felicidade. Quero viver. Sonhos ainda que pequenos, se assim me for permitido.

Incoerente e tolo, sigo meus dias... Acho que como qualquer Ser humano.


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