
Saí hoje pela manhã, mesmo sem avisar previamente ao meu chefe, antes de meu horário.
E tudo porque previa que poderia ficar no engarrafamento da Ponte. Queria ganhar um pouco de tempo em relação a quarta e quinta-feira, que já passei com fluxo lento.
Carnaval. E esse povo fica louco.
Loucos de pedra, posso dizer.
Eu repetia para mim, como se quisesse que alguém me ouvisse dentro de meu carro, "Que prazer há nisso?".
Gente de todas as raças e níveis, destacados pelos carros, bagagem e tudo mais que pode identificar nesses casos. Placas diversas, da Baixada à Curitiba.
Para mim, que nunca encarei e nunca gostei desse êxodo a Região dos Lagos nessas épocas, isso é coisa de maluco.
Senão vejamos: levei 90 minutos para cobrir um trecho que cubro em dias normais em 12 ou 15 minutos. Se contar que esse trecho tem mais ou menos 15 Km e que a coisa já ia longe aquela hora (05:30h), eu creio que essa gente só deve chegar a seu destino lá por volta das 14:00h, por aí.
E isso lá vale à pena? Gastar dinheiro, tempo, (muito tempo entre ir e vir) e dizer que é para descansar? Sem contar o stress do anda-para por kilômetros a esmo, ainda tem que encarar casas cheias, falta de água, de espaço, filas para tudo, praias cheias... "Meu DEUS!!!!!!".
Posso e devo estar muito errado há muito tempo, mas ando no inverso desse povo.
Não é de agora que já estou, como dizem aqui em casa, esclerozadinho, não.
Mas, em meu entender, não se pode chamar isso de diversão, minha gente. Isso é sacrifício.
Na TV, em entrevistas, os carinhas ainda são capazes de dizer que "vale à pena"...
E cadê a crise? o desemprego? as dívidas?
Carros velhos, lotados, crianças, bagagens de todo estilo e para todo gosto... não sei nem mesmo se chegam. É uma aventura, meu senhor, minha senhora!
A única coisa que aprecio é a coragem desses caras.
Vão e voltam sem se incomodar (e/ou serem incomodados) com IPVA, política, multas, dinheiro, custos, documentos e os cambaus à quatro.
E se chover?????
O tempo? Ah, é mero coadjuvante, minha senhora.
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