Queria escrever um pouco para fazer chegar o sono.
Apesar de que hoje, talvez por ter sido um dia que meu espírito esteve em paz sem a ameaças de tempestades, eu esteja relax.
Claro que não teve um céu assim azul mas a presença de nuvens e uma ou outra garoa garantiram minha paz.
Muitos fenômenos naturais nunca antes vistos tem acontecido por aí.
Temos visto o interior de São Paulo levantar-se em tempestades de areia há mais de uma semana. Cada dia em um lugar, cidades e forças diferentes em ventos e destruição.
Bom, ninguém tem nada que ver sobre meus medos, meus temores... A minha síndrome do pânico me torna vulnerável e maltrata muito nestes dias.
Fico apavorado e espero sempre o pior. Rezo muito e conto os minutos até que tudo se acalme outra vez. Mas já começo a sofrer em pensar no dia seguinte, e no outro, no outro...
Acho que me fragilizei ao longo desses anos em meu pequeno mundo onde me fiz recluso.
Qualquer coisa fora do normal - um barulho mais alto - me aflige.
É tão pequeno o meu mundo!!!
Uma tempestade é enorme, ameaçadora e poderosa.
Sofro comigo mesmo o propósito de viver, a coragem da vida.
Fraco diante de tanto tempo de solidão e coração partido por lembranças cada vez mais longe e a espera por algo que talvez não exista.
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