O blog, desde sua criação, sempre lembrou esse dia...
Ser... Somente ser o que se é. A vida... Ah, a vida! Se soubéssemos o que ela é, o que nos reserva. "Um ser apenas", foi meu título em outra hospedagem. O mundo gira e a vida acompanha esse girar. Hoje somos e estamos onde amanhã poderemos voltar... (Dez, 25 - 2006)
O Encontro Das Estrelas
A lenda milenar onde Altair e Vega se encontram uma vez por ano
Sem Nação
segunda-feira, outubro 07, 2024
domingo, setembro 15, 2024
Preciso De Mim
Estou a caminho das 1000 postagens... Chegando.
E penso que pairaram dúvidas quando me atentei para o número se chegaria. Estou perto agora e, mesmo assim, sem saber se chego aos 1000 ou já em dúvida por parar o Ser ali.
O mundo passa por mudanças climáticas que, agora, parece preocupar os mais descrentes de algum tempo atrás ao verem chegar até eles fatos, e até mesmo consequências, como a onda de calor que assola todo um continente que queima literalmente - acabei de ler - 60% de seu território com previsão aumento de temperatura em dias próximos.
A notícia de hoje é a Chuva Negra.
Não espero boas notícias para os próximos futuros dias, meses e anos. Sou pessimista por verdades que enxerguei anos passados, pelos meus temores e por uma sensação estranha que venho sentindo faz tempo.
Claro que depressivo, buscando isolamento, tentando sonhar com alguma coisa que pudesse me esconder dos maus tempos e suas consequências drásticas mas, infelizmente, meus sonhos não se realizam.
Ficou uma coisa em minha cabeça que oro bastante pedindo pelo meu perdão e por coragem todos os dias, a todos os santos, novena por novena, oração por oração: o simples fato de um final de tudo que me apavora, me torna tenso e sem esperança todo dia.
Nessas horas, minhas lembranças me fazem voltar a um tempo de "glórias", vivendo um auge, vivendo paixões. Não havia ameaças que eu temesse. O mundo era maravilhoso até mesmo embaixo de tempestades, tragédias e tudo mais. O que é a tal da paixão! Como ela nos trata, maltrata e modifica!
Eu fiz coisas que considero inimagináveis... Um dia eu não liguei para o mundo, desligava a tomada da vida e, nas nuvens, eu era feliz. Era forte, destemido e homem.
Mas estamos em outros tempos. Tempo de agradecer pelos dias que se foram. Eu vivi e não posso mais temer nada a partir desse pensamento. Deus foi comigo bondoso, amigo, e sempre esteve a meu lado.
Eu tive muitas coisas que nem posso contar. Eu, ingrato, fui feliz e insaciável em minhas faltas e Ele sempre me acolheu de volta. Aqui estou, pois não, entre tantos livramentos um atentado a mim mesmo e um infarto que sobrevivo por Vossas graças, eu sei.
Deus é bom!
E Ele sabe bem que busco uma forma de coragem para escudo, sentindo falta daqueles motivos que me fizeram um dia ser diferente, Viver.
Tudo se foi. E tanto se perdeu que nem dá mais para contar.
Ainda assim, aquele "O futuro a Deus pertence", me faz crer hoje que "jogam tudo na conta Dele" quando se trata do que está por vir, do amanhã. O passado já foi futuro, um dia. E eu sempre futurista, preocupado com o amanhã desde sempre.
Os meus dias atuais refletem para mim que os meus orgulhos de vida nunca foram vitórias. Que nem sempre fui merecedor apesar de meu esforço. Nunca parei para ver meu lado sombrio. Nunca acreditei ser ruim, querer o mal... Mas fui.
Olhando para trás, não mais vejo valores naquilo que me tornava feliz. E sempre enxerguei primeiro as derrotas, as tormentas, as dores da perda e a humilhação.
Olhando para trás só me vejo sem valor algum, como reles Ser que seguiu pensando em felicidades. Nunca agradeci por tudo isso. São 67 anos e contando minutos, dia após dia, vivendo da Graça e com Ele para pedir PAZ.
Eu troquei tudo pela liberdade e prazeres da vida. Depois, com tanto o que pagar pelos feitos, busquei a Paz... E ainda assim, coração da gente não apaga as tais paixões.💔
Enfim, eu tinha tanto a escrever, mas quando sento aqui misturo tudo e não consigo lembrar do que queria, então, escrevo assim o que me passa pela cabeça. Ou coração.
domingo, setembro 08, 2024
Baby Boomer. Eu Sou, Mesmo Que No Fim
Geração Baby Boomer (1945 – 1964)
quinta-feira, setembro 05, 2024
Snoopy & Eu
O que fazer quando o dia passou, você nada fez e não há mais o que ver na TV às 23 horas?
Eu tenho a ideia de tentar explicar o que acontece comigo. O que penso de mim e minha vida.
Os amigos estão por aí. Já não são mais os mesmos porque a vida segue, os caminhos se encurtam e não mais se cruzam.A família, que resume a primos, que nada mais têm um com outros, apesar de estarem perto, numa cidade pequena, os laços parecem não serem mais objetos de união. Então, eu que vivo mais longe, o que tenho?
Disseram, eu soube, que não me conheciam, uma vez indagados por lá... Triste, viu!
Meus irmãos nunca foram próximos. Sempre mandaram em mim e nunca aceitaram a minha condição diferente em dez anos que me beneficiaram, supostamente.
O mais velho está distante 800 km como sempre gostou de estar, mas agora tem sua saúde debilitada e causa em mim só preocupação. O do meio, vive aqui perto, mas não quebre um só minuto de sua rotina que arranjas um problema. Ele, por sua vez, não acredita na doença do mais velho. Engana mesmo o tal Alzheimer.
Meus filhos vivem a sua vida, a sua maneira e, de sirvo porque me recolhi e gosto de paz. Se não concordo, estou errado. Mas se precisam batem aqui... Filhos serão sempre assim, não?
Me sinto sozinho e faz muito tempo.
Temo o futuro incerto e nada mais sonho para mim. Afinal, sem amores, sem paixão, não há o que viver no sentido de aproveitar o que se tem de bom. E ainda a saúde que não me ajuda mais.
Mas esse é um caso de abandono tipo "estava escrito". Daqueles que a gente ouve sempre que tem alguém a seu lado muito mais jovem, bonita ou com impedimentos, por exemplo, casada.
Sou pouco do que restou.
Não me orgulho de nada mais.
Convivo solene com a depressão e temores que nem sei explicar ou esperar. A ansiedade me toma conta num cotidiano que, quando insistem em modificar, me tornam raivoso, rancoroso e violento por dentro. Boto toda minha angústia junta e vou remoendo com os problemas a minha volta. Aparecem as saudades misturadas em sonhos de sorte que só ela poderia modificar ou aliviar, me tirando de onde não mais tenho sossego. O sossego que acostumei a sentir na solidão.
E estou escrevendo. Já são quase 1000 postagens do Ser.
Acho que, se conseguir chegar lá, vou decidir ainda continuar ou parar com ele.
Tenho alguns poucos leitores (será?) que não me dão o prazer de um só comentário desde 2013. Foi a madrinha do blog quando ainda podia... São tantos anos! Como estará? E sua filha? A pandemia, a política, sua faculdade, aquelas amigas.
Até bem pouco tempo eu tinha a Júlia no MeWe... Acho que quase ninguém sabe desse APP.
Ela saiu mais uma vez e, dessa vez, sem avisar. Aí eu saí também.Que falta me faz! Mesmo não tendo post's eu sabia que ela estava lá. Minha única amiga. Minha admiração e conforto, mesmo tendo a sua vida despedaçada ela me confortava com palavras, puxava minhas orelhas. Júlia Gabrielle. A Jú.
Depressivo estou e sinto.
Mas não adianta gritar para o mundo o que se cria dentro de mim.
Rezo e peço por um fim sem sofrer, se assim me for abençoado. Que meus dias nessa vida tortuosa tenham valido alguma coisa para alguém ou para mim. Que meus pecados sejam absolvidos.
Enfim, o que pedir se tenho muito agradecer por ter chegado aqui e vivido?
Ele sempre esteve a meu lado. Será que na hora que me desprender o espírito dessa matéria eu vou ver?
O que ficará em minha retina? Minha última visão.
Na série Shogun, época dos samurais no Japão, a ênfase da morte sobre a vida é uma coisa simples que se troca por um motivo de honra ou mesmo por uma simples ordem.
O estrangeiro naquele meio fica perplexo como "a vida é criada e tirada" sem a menor hesitação.
Os tempos são outros. O mundo muda de uma forma assustadora e ameaça a vida no planeta. Tempos nunca pensados antes que viriam chegar. Mesmo assim, a vida continua. O homem segue até que seja a sua vez... Ela é certa, a morte. Então seguimos e ficamos como se anestesiados diante do mundo.
Destino, futuro e razão. Eram sonhos antes...
terça-feira, setembro 03, 2024
Efeito De Causas
Dei início a uma limpeza de memórias após meu último post, onde começo a sentir a verdade ser mais forte que as esperanças de um dia qualquer em meus sonhos.
Sim. Principalmente aquelas que mantinham vivas as minhas lembranças de ser feliz, de mim mesmo, de vida. Minhas imagens, meus momentos onde me enxergava homem, feliz e ainda forte.
Quanta coisa guardada em fotos e vídeos!
Quantas lembranças e surpresas... Era preciso apagar tudo mesmo. Afinal, não vejo um futuro tão longo para minha existência e, quem sabe, alguém acessar não possa ser de boa para mim, meu legado.
Então... A ninguém interessaria mesmo esses guardados senão a mim.
Achei que essa é a hora para não mais sentir saudades e recorrer a quem fui um dia. Assim como a minha vida, essas memórias vão se apagar aos poucos, ao longo desse tempo, ou rapidamente. Só não devem serem vistas.
É isso.
Passou mais um dia em meu minúsculo mundo de reclusão. Não tenho muito aqui hoje para escrever.
A rotina foi igual. As horas se foram como sempre e, com as velhas novas dores pelo corpo de assistir TV, "O Mundo Visto de Cima" quando nada mais interessa em vários outros canais, procuro a cama, o Kwai ou mesmo uma série até ouvir a oração da noite e tentar buscar o sono. Ele me desliga do mundo que vai em minha mente junto ao travesseiro.
Por diversas vezes, ao despertar e saber que estou aqui, resmungo e tomo coragem pela minha inutilidade em muitos dias. Anos.
Por diversas vezes peço perdão a Deus e, automaticamente sigo até me deitar outra vez e esperar.
Normalmente durmo pouco entre duas e oito da manhã, apesar do Rivotril.
Me falta tanto em coragem... Motivos de seguir, lutar. Amores que um dia me fizeram fortes e cheios de esperanças em sonhos. Eu vivi.
É... Agora preciso de perdão.
O Senhor é Bom!!!
quinta-feira, agosto 29, 2024
Equação Realista Para Meu Coração
Existe a saudade.
Aquela que não deixa você esquecer de coração, em lembranças que não se apagam.
Elas são as marcas que me trazem até aqui, até os dias que vivo. Uma esperança? Não mais...
quarta-feira, agosto 28, 2024
Minha Linda Prima... Única Em Ser
E bateu uma saudade tão grande...
Então, ao lembrar de uma prima por parte de mãe, eu voltei no tempo e o coração se encarregou de me dizer "quanto carinho!". A gente começa a voltar as memórias lá bem do fundo, de quando eu era bem pequeno e tinha dividido com meus primos de minha faixa de idade aquele imenso carinho, um sorriso e muita alegria por estarmos juntos. Era sem igual, agora vejo isso na simplicidade verdadeira de uma moça sempre linda, no seu jeito de ser e, por ser criada na capital, Rio de Janeiro.
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Gávea anos 60 |
Edélis, Elza e Elma eram filhos de minha tia e madrinha Judite, irmã mais velha de minha mãe e bem diferente dela. Minha madrinha estava sempre de cara fechada, era séria demais e vivia ocupada, preocupada com as coisas a sua volta. Pavio curto demais.
As vezes, por ser ainda pequeno e pouco entender, eu acreditava que era porque ela era pobre ( ou se sentia assim) por morar num barraco do que chamavam favela, lá na Gávea, ponto final do troley bus que saia da Cinelândia.
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Onde eles moravam eram melhores as condições por se tratar de um bairro nobre a época. |
Meu avô, um certo dia, me levou até a casa de minha madrinha.
Depois de um ônibus que levava mais de uma hora para fazer o trajeto até Niterói, as Barcas que fazia a travessia da baía de Guanabara, caminhar da Praça XV até o ponto do troley e ver as coisas diferentes do Centro da cidade grande, eu fiquei extremamente assustado com as faíscas e o barulho que os troleys faziam ao cruzar a rede elétrica que os faziam movimentar. Pareciam monstros! Grandes e soltando faíscas ruas afora, numa longa viagem até a Gávea.
Minhas primas eram bonitas meninas e regulavam idade com meus irmãos mais velhos que eu dez anos.
Elminha, era doce e pouco vaidosa, além de não sonhar muito e ter as realidades da mãe mais afloradas. Isso sem deixar de sorrir e brincar, simpatia e seriedade juntas.
Elzinha era mais dada a vida, aos sorrisos, ao agora, a vaidade e vontade de viver. Vivia querendo sair, fazer alguma coisa diferente, se divertir. Era vida, alegria. Tinha muito de meu padrinho Cirilo que não esperava nada da vida, nem se preocupava com nada ou com o tempo, vivia.
Eu tenho lembrança de uma foto que foi tirada na esquina da Avenida Amaral Peixoto, em frente as estação das barcas, tendo como fundo uma parede de tijolos de vidro, onde aparecem meu irmão Sidy e minha prima Elzinha, jovens, numa das vezes que vieram nos visitar e foram ao cinema em Niterói.
Mas o motivo que eu escrevo é a grata lembrança de ter alguém na família como Elzinha. Era de se emocionar ao reencontrar com a gente, estar com os seus parentes, no meio de nós.
Ela foi única! Nada igual aquela felicidade que nunca mudou, sincera saudade e alegria por estamos juntos.
Quando eu conheci, meu padrinho já era um homem com problemas de saúde e minha madrinha fumante e sempre zangada.
Meu primo Edélis quase não se via, pois trabalhava dia e noite em dois empregos. Era aquele carioca raiz, de trabalho e pouco lazer, barzinho conhecido perto de casa, cigarro e cerveja, cantando sambas e outras coisas da época. Assim, uma vez única, ele me levou com ele, quando eu já era adolescente e fui visitar minha madrinha. Meu padrinho foi embora e deixou saudades.
Edélis foi embora muito cedo e deixou um vazio grande para minha madrinha e uma filha linda, cópia fiel da Elzinha e afilhada dela, além da família numerosa que havia assumido.
Minha madrinha não demorou. Todos se foram com problemas cardíacos. Hereditariedade que levou minha prima Elza a nos deixar anos depois de muitos sustos e sofrimento. Linda e feliz, ela não poderia engravidar. Casou-se com um moço bom, que tinha meu nome. Raridade e coincidência.
Afastados, todos nós seguimos a vida e só ficávamos sabedores de alguma coisa tempos depois.
Elminha casou com bom moço, teve duas filhas e uma delas foi o elo de notícias via internet até que sumiu dos contatos que tinham.
Então, ficamos sabendo que todos haviam partido. Minhas primas e seus maridos.
O que restou, salvo engano pois nunca mais se teve alguma notícia, foram os filhos de meu primo e de minha prima Elminha.
De toda família de minha mãe, somos os três filhos e três primos de meu falecido tio, irmão mais novo de minha mãe que faleceu novo também. Apesar de viverem no Rio, como os outros viveram, nada mais sabem da família de minha tia Judite ou do que restou.
O que tenho é só uma foto de minha prima Elzinha guardada. Foi de meu casamento.
É triste lembrar de um carinho de pessoa, de algo único em toda uma família e ter essa história de vida para contar... 😔
quinta-feira, agosto 22, 2024
Essas Palavras
Em minha rotina de anos eu me vou rendendo ao tempo.
A vida passa rápido. Muito mais de meu ponto de vista que é de recolhimento, solidão em busca de paz.
Quando me vejo, corpo deteriorando pelo tempo - que é natural - mas sonhos que se findam em fundamentos da vida, de um passado recente que insiste em me esquecer e muito me deixa triste, enxergo também que a vida passou, está passando e pouco resta, na realidade desse mundo.
Em meus dias, tomo um tempo em orações com o padre Alex Nogueira, desde a pandemia apresentado pela Dra Mara, minha amiga de longas datas e bastante "peso" em sua vida. A Oração da Manhã, as novenas, quaresmas e os santos do dia... O Boa Noite, Meu Jesus antes de desligar o tablet às 2 da manhã, já na minha cama.
Sonho pouco. Dificilmente lembro de um sonho que sempre me é confuso em lugares e acontecimentos.
As vezes lembro somente de uma determinada pessoa, que não vejo mas sei que está ali, fazendo parte daquele pequeno momento. Sem lição, sem mostrar nada, sem me falar... Só a presença, que distingo mas não vejo até.
Esses dias me chegou a cabeça a minha mãe e seu martírio, grande e doloroso até partir dessa vida. E voltei a sentir por ela, porque tanta dor e sofrer não cabia aquela mulher. Ainda sofro e me apavora as situações de fim de vida em hospitais por aí. Já ouviram falar que "deveríamos morrer feito passarinho"? Sempre entendi que o passarinho apaga de repente e fim.
Eu fico sozinho muito tempo em meus dias. Acostumei com a solidão.
As vezes lembro meus amores e, ao me saber tão esquecido, me indagando o que sobrou de mim, penso em poucos dias que faltam e em meus desejos de vida, ora poucos e pelo cuidar dos meus.
Sem outra esperança, sonho com um prêmio de loteria que faria ajudar tantos quanto possível e, logicamente, aqueles que aceitarem. Sem rancor. Esse é meu direcionamento de viver. Minha esperança em dias melhores. Claro que peço perdão ao Senhor pelo materialismo, falta de fé e ingratidão mas, seria a forma de não mais ver os problemas que não consigo resolver. Ou isso ou a morte que é certa.
Por vezes acordo e então peço perdão a Deus... Tudo de novo. Realidades e rotinas. Os mesmos medos e esperanças, a mesma coisa, movimentos, tarefas e tudo igual até rezar e tentar novamente dormir.
Sair dessa realidade é tão bom as vezes...
Escrevo agora e nem sei porque.
É hora de seguir. Banho, jantar, TV e esperar as horas para levantar um corpo dolorido da sala e deitar em minha cama, como todos os dias. Esperanças de poder dormir, acordar e obter o perdão de Deus. ELE sabe que preciso dessa sua bênção porque peco em pensamentos e nessas palavras que agora escrevo.
terça-feira, agosto 20, 2024
Só Constando
Então estou mais uma vez aqui.
Cheguei a fazer dois rascunhos nesses últimos dias mas não completei o que queria escrever e deixei passar.
Então, queria falar de meu Fluminense, num jogo épico, de uma noite mágica, de uma torcida sofrida pelos últimos resultados e pela sequência horrorosa: Fluminense 1 x 0 Palmeiras.
O Maracanã viveu uma noite de festa que só a torcida tricolor sabe fazer. Foi perfeito!
Eu quis postar o vídeo da FluTV com os bastidores onde as palavras de Felipe Mello foram cruciais para dar tudo certo como deu. Ele marcou a postagem que não fiz. Esse cara, não tem mais que jogar, só estar no grupo. Ele ganhou minha admiração e respeito. Fera!
A outra coisa que andou mexendo muito com minhas ideias foi o acidente com o ATR VoePass... Muito triste!
No mesmo instante que passava na TV um jogo da seleção feminina (cabaço) nas Olimpíadas as TVs estavam ao vivo cobrindo a sem adjetivos tragédia inexplicável.
Tantas coisas envolvidas. Tantas culpas, conjecturas, falação.
Sessenta e dois seres humanos que desapareceram em segundos deixando legados, história, planos, desafios e vida... Espera-se as "caixas pretas" dizerem alguma coisa. Mas nada vai mudar. Eles, suas vidas, seus planos, histórias foram-se nesse destino. Um minuto e pronto!
Já vi médico especialista afirmar que naquele minuto muitos já estavam desfalecidos e, por consequência, nada sentiram ou viram. Talvez, quem sabe, na bondade de Deus, este seria um alento.
E perdemos o Silvio Santos neste fim de semana.
Por sua história que agora toma conta das mídias, o grande homem que foi desfila gloriosamente em elogios e atos sempre de bom exemplo.
Pelo seu final de vida, suas escolhas, marcaram um país inteiro que conheceu o homem simples dos domingos da família brasileira que mudou muitas coisas, vidas, legados.
Ele soube transformar com seu suor, uma vida pacata em sonhos nunca sonhados, sem deixar de ser simples e bondoso.
Não vou falar de mim.
Não ando bem comigo mesmo. Por isso não escrevi esse tempo, esses assuntos e mais.
Sinto saudades.
Tenho sonhado e minha realidade cada vez mais me abraça, o que não é bom.
Seguimos em frente.
Não se fala mais do RS. Faz frio um ou dois dias e volta a fazer calor... Olhando o céu, no horizonte, pressinto que as coisas pro futuro que virá breve não agrada.
Temos que estar preparados - o que é muito difícil - para assombros da natureza. Assim penso e rogo a Deus que cuide de nós!
Amém!!!
terça-feira, julho 16, 2024
Freud
Esse foi um Boa Noite especial de minha amiga Dra Mara.
Não conversei com ela sobre isso mas, creio, coração simples, de um ser que tanto pensa em seus dias comuns e solitário, seu pai devia ser um último elo de vida, de quem cuidava e não o queria perder.
A gente vai vivendo e não se dá conta de tantas coisas... E lá se vão. Levam um pedaço de vida que nos faz tanta falta. Ficam as lembranças. Mas até elas as vezes são tormentos.
Como Freud disse, "Esse é um processo".
"Lembrar sem sentir dor" é um processo dolorido, meu caro Sigmund!
sábado, julho 13, 2024
Pai & Mãe... Memória
Essa semana me acendeu a memória o meu pai.
Coincidência ou não, aquele APP que rememora suas datas em fotografias mostrou-me uma...
Ele gostava muito dessa foto. Dizia que era a sua foto preferida.
Mas, não por isso, as lembranças chegaram quando resolvi abrir uma latinha de embalagem, antiga, porém de uma marca atual, a qual não mais tenho certeza se foi ele que me deu.
É Sobre... Perdoar & Esquecer
"Perdoar" significa libertar-se de ressentimentos e mágoas em relação a uma ofensa ou erro cometido por outra pessoa, ou por si...

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A pergunta ao Google foi sobre existir eutanásia no Brasil... Não, a eutanásia não é permitida no Brasil: A eutanásia é considerada crime ...
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Então estou mais uma vez aqui. Cheguei a fazer dois rascunhos nesses últimos dias mas não completei o que queria escrever e deixei passar....