Não quero me alongar... A semana foi sofrida demais.
Durou somente dois dias a alegria junto ao nosso cachorrinho.
No sábado pela manhã ele começou a dar a sinais de que algo não estava bem. Na segunda começou o calvário do pequenino e nosso, junto e tratando como podia.
Soro de 30 em 30 minutos nos fizeram revezar e festejar qualquer pouquinho que ele comia.
O veterinário logo de cara não deu muitas esperanças: Babesiose e anemia extremamente profunda nos confundia pela natureza boa do cãozinho que brincava até cair tomado pela febre intensa. Mesmo muito mal, insistia em sair de onde o confinamos para fazer suas necessidades no jornal que colocamos em outro cômodo.
Valente o bichinho...
Agora há pouco cheguei de onde pude enterrar seu corpinho.
Não durmimos nada, estamos sem fome e até em silêncio.
O Victor, que se dedicou junto conosco, revoltado.
Aconteceu uma mudança na casa para poder abrigar o bichinho... Suas coisinhas que compramos ainda estão espalhadas, shampoo e colônia no banheiro, remédios e a dor das poucas lembranças marcantes.
Dá para ver o grau de carência que sofremos e a grande, enorme decepção em perder algo tão precioso para nós.
Sua chegada e partida ainda se confundem. Foi tudo rápido... Menos o sofrimento dele e nosso.
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