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Talvez o moço aí tenha mais atenção que eu... |
Ando depressivo, eu sei.
Desde o fatídico dia que fomos assaltados e a tristeza de me sentir culpado cresceu calada dentro de mim... Algo assim de "um sem sentido" em meio a tantas coisas em minha volta que, sinceramente, não queria estar vivendo.
Tenho anseios por viver meus poucos pedaços longe de tudo e todos que me cercam.
Não que eu desgoste de filhos e netos mas por uma opção de vida onde eu pudesse sentir de novo a liberdade de me ocupar somente comigo e minha vida. Minha solidão. Saudável solidão!
Tenho meus medos.
Tenho meus desejos.
Um passado que me orienta a ir bem longe de tudo. Que me assusta ao chegar um pouco perto mesmo sendo virtualmente. Afinal, sempre foi misterioso e assustador o que vivi bem lá no fundo.
Me sinto como se ameaçado (que já fui uma certa vez) se me manifestar próximo de saber alguma coisa, alguma notícia.
Quem sabe fruto de minha mente conturbada por tanto tempo distante, contrariada pela saudade e tentando satisfazer a um coração ainda igual apesar de reprimido.
E conviver estando assim é doentio, dolorido.
É um misto de medo em sair a rua e me deparar com um algoz e deixar acontecer imbuído de uma coragem determinada por uma espécie de cansaço na alma.
Me forço a superar.
Me convenço que de quem sinto falta, quero notícias, não mais terei.
E se fosse só esse o meu problema...
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