Os dias não tem sido favoráveis para mim.
Tenho estado com sentimentos até difíceis de definir, escrever. São sobre morte, fim de tudo, despedidas.
Os sonhos que alimentam a vida se foram. Vivo tentando encontrar um caminho no pensamento, nos momentos de esperança mas já não encontro. Esbarro em medos e dúvidas e até na presença de vida real, como o esquecimento por parte de quem ainda seria motivos de viver, sonhar.
O tempo passou.
Eu fiquei.
Meu tempo é cada dia menor. Certeza... Mas absolutamente estou sentindo que perco o que me une a Terra, aos meus, a tudo. Uma parte de mim tenta lutar e parece perder.
Não tenho estado bem comigo mesmo, com minha vida. É desgosto e decepção. Depressão.
Mas como dizer sobre a morte? Eu a desejo. É inevitável, eu sei, mas não a quero, tenho medo.
Da janela do Trem da Vida eu olho ainda a paisagem e sei que a minha estação está mais próxima.
Passageiros que somos, de tão belas paisagens vividas em meio a tempestades e desesperos, lágrimas que foram de alegria e de dor... Tantos desceram, ficaram para trás. Mas se cabe um pedido eu espero ainda, quem sabe, rever caminhos e flores que no ardor dessa viagem fizeram valer a pena sonhar.
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