Esses dias eu, em minha nostalgia, relembrei de uma mulher que é para mim exemplo: minha mãe, sra Maria, era diferente das outras. Claro, era minha mãe e não tinha defeitos.
Essa foto é a que ela mais se orgulhava ter guardado.
Tinha dezessete anos , segundo ela, não sabia nada da vida.
Era uma mulher bonita, desejada, apesar de sua infância lutando contra a febre terçã (impaludismo) que a impedia de ajudar meu avô na plantação que ele era responsável, chegou aos dezessete bela e pura.
Irmã mais velha de três (minha tia/madrinha Judite e meu tio Claudionor) viviam na roça, sem muito a fazer, com colégio a cerca de 6 km a pé, estudou só até a segunda série primária e casou sem sequer saber porque.
Era de um coração grandioso e fera para defender os seus.
Coragem sem par, que hoje esse filho a envergonharia.
Acho que não vim contar a história dela. Hoje não.
Dona Maria da Silva, nascida em Silva Jardim no Estado do Rio, naqueles tempos difíceis dos anos 20...
Voltei para terminar o que parei de escrever há alguns dias... Perdi a inspiração.
Mas é bom saber que ainda sinto os dias de minha mãe, seus últimos dias de agonia a me apavorarem, me doer na carne e arrepiar de horror.
Martírio!
Não sei o que me faz sofrer mas, minha mãe era tudo. E deu por nós, seus filhos, a sua vida.
Perdoe-me, minha mãe!
Não fui um bom filho... 😌
Jesus Cristo sabe de meus pecados.
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