O carnaval está por aí e traz com ele os transtornos para os que não podem ou não curtem, como por exemplo o trânsito.
Para mim que vivo na região que é passagem entre o Rio e a Região dos Lagos vira um inferno. Ainda mais que preciso "curtir" a Ponte Rio-Niterói para ir e vir ao trabalho.
Aliás, falando em trabalho, acabei de descobrir que vou ter que trabalhar na segunda-feira. Isso nunca me aconteceu.
Mas, aproveitando o tema, ontem no Jornal da Globo vi algumas reportagens que fizeram lembrar uma passagem dessas épocas, no mesmo Jornal, com um apresentador que se chama Berto Filho.
Por ter sido ele (que há muito, muito tempo mesmo já saiu e alguns nem devam lembrar ou nunca os viu) já dá para sentir que é coisa antiga, de lá dos anos 90 e tal, creio. Fato é que nunca esqueci da cena.
Quarta-feira de cinzas, a campeã do carnaval estava comemorando em sua quadra na "comunidade" (tenho horror ao uso que fazem dessa palavra) e, finalizando o jornal lá por volta de 1h da manhã, Berto Filho com sua voz mansa e grave e sua feição que traduzia muita calma, chamou o repórter direto da quadra.
Em meio a multidão, quase gritando, o pobre rapaz tentava se equilibrar e passar as informações.
Balança para lá, balança para lá, empurra daqui e de lá, levaram-lhe o fone e depois, literalmente sumiram com ele, carregando-o pelo salão.
Então, fora do foco do câmera que nem insistiu em procurá-lo (creio que o cara atrás dela tenha se mijado de rir também...), cortaram e voltaram ao Berto Filho...
Com a cara mais lavada, sem ter o que falar, ele mandou:
_"É... Boa noite..."
Acredito que todo o estúdio estava às gargalhadas.
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